NOBRES:
A profundeza da democracia tem dimensões incomensuráveis quanto que o nosso
país trás uma cultura impar para desembarcar em ações desabonadoras da política
desde o seu descobrimento. Partindo do pretérito aos dias atuais à sociedade
acompanhou a evolução dos tempos, sentimos que o desenvolvimento ganhou pontos impresumíveis
de se imaginar. Ao contrário: a sistemática progressista que predomina o poder
político
do país estancou: Velhas “loucuras” são próprias do político, aqueles encastelados
no poder o maior segmento de mando da nação estão comprometidos por um corporativismo
natural que sempre deságua em ações corruptas. Ficando os nossos trilhos nas encostas
do antagonismo, mas forçosamente outros segmentos dessa sociedade racional
contribuem com a nação, estando à procura de aperfeiçoar os princípios
normativos constitucionais, se proclama uma nova reforma política ensejando um
novo estágio democrático. Por esta razão colocamos para sopesar os pontos
colimados entre as “inquietas” vertentes. Essa ação ensaia o resgate ético e
moral diante da sociedade da qual impera momentos de incertezas, em posto, de
normas aplicadas essencialmente questionáveis do nosso ordenamento jurídico. Por
outro lado, se coloca como ordem: - assentar as questões políticas de relevo
que formatariam o anseio de nossa sociedade, jamais, excluí-los desses
projetos. Pois bem, vêm aí as eleições municipais de 2012, que certamente, a expressão
de democracia ganha excelente destaque. Iríamos aperfeiçoar elementos de nossas
instituições, voltadas para o processo eleitoral em sentido universal. A retórica nos faz dizer que a cerne
democrático se estabelece um “governo do povo para o povo”. Entretanto no exercício
de muitos historiadores, coincide que democracia é uma suposta universal, em
que os Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração, tanto interna
como externa. - A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de
vários direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal
em eleições regulares. Esses são conceitos filosóficos e que na prática é bem
diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se
efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos
por movimentos e mobilizações. Outro instrumento poderosíssimo, que pode
auxiliar no fomento à participação e mobilização - é a imprensa-, por meio da “condução” da opinião pública. A
imprensa é elemento carregador da informação e tem maior referência junto à
sociedade, oferecendo provas incontestes nestes fins. Por todos os círculos, a
imprensa tem um papel fundamental em busca do poder de passar para sociedade os
conhecimentos provocados pela ciência da notícia, em conseqüência tem o poder
de mobilizar a sociedade principalmente levar à tona aquilo que muitos governos
gostariam esconder. Está evidente através dos meios de comunicação, exceção,
gerenicamente, nos médios e pequenos municípios brasileiros por parte dos
políticos que agenciam quase toda a grade de programas no sentido de mandar expressar
à formação crítica das massas. Ao mesmo tempo, também a reportagem pode colocar
em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado também pode ser nociva,
quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um
fato, distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou
governos em favor dos interesses de uma elite minoritária. Em uma campanha política,
a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no que
ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada um
carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e
negligenciada. É aí que reside a “amarração” democrática. Infelizmente, nem
sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar,
porque muitos políticos teimam em “manipular” e não “governar”. É por tudo isso
que a educação como muitos querem, não podem se limitar a oferecer escolas
técnicas e faculdades que estão sendo instituídas sem observar critérios comuns.
Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a
educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição
fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação,
refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes
contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A
cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer
escolhas sociais e políticas e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona
aos sujeitos autonomia e disposição. Dá perspectiva e intuição, robustece os vínculos
democráticos, enfraquecendo as ações mercantilistas ao mesmo tempo fortalecendo
a democracia.
Antônio Scarcela Jorge
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