quinta-feira, 15 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO POLÍTICA DESENRAIZADA - jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: A profundeza da democracia tem dimensões incomensuráveis quanto que o nosso país trás uma cultura impar para desembarcar em ações desabonadoras da política desde o seu descobrimento. Partindo do pretérito aos dias atuais à sociedade acompanhou a evolução dos tempos, sentimos que o desenvolvimento ganhou pontos impresumíveis de se imaginar. Ao contrário: a sistemática progressista que predomina o poder

político do país estancou: Velhas “loucuras” são próprias do político, aqueles encastelados no poder o maior segmento de mando da nação estão comprometidos por um corporativismo natural que sempre deságua em ações corruptas. Ficando os nossos trilhos nas encostas do antagonismo, mas forçosamente outros segmentos dessa sociedade racional contribuem com a nação, estando à procura de aperfeiçoar os princípios normativos constitucionais, se proclama uma nova reforma política ensejando um novo estágio democrático. Por esta razão colocamos para sopesar os pontos colimados entre as “inquietas” vertentes. Essa ação ensaia o resgate ético e moral diante da sociedade da qual impera momentos de incertezas, em posto, de normas aplicadas essencialmente questionáveis do nosso ordenamento jurídico. Por outro lado, se coloca como ordem: - assentar as questões políticas de relevo que formatariam o anseio de nossa sociedade, jamais, excluí-los desses projetos. Pois bem, vêm aí as eleições municipais de 2012, que certamente, a expressão de democracia ganha excelente destaque. Iríamos aperfeiçoar elementos de nossas instituições, voltadas para o processo eleitoral em sentido universal.   A retórica nos faz dizer que a cerne democrático se estabelece um “governo do povo para o povo”. Entretanto no exercício de muitos historiadores, coincide que democracia é uma suposta universal, em que os Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração, tanto interna como externa. - A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal em eleições regulares. Esses são conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro instrumento poderosíssimo, que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização - é a imprensa-, por meio da “condução” da opinião pública. A imprensa é elemento carregador da informação e tem maior referência junto à sociedade, oferecendo provas incontestes nestes fins. Por todos os círculos, a imprensa tem um papel fundamental em busca do poder de passar para sociedade os conhecimentos provocados pela ciência da notícia, em conseqüência tem o poder de mobilizar a sociedade principalmente levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Está evidente através dos meios de comunicação, exceção, gerenicamente, nos médios e pequenos municípios brasileiros por parte dos políticos que agenciam quase toda a grade de programas no sentido de mandar expressar à formação crítica das massas. Ao mesmo tempo, também a reportagem pode colocar em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado também pode ser nociva, quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato, distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária. Em uma campanha política, a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. É aí que reside a “amarração” democrática. Infelizmente, nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “manipular” e não “governar”. É por tudo isso que a educação como muitos querem, não podem se limitar a oferecer escolas técnicas e faculdades que estão sendo instituídas sem observar critérios comuns. Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e disposição. Dá perspectiva e intuição, robustece os vínculos democráticos, enfraquecendo as ações mercantilistas ao mesmo tempo fortalecendo a democracia.
                        Antônio Scarcela Jorge

Nenhum comentário:

Postar um comentário