NOBRES:
No Brasil é mais um dos reflexos da pouca seriedade da considerável parcela do
eleitorado quando vota em qualquer um. Esse desserviço também se insere em
candidatos semi- analfabetos que eleitos servem de chacota para população. Também
o eleitorado exerce o seu voto como forma de “asseveração” que é uma
incoerência no direito de cidadania. É contribuir para o indecoroso voto
obrigatório que essa irmandade de políticos de teima
em não limpar da nossa
Constituição (anacronismo existente no formato constitucional), no sentido de
preservar suas facilidades eleitorais. Justamente a decepção com a falta de
seriedade de nossos políticos, muitos adeptos dessa ideologia pouco produzem de
útil a instituição levando considerável parcela de eleitores a externar o seu
descontentamento, votando em candidatos bizarros em que hoje estão no pleno
exercício do mandato sem nada saberem. Esses não passam de produções
momentâneas que “sobrevivem” na ação parlamentar amparados por seus assessores,
quando não expressão o seu pensamento, transferindo suas funções eletivas, coincidindo
com os mesmos atos do eleitor analfabeto, estes, quando são “convidados”
(lembramos que o processo eleitoral o analfabeto é facultado o seu voto, é o
que mais aparece às urnas para votar). Os eleitos não expressam o seu pensamento,
até porque não os têm. Se essas demonstrações negativas da sociedade política que
não são de hoje, quem sabe, fossem levadas a sério pelos tribunais eleitorais e
partidos políticos. Mas o Brasil está cheio de atitudes quixotescas. Pois bem,
na contramão do esforço governamental e dos brasileiros que desejam erradicar o
analfabetismo do país, bem como ver este torrão verde e amarelo conduzido por
cidadãos alfabetizados em todos os níveis escolares, eis: que surge a voz de um
Senador propondo a eleição de analfabetos; - vejam isso! - esse parlamentar é do PR (estranha coincidência!) - Com algumas
exceções, o Parlamento está repleto de políticos de idéias estapafúrdias os
quais só sabem gastar o dinheiro do contribuinte para mal representar a
população e, ou o seu Estado de origem. O fato de o Brasil ter 15 milhões de
analfabetos não justifica a sua representação específica no Congresso. Por esta
razão é que os alguns senadores querem é, fazer média eleitoral, com essa grande
fatia de analfabetos; infelizmente. Enquanto se defende a educação para todos, depois prover uma educação de qualidade, no sentido que o país cresça culturalmente
em prol do seu desenvolvimento o parlamentar vai retroceder para permitir que
pessoas analfabetas exerçam mandatos políticos. Não basta só ter caráter
sentimento e coração para exercer um mandato é preciso também que as nossas
instituições públicas sejam ocupadas por pessoas competentes e de boa formação
cultural. Ora não é inadmissível que um representante político não tenha
cultura suficiente para saber ler e entender as leis que serão submetidas ao
Parlamento. É bem na verdade que a Constituição do Brasil não deveria permitir
que um membro do Parlamento Nacional não tivesse o mínimo grau de saber. Para
sermos objetivos estamos vislumbrando uma oportunidade impar no momento em que
a história política nos propicia: – a reforma política – que certamente viria para
estabelecer correções nos preceitos constitucionais, certamente seria no
sentido de adotar uma nova sistemática que ofereceria ao país uma forma dinâmica
por demais objetiva em sua essência política.
Antônio Scarcela Jorge
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