quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO




O deputado Heitor Férrer (PDT) diz que sistema para operar consignados no Ceará é "imoral"
O deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou um sistema milionário que seria esquematizado pelo governo do Estado para beneficiar o genro do secretário Chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho. Segundo Férrer, o 

governador Cid Gomes (PSB), por meio de decreto,”amarrou o servidor” que optou por fazer empréstimos consignados.
“Só quem pode levar o servidor para uma agencia bancária para que possa fazer o empréstimo é uma tal de Promus. Ela ganha de toda transação 19% do valor do empréstimo. Quanto mais endividado fica o servidor do estado, melhor para esses agentes da Promus, que levam um quinhão de 19%. O genro de Arialdo Pinho é o proprietário da Promus. Quanto mais endividado fica o servidor, melhor para o genro do Arialdo Pinho”, disse.
A matéria já repercutiu nacionalmente. Veja o que diz a folha.com:
Uma empresa que pertence ao genro do chefe da Casa Civil do governador Cid Gomes (PSB), Arialdo Pinho, opera há dois anos os empréstimos consignados para os servidores do Ceará.
O favorecimento foi denunciado nesta quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa do Estado pelo deputado Heitor Férrer (PDT), que também protocolou representações no Ministério Público estadual e federal, no escritório local do Banco Central e no TCE (Tribunal de Contas do Estado), para que sejam investigados indícios de improbidade administrativa e crime contra o sistema financeiro nacional.
Arialdo Pinho (esq), chefe da Casa Civil, cujo genro (foto à dir.) opera consignado
Luis Antonio Ribeiro Valadares de Sousa, conhecido como “Zé do Gás”, é sócio da Promus Promotora de Crédito e Cobranças Extrajudiciais Ltda., empresa que detém a exclusividade da operação de créditos consignados.
Valadares é dono de 99% do capital social da empresa CCI Consultoria em Convergência da Informação, acionista majoritária da Promus, segundo certidão da Junta Comercial do Ceará.
Em 2009, foi feita uma licitação que contratou a ABC (Administradora Brasileira de Cartões S.A.). Uma cláusula do edital permitia à vencedora indicar uma empresa promotora para intermediar com exclusividade as transações entre servidores e os bancos CEF e Bradesco.
A ABC indicou a Promus, que é, hoje, a única corretora credenciada pela Caixa Econômica Federal e pelo Bradesco para operar o sistema de crédito consignado junto aos servidores públicos estaduais, por meio do Cartão Único, administrado por ela.
De acordo com as representações, a empresa atua como “intermediária única” das operações de crédito, como “sublocatária” da ABC.
O contrato do governo com a ABC foi assinado no dia 20 de maio de 2009. Um dia depois, o governo baixou um decreto ampliando a margem de endividamento para até 40% do valor do rendimento líquido do funcionário.
Com 150 mil servidores ativos e inativos e uma folha de pagamento de R$ 307 milhões por mês, a estimativa é que o crédito consignado movimente R$40 milhões ao mês. A Promus recebe comissão de 19% sobre as operações.
Antes de 2007, o sistema de consignados era operado de forma descentralizada através de associações e sindicatos. Foi no governo de Cid Gomes que o processo passou a ser centralizada numa única empresa.
Arialdo Pinho é o homem forte do governo Cid, e tem relação antiga de amizade com a família Ferreira Gomes. Quando Ciro Gomes deixou o Ministério da Fazenda, em 1994, foi trabalhar como diretor de marketing do Beach Park, do qual Pinho era dono. Cid Gomes é padrinho de casamento de uma das filhas do secretário, que coordenou suas duas campanhas para o governo.
Fonte: Folha.com
Resposta
A produção do Jangadeiro Online tentou falar com o secretário Chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho, mas até o momento não obteve resposta.
Já a empresa ABC, que gerencia o Cartão Único, negou, por meio de nota, todas as irregularidades. Acompanhe a íntegra da nota abaixo.
O Cartão Único nega qualquer denúncia de favorecimento na operação de crédito consignado para os servidores público do Estado do Ceará. A empresa foi vencedora de licitação pública para administração, por meio de Sistema de Informática, das operações envolvendo consignado do Governo do Estado, e esclarece que não há exclusividade de empresas para promover a oferta de produtos/serviços dos bancos credenciados pelo Governo: Caixa Econômica Federal e Bradesco. Atualmente, 15 empresas prestam serviços de Correspondentes através do Sistema
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-DA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO-
22/09/2011 | 00:00

Anac garante
empresa no negócio
de aeroportos

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil trabalha para fazer da Empresa Brasileira de Projetos vencedora da disputa para elaborar os editais de licitação na privatização da gestão de aeroportos. A EBP pertence a oito bancos associados ao BNDES. O diretor-geral da Anac, Marcelo Guaranys, emplacou na Superintendência de Regulação Econômica a amiga Danielle Creme, para cuidar de tudo. A dupla foi subordinada no Ministério da Fazenda ao chefe da EBP, Elcio Tokeshi.

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22/09/2011 | 00:00

Vai que é sua

A EBP deve vencer licitação para elaboração dos editais de concessão de aeroportos, e para começo de conversa deve faturar R$ 16 milhões.

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22/09/2011 | 00:00

Extrato aéreo

Os sócios do BNDES são Banco do Brasil, Banco Espírito Santo, Banco Votorantim, Bradesco, Citibank, Itaú, Santander e Unibanco.

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22/09/2011 | 00:00

Sem continência

A entrada de Danielle, na terça (20), não foi bem recebida por militares. Guaranys tem dito que a preferência pela EBP vem da Casa Civil.

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22/09/2011 | 00:00

Presentão

O governo tira os aeroportos da Infraero e põe dinheiro do BNDES nas reformas, dando a concessão de presente aos banqueiros amigos.

EM RIO DE PIRANHA, JACARÉ NADA DE COSTAS

Por Carlos Chagas
O ex-presidente Lula exortou os políticos acusados de atos de corrupção a se  apresentarem de  casco duro. Presume-se que tenha falado para políticos injustamente acusados, não propriamente para Antônio Paloci, Alfredo Nascimento, Pedro Novaes e Wagnar Rossi, para começar. Foi infeliz a  lição do primeiro-companheiro, ministrada em Salvador, Bahia.  Porque casco duro não evita perfurações, ainda que possa protelá-las. Precisamente como aconteceu com os referidos e indigitados ex-ministros. Eles deveriam ter presente a lição do saudoso senador Vitorino Freire, mestre em imagens populares, para quem “em rio de piranha, jacaré nada de costas”.
                                                        
Quase sempre  os políticos corruptos, como, também, os corruptos sem ser  políticos,  conseguem escapar das  malhas da lei.  Não vão parar na cadeia.  Mas ficam com o couro marcado, por mais duro que seja. Podem poupar a barriga mole, nadando de costas, e por isso custam a chegar à outra margem.  Fica fácil identificá-los, ainda que não puni-los.
                                                        
O que não dá para entender é o Lula sair em sua defesa. Parece estar defendendo seus dois mandatos, quando muita gente meteu a mão. À exceção de Pedro Novais, os demais catapultados pela opinião pública, mais do que pela presidente Dilma, serviram ao governo Lula. As irregularidades de que são acusados começaram bem antes. Resistiram por conta do casco duro, ainda que no  fim tivessem suas entranhas abertas.  Não haverá que  comparar a imprensa responsável pelas denúncias a um bando de piranhas, segundo a imagem do ex-senador pelo Maranhão. Melhor seria admitir que os meios de comunicação cumprem o seu dever.

-DO BLOG DO NOBLAT-

Enviado por Ricardo Noblat -
22.9.2011
| 6h37m
Política

Combate à corrupção não é prioridade, diz associação da PF

Carolina Sarres, Folha.com
O combate à corrupção não é prioridade para o governo, afirmam delegados da Polícia Federal.
Segundo eles, órgãos de fiscalização pública --como a própria polícia, o TCU (Tribunal de Contas da União) e a CGU (Controladoria-Geral da União)-- sabem onde há desvios de verba, mas não os evitam porque a questão seria tratada de forma "secundária" pela atual gestão.
De acordo com levantamento feito pela ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), o combate à corrupção não é contemplado pelo PPA (Plano Plurianual) 2012-2015, divulgado em 31 de agosto.
Dos 11 desafios e 65 pontos prioritários do plano, o tema é citado apenas três vezes --segundo a associação.
"Não há investimento para estancar a perda do dinheiro público. Isso vai evitar que as metas do governo sejam cumpridas. Podem até poupar, mas, se há vazamento, o dinheiro vai embora. Também não adianta tirar ministro se a máquina está comprometida. Vai-se perder o dinheiro ou na má gestão ou na corrupção. Desenvolvimento sustentável e justiça social é impossível com desvio de dinheiro público e fraude", disse o diretor de comunicação da ADPF, Carlos Leôncio.
Os delegados da Polícia Federal estimam que, anualmente, entre R$ 50 e R$ 84 bilhões seja perdido em desvio de verba --o que corresponde a 1,4% a 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Com o anúncio da ampliação de programas sociais --como o Minha Casa, Minha Vida e o Brasil sem Miséria-- e a proximidade de grandes eventos --como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016--, a Polícia Federal estima que o desvio de verba pública deverá aumentar.
"Megaeventos são megaoportunidades para o desvio público, pois há aumento considerável do aporte financeiro. Com uma aparelho de fiscalização debilitado, há vazamento", declarou Leôncio.

Enviado por Ricardo Noblat -
22.9.2011
| 6h26m
Política

Ministro do Turismo cobra devolução de R$ 80 milhões

O Globo
Força-tarefa do Ministério do Turismo cobra a devolução aos cofres públicos de R$ 80 milhões referentes a quase 500 convênios irregulares firmados pela pasta entre 2003 e 2009.
De acordo com o site Congresso em Foco , a maior parte do dinheiro (R$ 52 milhões) é cobrada de organizações não governamentais, sindicatos e associações de classe, referente a 300 convênios com a Pasta. Outros R$ 20 milhões recaem sobre 145 prefeituras. Mais de R$ 5 milhões são reivindicados de órgãos estaduais.
Essas instituições estão proibidas de receber novos recursos do ministério enquanto não regularizarem a situação. Os convênios foram fechados na gestão dos ministros Walfrido dos Mares Guia (PTB), Marta Suplicy (PT) e Luiz Barretto, também indicado pelo PT.
A verba foi repassada para a realização de eventos populares, como festas juninas, carnaval, micaretas, feiras agropecuárias, rodeios, shows de música, competições esportivas, congressos e cursos de treinamento com o objetivo de promover o turismo. Os valores cobrados variam de R$ 196,84, cobrados de um instituto de Brasília que organizou a terceira edição de um rodeio gospel, a R$ 2,5 milhões reivindicados de uma ONG que organizou uma feira nordestina em São Paulo, em 2007.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O corrupto PT, o fisiológico PMDB e o financiamento público de campanha.

O que você acha de pagar com o dinheiro do seu imposto a propaganda deste petista cara de pau? Ele é um político profissional, relator da Reforma Política  e quer passar para o bolso do brasileiro a conta da sua campanha eleitoral. Será que, depois de eleito, ele vai doar os salários e as mordomias que recebe para construir uma creche, um hospital, uma escola? E some-se a isso o famoso caixa dois do PT, reconhecido pelo próprio Lula, que vem desde os tempos do Bancoop, das coletas de lixo em Santo André, do mensalão, das empreiteiras do PAC e das obras internacionais financiadas por bancos estatais. Aliás, não por acaso, Henrique Fontana também era o líder do governo na Câmara, em 2005, durante o Mensalão e fez parte da tropa de choque que abafou a roubalheira. É preciso ficar muito revoltado com isso. É preciso dizer não ao financiamento público de campanha, que só favorece os corruptos que, hoje, estão loteando o estado brasileiro.


Dilma fala na ONU e o dólar dispara.

Obviamente, uma coisa não tem nada a ver com a outra. O discurso de abertura da Assembléia da ONU, sempre feito por um presidente brasileiro, seja ele sociólogo, semianalfabeto ou simplesmente uma mulher, como Dilma, não tem a mínima importância, a não ser para que o Brasil reafirme algumas bobagens para o mundo, em especial o seu antiamericanismo patológico, como diria Rodrigo Constantino. Toda vez que há esse discurso na ONU, a sensação que fica é que o país ainda vai demorar para ser grande. Palestina, protecionismo, a impossível cadeira na ONU, apoio velado a regimes canalhas e calhordas. culpar os ricos pelos pobres, tudo isso soa como um imenso besteirol. Dilma falou na ONU e o dólar disparou aqui dentro. O único resuiltado prático do discurso é que as comprinhas da Dilma no cartão corporativo, bem como de toda a sua imensa comitiva, vão sair mais caras para o contribuinte brasileiro.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Para nova ministra do TCU, corrupção é mais barato.

Em sua primeira entrevista depois de eleita ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), a líder do PSB na Câmara, Ana Arraes (PE), disse, nesta quarta-feira, 21, que paralisar obras sai muito mais caro aos cofres públicos. "Quando não paralisa, não causa prejuízo financeiro, não causa prejuízo social. A paralisação às vezes sai mais cara", pontuou. A crítica já foi feita por Dilma, quando ministra-chefe da Casa Civil. Na época, ela chegou a pedir cautela nas recomendações do TCU. As obras somente são paralisadas quando está havendo crime contra os cofres públicos. A nova ministra já mostra as unhas.
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Estênio Negreiros

Fortaleza,CE

"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)

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