terça-feira, 23 de agosto de 2011

SEM COMENTÁRIO


7 comentários:

  1. MUITO BEM GOVERNADOR MAS O SALARIO DOS PARLAMENTARES NINGUEM COMENTA NÉ. NUM DA PRA AUMENTAR OS DOS PROFESSORES PQ NUM SOBRA DINHEIRO..HEHEHEHE Ô BRASIL

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  2. Caro Areton, você gosta de postar sempre algo negativo referente ao Governador Cid, porque quando ele, por exemplo, inaugura Escolas Profissionalizante, você não dá a mesma ênfase?

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  3. NÃO POSTO PORQUE É OBRIGAÇÃO DELE E JÁ TEM MUITA GENTE GANHANDO MUITO BEM PRA FAZER ISSO, TENS AKLGUMA DÚVIDA?

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  4. O governador só pode ter preconceito com a classe dos professores, talvez sofreu algum tipo de trauma na sua infância e agora quer descarregar sua raiva. Isso é hipocrisia demais. Ele precisa saber que um professor desempenha uma função bastante relevante para a sociedade, com suas atitudes está deixando muito claro, que para ele a educação é um caso a parte, sem valor social. Ser professor é ser um trabalhador, que como qualquer outro, quer ser reconhecido perante a sociedade. No todo, são formados para desempenhar um trabalho remunerado (quando reconhecido- remuneração digna). Lembro que para ser um professor do estado ele exigiu que os profissionais da educação passassem por várias fases, além da contagem de títulos. Tanta cobrança para tanta hipocrisia.

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  5. Gostamos de ensinar mas gostamos também de sermos reconhecidos. Será que o Governador aceitaria está no cargo que está, sendo mal remunerado? será?...
    Tudo na vida se resume em dinheiro e sexo: assaltam e matam por dinheiro; quantas mortes não há por ciumes e traições!!! Infelizmente , a vida só tem sentido se existir essas duas coisas, sem falar na Saúde, que deverá está em primeiro lugar, é claro!Queremos ganhar bem para vivermos bem, também...É um direito do cidadão.

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  6. GOSTEI DA RESPOSTA ARETON MUITO BEM.

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  7. O Novo Manifesto, por Lima Barreto

    Eu também sou candidato a deputado. Nada mais justo. Primeiro: eu não pretendo fazer coisa alguma pela Pátria, pela família, pela humanidade. Um deputado que quisesse fazer qualquer coisa dessas, ver-se-ia bambo, pois teria, certamente, os duzentos e tanto espíritos dos seus colegas contra ele.

    Contra as suas idéias levantar-se-iam duas centenas de pessoas do mais profundo bom senso. Assim, para poder fazer alguma coisa útil, não farei coisa alguma, a não ser receber o subsídio. Eis aí em que vai consistir o máximo da minha ação parlamentar, caso o preclaro eleitorado sufrague o meu nome nas urnas.

    Recebendo os três contos mensais, darei mais conforto à mulher e aos filhos, ficando mais generoso nas facadas aos amigos. Desde que minha mulher e os meus filhos passem melhor de cama, mesa e roupas, a humanidade ganha. Ganha, porque, sendo eles parcelas da humanidade, a sua situação melhorando, essa melhoria reflete sobre o todo de que fazem parte.

    Concordarão os nossos leitores e prováveis eleitores, que o meu propósito é lógico e as razões apontadas para justificar a minha candidatura são bastante ponderosas.De resto, acresce que nada sei da história social, política e intelectual do país; que nada sei da sua geografia; que nada entendo de ciências sociais e próximas, para que o nobre eleitorado veja bem que vou dar um excelente deputado. Há ainda um poderoso motivo, que, na minha consciência, pesa para dar este cansado passo de vir solicitar dos meus compatriotas atenção para o meu obscuro nome.

    Ando mal vestido e tenho uma grande vocação para elegâncias. O subsídio, meus senhores, viria dar-me elementos para realizar essa minha velha aspiração de emparelhar-me com a “deschanelesca” elegância do Senhor Carlos Peixoto. Confesso também que, quando passo pela rua do Passeio e outras do Catete, alta noite, a minha modesta vagabundagem é atraída para certas casas cheias de luzes, com carros e automóveis à porta, janelas com cortinas ricas, de onde jorram gargalhadas femininas, mais ou menos falsas. Um tal espetáculo é por demais tentador, para a minha imaginação; e, eu desejo ser deputado para gozar esse paraíso de Maomé sem passar pela algidez da sepultura.

    Razões tão ponderosas e justas, creio, até agora, nenhum candidato apresentou, e espero da clarividência dos homens livres e orientados o sufrágio do meu humilde nome, para ocupar uma cadeira de deputado, por qualquer Estado, província ou emirado, porque, nesse ponto, não faço questão alguma. Às urnas.

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