NOBRES: A nação está à procura de aperfeiçoar os princípios normativos constitucionais com o possível advento de uma nova reforma política ensejando um
novo exercício democrático. Por esta razão colocamos para sopesar os pontos colimados entre as “buliçosas” vertentes. Essa ação ensaia o resgate ético e moral diante da sociedade da qual impera momentos de incertezas em desempenho de normas aplicadas essencialmente questionáveis por habilitadores do nosso ordenamento jurídico. É correto dizer de muitas pessoas - de que - vivemos numa democracia plena, escolhemos os nossos candidatos por via do voto, e até o analfabeto vota! É de modo pleno dúbio esse direito, o de votar, por uma pessoa que não sabe lê ou escrever, por via apropriado se manifeste: Naturalmente terá de se transferir de “alguém para alguém” o seu sufrágio. É uma excrescência da democracia brasileira, dar estímulo o analfabetismo e contraditória as ações pela educação de qualidade como se preceitua. Para se alfabetizar se poderia argüir o dever de cidadania, onde questões de direito se alarga em proporções incomuns. Como saída poderia se estabelecer por um rápido aprendizado estaria habilitado à leitura e a escrita. Essa não é bem um enigma que se evidencie nesta reforma, os questionamentos são plurais e assentar-se as questões de aparente relevo que formatariam o anseio de nossa sociedade, jamais, excluí-los desses projetos. Pois bem, vêm aí as eleições municipais de 2012 certamente a expressão de democracia ganha excelente destaque. Mas o que é democracia realmente? A retórica nos faz dizer que é um “governo do povo para o povo” Entretanto na visão prática de muitos historiadores coincide que democracia é uma suposta universalmente, em que os Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração, tanto interna como externa. - A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal e por maioria numérica, em eleições regulares. São conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro instrumento poderosíssimo, que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização, é a imprensa, por meio da “condução” da opinião pública. A questão do poderio da imprensa tem poder de mobilizar em sentido generativo, milhões de pessoas, de levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Está claro o domínio da imprensa por parte dos políticos agenciadores de programas que evidencie o uso da informação e se expressa à formação crítica das massas. Ela também pode colocar em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado a imprensa também pode ser nociva, quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato, distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária ‘ou legisla em causa própria’. Surgiram e surgirão evidentemente candidaturas embreadas em slogans que sempre serão temas de campanha para sobrepor programas que venha colocar em cena o personalismo político tradicional característica de ostentação política. Esses lemas desaparecem em tempo dessas campanhas porque seria apenas um espectro projetado por veículos monocráticos. Apesar dos deslizes na apresentação da verdade, a democracia resiste, mesmo com alcance limitado. Ainda sobrevive cambaleante. Sabemos que, em política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos. – Em uma campanha política, a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. É aí que reside o nó democrático. Infelizmente, nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “gerenciar” e não “governar”. E de certa forma, a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. É por tudo isso que a educação, como muitos querem, não podem se limitar a oferecer escolas técnicas. Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas, e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e poder de decisão. Dá esperança e poder de discernimento, reforça os vínculos democráticos e, de quebra, enfraquece ações mercantilistas ao mesmo tempo o fortalecimento da soberania popular.
novo exercício democrático. Por esta razão colocamos para sopesar os pontos colimados entre as “buliçosas” vertentes. Essa ação ensaia o resgate ético e moral diante da sociedade da qual impera momentos de incertezas em desempenho de normas aplicadas essencialmente questionáveis por habilitadores do nosso ordenamento jurídico. É correto dizer de muitas pessoas - de que - vivemos numa democracia plena, escolhemos os nossos candidatos por via do voto, e até o analfabeto vota! É de modo pleno dúbio esse direito, o de votar, por uma pessoa que não sabe lê ou escrever, por via apropriado se manifeste: Naturalmente terá de se transferir de “alguém para alguém” o seu sufrágio. É uma excrescência da democracia brasileira, dar estímulo o analfabetismo e contraditória as ações pela educação de qualidade como se preceitua. Para se alfabetizar se poderia argüir o dever de cidadania, onde questões de direito se alarga em proporções incomuns. Como saída poderia se estabelecer por um rápido aprendizado estaria habilitado à leitura e a escrita. Essa não é bem um enigma que se evidencie nesta reforma, os questionamentos são plurais e assentar-se as questões de aparente relevo que formatariam o anseio de nossa sociedade, jamais, excluí-los desses projetos. Pois bem, vêm aí as eleições municipais de 2012 certamente a expressão de democracia ganha excelente destaque. Mas o que é democracia realmente? A retórica nos faz dizer que é um “governo do povo para o povo” Entretanto na visão prática de muitos historiadores coincide que democracia é uma suposta universalmente, em que os Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração, tanto interna como externa. - A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal e por maioria numérica, em eleições regulares. São conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro instrumento poderosíssimo, que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização, é a imprensa, por meio da “condução” da opinião pública. A questão do poderio da imprensa tem poder de mobilizar em sentido generativo, milhões de pessoas, de levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Está claro o domínio da imprensa por parte dos políticos agenciadores de programas que evidencie o uso da informação e se expressa à formação crítica das massas. Ela também pode colocar em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado a imprensa também pode ser nociva, quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato, distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária ‘ou legisla em causa própria’. Surgiram e surgirão evidentemente candidaturas embreadas em slogans que sempre serão temas de campanha para sobrepor programas que venha colocar em cena o personalismo político tradicional característica de ostentação política. Esses lemas desaparecem em tempo dessas campanhas porque seria apenas um espectro projetado por veículos monocráticos. Apesar dos deslizes na apresentação da verdade, a democracia resiste, mesmo com alcance limitado. Ainda sobrevive cambaleante. Sabemos que, em política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos. – Em uma campanha política, a escolha maior não está no mais bonito ou bem preparado, nem está no que ocupou mais ou menos cargos eletivos. Está no projeto de sociedade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. É aí que reside o nó democrático. Infelizmente, nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “gerenciar” e não “governar”. E de certa forma, a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. É por tudo isso que a educação, como muitos querem, não podem se limitar a oferecer escolas técnicas. Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas, e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e poder de decisão. Dá esperança e poder de discernimento, reforça os vínculos democráticos e, de quebra, enfraquece ações mercantilistas ao mesmo tempo o fortalecimento da soberania popular.
Antônio Scarcela Jorge
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