sábado, 2 de julho de 2011

TRISTE CONSTATAÇÃO

          Sou do tempo em que se estudava no primário (hoje ensino fundamental) Educação Moral e Cívica. O próprio nome diz tudo, não sendo necessário se ter estudado tal matéria para entender o que ele significou para tantos brasileiros da minha faixa etária. Não estou deixando de ver o lado ideológico, visto que muitos alegam tratar-se de matéria da época da ditadura que tinha objetivo doutrinário, o que não concordo.
          Com pouco esforço é possível entender que matérias como esta, OSPB e religião foram substituídas por programas de televisão que fazem apologia às drogas e ao consumo de outros produtos não menos recomendáveis.
          Consequência ou não, o certo é que temos hoje uma juventude que não tem noção de respeito por nada, a partir da própria família, onde a ordem foi subvertida.
          Se não tem nada a ver, o que gerou este choque de gerações que se verifica dentro dos lares, se não a falta da formação moral e cívica? É bom ter em mente que se não existe respeito dentro do próprio lar, certamente não existirá fora dele onde o ambiente é de competição em todos os sentidos levando o jovem a desprezar todo e qualquer valor social.
          Dentro deste quadro triste vemos educadores que não conseguiram levar a educação aos seu próprios filhos tendo que amargar a realidade das ruas imposta àquele a quem ele deveria ter transmitido outros valores impedindo, assim, a adoção fatal.
           Outros parecem não ter aprendido a lição das ruas, dando como exemplo, não como profissional, mas como cidadão, verdadeira aula de apologia ao crime, ao defender o indefensável, certamente acreditando que as escolas caras farão a parte que lhe cabe de transformar seus filhos em cidadãos. Mas o que pode ensinar de bom aquele que só pensa em acumular riqueza a qualquer custo, não interessando de onde venha o dinheiro? Aquele que recebe bom salário do Estado sem comparecer ao trabalho?
          Como prova de mau caratismo estas pessoas ainda se servem do anonimato para atingir pessoas sem qualquer prova do que lançam contra elas. Esquecem eles que podem até esconder o verdadeiro nome, mas nunca a verdadeira personalidade, levando aqueles que os conhece de perto a identificá-los mesmo que mudem até de gênero.
          Em matéria de mais de um ano atrás (AQUI) fiz advertência a algumas pessoas nessa situação que, se tivessem me dado ouvidos, talvez hoje não estivessem passando pela situação vexatória que enfrentam.
         

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