sábado, 4 de junho de 2011

MEC - MINISTERO DA EDUCASSÃO E CURTURA

10-7=4, diz livro do MEC; governo abre ‘sindicância’


Freguês de carteirinha do noticiário negativo, o Ministério da Educação volta às manchetes de ponta-cabeça.
Técnicos da pasta descobriram que uma publicação distribuída a alunos de escolas rurais contém erros primários.
Há frases que inconclusas, contas aritméticas com resultados errados e uma penca de problemas de revisão.
O repórter Demétrio Weber informa: entre todos os vexames, o mais constrangedor é uma conta aritmética. Na peça do MEC, 10 – 7 = 4.
O erro foi reproduzido em 200 mil exemplares de uma coleção de 35 volumes. Custou à Viúva, veneranda e desprotegida senhora, R$ 14 milhões.
O descalabro foi produzido na Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade).
O MEC encomendou à CGU (Controladoria-Geral da República) uma sindicância. Deseja-se identificar os responsáveis pelo flagelo.
Foi ao olho da rua, a pedido, André Lazaro. Era chefe da Secad. Hoje, respondia pela secretaria executiva da pasta dos Direitos Humanos.


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Um comentário:

  1. Este blog acredita verdadeiramente que política partidária não é coisa pra ingênuos. Nem coisa pra quem tem excessos de idealismos. Eles vão esbarrar na realidade em muito pouco tempo.
    Dito isso, e sabedor que a política no Brasil tem dois pesos e duas medidas, chama a atenção esta besteira toda do Senado convocar o Ministro da Educação para explicar um livro com erros.
    Primeiro, sim, deveria haver algum pedido de explicação. É óbvio que um livro didático não pode sair errado e ficar por isso mesmo. No entanto, um setor da política brasileira (o que já esteve no poder e não fez nada), deve pensar que estamos na Suiça.
    Parece que este mesmo setor se esqueceu que há pouco mais de um ano, os livros didáticos de São Paulo traziam PALAVRÕES, faziam remissão a sites PORNOGRÁFICOS na internet, e não sabiam que Paraguai e Uruguai são países diferentes da América do Sul. O livreco excluía um e duplicava o outro.
    Da oposição brasileira, carnavalesca como é, encabeçada pelo quase extinto demo e pelo cambaleante tucanato, não espanta fazerem este novo circo. É o papel deles.
    Mas não é o papel da imprensa brasileira. Até onde consta, apesar dos erros serem ainda mais absurdos, tudo foi tratado pela mídia como um pequeno dissabor.
    Ora, se a mídia é isenta como diz ser. Se tem o "rabo preso com o leitor" como afirma, porque não pega no pé dos dois segmentos políticos? Por qual motivo protege um e caceteia o que ela não gosta, por um engano visivelmente menor?
    A imprensa não poderia ser um pouco mais discreta quando é parcial? Não poderia dar menos na cara?

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