quarta-feira, 4 de maio de 2011

VOTO CONSCIENTE - Jornalista Scarcela jorge

NOBRES: Votar faz parte da sociedade que se coloca sobre as nossas origens: Será que alguns votaram conscientes ou foi à efervescência de uma campanha que se notabilizou pela ansiedade de mudar o destino da sociedade política que se sentia cansada e até então sem alternância de personalidades para prover? Ao saímos de uma eleição a maioria do povo foi teoricamente 
 
derrotado. Prevaleceu a filosofia Pelé: o povo não sabe votar! - Analisamos não o trato pessoal - a fusão de idéias, ausente não do político, mas do eleitor. O político, só pensou numa “coisa” e as conseqüências foram capitalizadas através de uma desastrada administração, sem ação em todos os setores principalmente a falta de ética, retaliações, perseguições infundadas em cima dos servidores públicos, através de remoções descabidas mesmo comentadas por eles, como chacota. Sem tempo a pensar para o lado administrativo, obviamente faltou uma ação planejadora aliada ao “desarranjo financeiro” tudo teve para ser agravado. Tudo isso é resultado de uma eleição: vamos vivenciar os fatos decorrentes daquele processo eleitoral. O povo sempre alheio as propostas, naquele período, tornou-se à vida dos eleitores um espetáculo contínuo, seja na política nos evidenciamos, inclui-se na cultura ou na religião. Especialmente na democracia, muitas vezes este espetáculo é exclusivamente “um show” cada cidadão acaba controlado pelos exímios artistas da mentira, usam a desculpa da ideologia e até da religião para manipular. Depois de conquistado o poder, se transforma em realizações básicas e essenciais ao verdadeiro sentido do governo democrático: - ser do povo, pelo povo e para o povo! – não é bonito! De fato, assim caminha a humanidade, sempre com suas “imperfeições”. E mais “imperfeita” ainda pela imoralidade cínica que prevalece na política. Diante dessa premissa vimos o comportamento rotineiro desses políticos que sabem da realidade ao retomar ou continuar no poder deixam as propostas demagógicas de lado saem da fantasia da campanha constituindo nas promessas utópicas para o eleitor que compartilha e se torna vulnerável e cúmplice dessa parceria política. Já não se questiona mais, enfim para servir de exemplo o palco desses acontecimentos diante de nossos olhos. A insensatez do eleitor, contingente maior que nada sabe e que é pura massa de manobra, falida por não saber se expressar seus conceitos, se que os têm? Não está nem aí, mas são eles “pecadores” da qualidade de vida que ostentam pela à falta de uma política de saúde pública e a educação principalmente, tendo como resposta as ações praticadas pelos seus governantes. A mentira faz do único vil para justificar ações escusas e imorais. “Mangam” da burrice para quem acredita nas estórias da “Dona Carochinha”. Por outro lado, os poderosos sempre escapam das malhas da justiça. É só caminhamos por qualquer rua, favelas existente na cidade e também nas áreas rurais para constatarmos o absurdo que faz os homens se afastarem em uns dos outros meramente movidos por preconceitos, elitismos, força econômica, intelectualismo, crença religiosa; estar no poder! Essa é razão de tantos desentendimentos. Esta é a triste realidade, nos somos a regra do atraso na arrogância e no orgulho quando galgamos o poder pelo “apadriamento” político em seu protetor é pessoa incapaz e inapta ao “lavor” por razões obvias. Ainda tem um “fator” que reputamos ser o mais grave, aqui, as pessoas que parece ostentar o mando político, não sabem se comportar: complica tudo o que dizem e, que agem quando é fácil, de objetar. Tudo fica difícil para eles mesmos, sabendo que a falta de diálogo, gera imposição, avesso a questão puramente lógica e que não se estabelece um diálogo empreendedor e construtor a uma verdadeira comunidade e, a humanidade fica postergada para outro dia. Em síntese a retaliação torna-se preconceituosa e irracional, e pelo andar da “carruagem” esses preconceituosos e de estilo irracional, serão os “únicos capazes” de não lhe dar o essencial ao convívio das pessoas: - a racionalidade – Usam, desde o início, o poder público, como se fosse herança familiar, o esteio da perseguição, à arrogância, prepotência e orgulho do nada. Na decorrência do cotidiano nos resta tão somente aguardar o desenrolar dos acontecimentos e por vão natural a que não tem a mínima visão em aprovisionar ações coerentes que o cargo lhes “laureou”, não existindo vereda, certamente percorreram por via da inconveniência.
                                 Antônio Scarcela Jorge

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