sexta-feira, 29 de abril de 2011

MOBILIZAÇÃO POPULAR - Jornalista Scarcela jorge

NOBRES: Estamos sendo redundantes em trazer a questão da reforma política, desde quando a sociedade brasileira se torne consciente e deveras politizada para promover uma reforma de vital importância para o país. Teríamos como fonte de mobilização: a participação popular. Seria uma juntada de elementos ensejarem o dinamismo desta reforma, ponto de partida para que o Congresso, mais uma vez, como depositária confiante da sociedade promova um intento na vida política brasileira. Ao mesmo

tempo poderíamos dar maior ênfase também, a promoção das reformas institucionais, mais bem direcionadas aos brasileiros, que neste marasmo, levou o amortecimento das instituições responsáveis pela aplicação da legislação, confusa por excelência, estabelecendo um verdadeiro desmonte e difícil de ser entendido. Diante dessa expectativa de reforma que está momentaneamente se configurando e pela fragilidade da legislação, constitui um remonte de interesses sempre adaptado para o dia a dia. Faz sentir que a população está extremamente cansada, e dentro deste contexto, aponta soluções paliativas, sugerem medidas drásticas, mas poucos vão ao fundo da questão para identificar as verdadeiras raízes dos problemas que estão pendentes de solução do Estado Brasileiro. Diante dessa situação, se explica os porquês dos fatos que cotidianamente são divulgados nos meios de comunicação do nosso país. O governo que é preponderante à plebe e a multidão nada mais são do que o subproduto resultante da “corrosão” da democracia. A confusão generalizada por elementos da nossa sociedade em dar interpretação ao estado democrático vem se tornando implícito objetivamente pelo retorno da democracia plena em nosso país. A confusão de segmentos é de forma generativa, com a assunção democrática no país, eles entenderam que o verdadeiro Estado de Direito é uma democracia aplicada nos Direitos e, nunca nos deveres. Reiteramos o caso atinge diretamente a fragilidade de nossas instituições. – Aí por conta das razões de sua formatação constitucional vem dando figura a vários questionamentos: Um entra e sai de ações que ao modo das nossas instituições principalmente, o judiciário se sentencia no individualismo e do corporativismo. Infelizmente estão aparados na LEI pertinente abonado ao seu implexo interpretativo.  Nesta circunstância perde a noção do que é certo e do errado. O arquétipo mais recente foi a “posição” do Pleno do STF relacionadas a vaga a ser ocupada pelo suplente das Casas legislativas que deverão ser preenchida pela ordem das Coligações e, não, pelos Partidos alterando todo o contexto objetivo da legislação partidária, ‘contrariando o Tribunal Superior Eleitoral –TSE que mandava empossar o suplente do mesmo partido em que o titular se dava vacância’. No entanto o que se viu; antes da sessão plenária do STF para julgamento da referida matéria de ordem constitucional; “teve” Ministro do STF, que antes foi divulgado amplamente pelos meios de comunicação sobre seu posicionamento: - mudou a sua tese - em relação à propriedade do mandato parlamentar dos Partidos: - no plenário, votou a favor da COLIGAÇÃO - teoricamente veio fragilizar os Partidos como ação de mandato de seus filiados. O somatório de indefinições dá resultado ao falso entendimento de que tudo é possível para se completar com seus direitos. Em síntese vivenciamos aos múltiplos escândalos em que a maioria de nosso povo assiste indiferentemente e não são efetivamente punidos, se estabelecendo uma conjuntura do agravamento e do seu enfraquecimento.  Por razões obvias estimam de que condutas semelhantes, lamentavelmente passam a ser aceitas como normais. Vale tudo para ascender e continuar na política por todas suas instituições, principalmente o que nos faz transparecer a conduta pelo vil financeiro, não raro, por meios escusos. Obviamente os valores relativos à ética, moral e até mesmo à formação intelectual está definitivamente de fora do padrão. Isto faz se notar em alguns segmentos “usam da premissa, a cada dia”. As causas e efeitos se generalizam. Quem quer se “dar bem” não pode ficar perdendo tempo com assuntos filosóficos. No atual “estágio” – o dinheiro abre as portas prá tudo, sendo relevante a sua procedência. Tem muita gente vivendo à custa de atividades ilícitas. Seguir ao pé da letra tem um provérbio popular “deixa estar pra ver como é que fica” o resultado é este que estamos vivenciando. Corrupção (o mau dos males) tráfico de drogas, assassinatos, roubo, furto não saem dos noticiários. Mudar este quadro em curto prazo não será tarefa fácil. Infelizmente carecemos de cidadãos dispostos a servir de exemplo. Os poucos que se arriscam a tentar fazer alguma coisa, contra essa sujeira, são convidados a entrar no esquema ou então devem partir em retirada. Cada um está preocupado apenas com o seu próprio bem-estar embora que seja efêmero: Os exemplos estão diante de nossos olhos. O Estado Nacional reflete o modo de pensar do povo que o habita. Não é a mais pura realidade? E visível a necessidade de mudarmos o comportamento frente às vicissitudes, de adotarmos medidas para revitalizar, incrementar e divulgar a importância do engajamento de toda a população para solução dos problemas sociais que estão a colocar sobre suspeitas a nossa proclamada sociedade democrática do direito. Momento melhor do que este dificilmente irá ocorrer novamente. Sua consolidação se efetivará a nossa consciência. Aí não teremos que confundir como essência de “democracia plena”, com “democracia anárquica”. Estamos vivenciando essa situação comprometedora das nossas instituições. O verdadeiro Estado Democrático foi criado para devolver o Brasil o direito e o dever de seus cidadãos, através de agentes políticos sem a maquiagem transcendente do “jeitinho brasileiro”. Diante dessas esquisitices que parecem normais pelos maiores segmentos da sociedade, não seja projetada de maneira utópica e irracional para o futuro do país. Precisamos acordar para encontrar a solução política em promover as vastas e profundas reformas que tanto anseia o nosso povo.  
                        Antônio Scarcela Jorge

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