domingo, 20 de março de 2011

SUJEIRA NA NEGOCIAÇÃO - Jornalista Scarcela Jorge

NOBRES: Retomo os nossos comentários focalizado no pensamento do Senhor José Roberto Arruda ex governador do DF. “querendo justificar o esquema de corrupção do mensalão do DEM” liderado por ele, quando governador do Distrito Federal; instou: “O homem só faz política, para alcançar o sucesso, não como ideologia, mas, com o peso de seu bolso”. Mesmo estarrecidos, façamos uma analítica desses conceitos em dois tempos: Em referência as palavras do nefasto político candango, expressa a mais pura ou “cruel” realidade. Coincide por ação intempestiva da maioria dos políticos deste País e conseqüentemente, dentro desta filosofia 
sempre se enquadram por essa premissa. E a segunda, expressando a magnitude teórica, se tornou retórica de quem exerce função eletiva nos poderes constituídos, mesmo aqueles quem disputam nos pequenos municípios têm sido a regra elementar desse “conceito”. Neste estigma principalmente, por ocasião das campanhas eleitorais não se falam em propostas, nem viabilizações: tem sim, mostrado que os seus poderes ainda são gigantes estão gastando um tempo precioso em se apontar ser a favor e contra, conjugando os verbos desdizer e justificar. Colocam-se como tema secundário as questões de enorme relevância para a sociedade em detrimento as questões de alcance popular e protecionista, assim passam a figurar nos corações dos cidadãos como políticos sérios e honestos em vez de se discutir propostas de governo. Porque não discutir a política monetária e financeira do País? Não se discutem a política internacional, os problemas intrínsecos de real necessidade – a educação, saúde e segurança pública, nem como viabilizar as promessas eleitorais dos candidatos? Por exemplo: A problemática educacional e social, uma questão que nos aparenta como simples, mas que é de largo alcance social e deveras humanitário que envolve situações de exclusão, de distúrbios psicológicos, submerge a saúde pública. Defender pelo o político somente no período de uma campanha eleitoral na maneira que ser a favor ou contra esses questionamentos se transforma como um adicional na urna eletrônica ou uma subtração de votos. O político que dividiu o Estado em três poderes precisa que “alguém” que conhece o Estado e as pessoas: Diga: “Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.” Precisamos encontrar consciências na percepção de fatos que certamente encontraremos no futuro e que seremos chamados a encontrar suas soluções.
                             Antônio Scarcela Jorge

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