NOBRES: trazemos em foco para vossas leituras, temas diversificados que se colima por um único vil: o modo interpretativo sob a batuta dos plurais interesses da parte dos segmentos de poder. Vamos ao princípio dos casos. Em uma recente consulta feita ao STF veio modificar racionalmente a constituição de suplentes em
todos os parlamentos nacionais. Levando em consideração serem as coligações uma forma eloqüente para se fazer alianças partidárias em cada pleito eleitoral, já que essas coligações não têm personalidade jurídica eleitoral e sim as agremiações políticas de formatação permanente, teria que ser naturalmente o suplente a ocupar a cadeira parlamentar em função do titular ser afastado temporariamente do cargo como forma expressa na Constituição Federal e normatizadas pela legislação eleitoral e as cartas constitucionais dos estados e municípios, respectivamente. O lógico é o eleito, com o mandato pertencente o partido que é filiado. Até aí, tudo bem! Como no Brasil se dar segmento interpretativo mesmo nas coisas tão comuns de serem entendidas, logo teremos uma enxurrada de ações próprias no corporativismo imperante no ordenamento jurídico. Uma destas causas se darem em função de uma legislação eleitoral que não acompanha o desenrolar de suas atividades cotidianas em tese se contradizendo o seu desenvolvimento tecnológico no processo eleitoral (as unas eletrônicas e a apuração dos pleitos eleitorais). Isto vem nos convencer que a sociedade brasileira sistematicamente defenda uma profunda reforma política que envolva todas as instituições e não fique tão somente dentro das discussões do Congresso Nacional. Se assim não proceder, faz tão somente rogar a sociedade pela descrença dessas instituições que deveriam dar exemplo a cidadania nesses casos. Como exemplo trouxe no momento, o formato jurídico que acata a sucessão de liminares perante juízes em todas as instâncias vem se tornando indigesta pela população, transformando em ato “cômico” profundamente desgastante para os magistrados, mesmo partindo de um ordenamento legal que se roga ultrapassado em essência nos dias de hoje. É atribuída a culpa tão somente aos nossos legisladores? A iniciativa das leis é viável também pelo Poder Executivo e até as propostas de iniciativa popular recaem sobre nós, porém esbarradas e desfiguradas no ensejo. Por outro lado: na ótica da cidadania, apesar de leiga, mas não é burra, a operacionalidade deste poder, só dar incentivo as transformações da sociedade podre em cada dia envereda pelo viés marginal enveredando pelo mundo do crime, que hoje é até recebido como ações comuns por segmento majoritário. Para se fluir o poder constituído torna-se irrefutável prover à ética, sem esta não se pode requer a moral em tempo algum. Tornamos evidentes os fatos ocorridos nos últimos pleitos eleitorais ensejando os interesses escusos entre candidatos e eleitores difícil de ser fiscalizado pelo ministério público pertinente. Dentre esse questionamento surgiram raízes infectas no trajeto da última campanha eleitoral que consideramos “incomum” dentre o processo, onde deu-se ênfase as questões nada amistosas entre os “contendores” da ausência de debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade brasileira, onde à educação, saúde e segurança pública são temas peculiares. O cenário principal dessas eleições, como não poderia deixar de ser, por rara notabilidade se estabeleceu nas eleições presidenciais, OS SEUS ENORMES GASTOS: coincide ATÉ, com o “gigantismo” em tamanho e custo cantado em prosa e verso pelo povo brasileiro canção em uma das estrofes do Hino Nacional. Chega-nos a triste conclusão de nos perguntar e ao mesmo tempo encontrar respostas até sob forma mordaz! Mas é se expressar a mais dura realidade: - Um país tão desenvolvido como o nosso “quem vai se preocupar com o dinheiro gasto a toa? – Gastou? Ficou devendo? Que importa, não vai dar em nada mesmo. No nosso atual estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorre na mais perfeita normalidade. Será que candidatos muito competentes em ética, verdade, moral e serviço público, para se preocupar com isso? O negócio é estar no poder. O dinheiro foi mau gasto? – sim, não era deles mesmos. Dinheiro de multinacionais, das empreiteiras, de bancos... sabe lá de quem. Acabou o dinheiro, parece: Tem solução; se cria novos impostos, logo o cofre está cheio de novo. Não é verdade no que se deve mexer no que está dando aparentemente certo? Tem país dando mais certo que o Brasil? - Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação, à única “coisa” reconhecida por todos que foram candidatos, vitoriosos ou não, (que candidatos parecidos) que o país conta com uma insuportável carga tributária. Só que eles falaram de “dentes pra fora”. Será que de prioritário é dar ênfase as estatísticas de crescimento para IDH e da educação de qualidade, isso, deve apenas estar presente nos índices divulgados, mas na prática esses dados se conflitam e não são confirmados. O povo não suporta tantas comendas e distinções que são usadas para promoção pessoal, através de balcão de negócios? Por outro lado se desenha O FATO POLÍTICO DO MOMENTO. Como diz a senhora presidente Dilma Rousseff; já permanece o “choro” por cargos e posições no governo. Choro para os dois lados. Choro pela a esquerda e pela a direita que de diferente só tem o nome. Choro por aqueles que ainda pensam! Como é duro pensar neste país. Choro por raciocinar, por perceber, por vê, por pasmar ante tanta loucura dos políticos deste Brasil. Tanta cegueira meu Deus! Será que somos cegos! Talvez: Se não somos cegos, eles inventam. Inventam qualquer coisa para se eleger, ou não é assim? Achamos que existe até o cego funcional bastante quando o assunto foi o voto. Retomamos a questão dos custos de uma eleição que nos vê, ser de gastos excessivamente caro. Os financiamentos de campanha embora envolvam tão “somente” o setor privado, explicita o domínio público, essa é uma prática realista dessas ações. Os reflexos podem se sentir pelas palavras dos ministros da área econômica: è apertar o cinto nos gastos públicos. Por este ato, certamente, custa a nossa honra esquecida, custa a nossa vergonha distorcida, custa a nossa educação desaparecida, nossa saúde falida, nossa segurança agredida. Sim, custam muitos anos de nossas vidas, a certeza de que não viveremos para ver essa nação por fim redimida de tantos pecados, curada dessa mazela tão sofrida. Custa o sonho, as ilusões de uma nação essencialmente ética pelo segmento político de nossa sociedade, hoje sem compromisso nenhum para população. E o pior, tudo decorrer da parceria dos nossos eleitores “que não estão nem aí” em conseqüência por não saberem dar importância de seu voto, sempre negociado, mesmo assim se faz o imperativo maior de poder do cidadão.
Antônio Scarcela Jorge
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