Fiz parte da geração de ouro de Nova Russas. Geração dos anos 60. Ao contrário da excludente geração anterior, preocupada com aparência, importância e ostentação, tínhamos ( a maioria ), uma atitude de inclusão, desprendimento e amizade sem discriminação, e o futebol facilitava essa integração.
Calça apertada, cabelo grande, botas de salto alto, blusão e fivelão, eram motivos de alegria porque queríamos chocar os mais velhos com essa postura. Na verdade objetivavamos mostrar que era melhor viver de forma livre sem as convenções da falsa etiqueta dominante.
Em Nova Russas, antes de saírmos para as festinhas na periferia, diferente da anterior que lá não ia, nos encontravamos na pracinha e dávamos voltas em toda a extensão, e não só na parte de cima frequentada pela elite anterior ( primeira ), cabendo a parte de baixo para a segunda como eram chamados os demais.
Com o passar do tempo, vi elementos da chamada primeira ( elite ), namorando e casando com os discriminados da segunda, talvez por falta de opção. Vi também a segunda se tornando primeira e a primeira se tornando segunda. Como ensinou o Mestre: "Os exaltados serão humilhados e os humilhados serão exaltados".
A evolução se dá por um movimento dialético. Da tese para antítese. Da antítese para a síntese e novamente para a tese. Uma geração se opõe a outra. Nasce uma nova conduta, nova oposição e nova tese, até que cada um aprenda a pensar com sua própria cabeça incluindo o bem do
próximo. Como ensinam os sábios: " Tudo é um e uma coisa só. Toque numa flor e estará tocando numa estrela".
É bom que apareça novamente uma geração que una novamente a nossa cidade dividida pela ambição da política ou da politicalha e os seus pigmeus atuais.
José Matos - Brasília - DF - 11.01.2011
Calça apertada, cabelo grande, botas de salto alto, blusão e fivelão, eram motivos de alegria porque queríamos chocar os mais velhos com essa postura. Na verdade objetivavamos mostrar que era melhor viver de forma livre sem as convenções da falsa etiqueta dominante.
Em Nova Russas, antes de saírmos para as festinhas na periferia, diferente da anterior que lá não ia, nos encontravamos na pracinha e dávamos voltas em toda a extensão, e não só na parte de cima frequentada pela elite anterior ( primeira ), cabendo a parte de baixo para a segunda como eram chamados os demais.
Com o passar do tempo, vi elementos da chamada primeira ( elite ), namorando e casando com os discriminados da segunda, talvez por falta de opção. Vi também a segunda se tornando primeira e a primeira se tornando segunda. Como ensinou o Mestre: "Os exaltados serão humilhados e os humilhados serão exaltados".
A evolução se dá por um movimento dialético. Da tese para antítese. Da antítese para a síntese e novamente para a tese. Uma geração se opõe a outra. Nasce uma nova conduta, nova oposição e nova tese, até que cada um aprenda a pensar com sua própria cabeça incluindo o bem do
próximo. Como ensinam os sábios: " Tudo é um e uma coisa só. Toque numa flor e estará tocando numa estrela".
É bom que apareça novamente uma geração que una novamente a nossa cidade dividida pela ambição da política ou da politicalha e os seus pigmeus atuais.
José Matos - Brasília - DF - 11.01.2011
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