segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TRANSFORMAR A CULTURA DE NOSSA GENTE - Jorn. Scarcela Jorge


              NOBRES: Vossas Excelências perceberam que o maior segmento do povo brasileiro adora o exemplo da falta de moral e valores de nossos representantes políticos. No entanto  ... Clique em Mais informações


uma parcela minoritária, mas consciente deverá contribuir para que esse caso seja pelo menos atenuado. Os problemas maiores e mais graves estão refletidos claramente no âmbito da consciência política do povo. Os argumentos a favor e contrários ao governo são clichês, frases feitas e repetidas, como lixo cuspido e engolido pela população, que em sua maioria, não possui a noção de que sempre nós, o povo pode mudar a nação. Aí entra o problema gravíssimo da omissão do governo em todas as esferas, e com relação a educação é um fator gravíssimo. Não adianta nada os altos índices da economia, os superávits, as reservas enorme dos dólares, o pré-sal, o petróleo, as exportações, se isso não se converter para que é fundamental para se fazer uma grande nação: a educação. Referimo-nos a educação por inteiro, com qualidade, não a colégios em condições precárias, professores mal pagos, displicentes, e ensino pífio. Na verdade, a educação começa no lar. A cultura não está somente nos colégios e faculdades: está nos livros, nos filmes, na musica em toda forma de arte que o ser humano produz. É triste constatar que a população e seus governantes diante de programas assistencialistas e facilitadores. Não somos contra tais projetos, desde que isso não tivesse virado o que virou? Esses projetos se transformaram uma peneira gigante para tapar o sol da “ignorância” do nosso povo. De que adianta o Pró-uni, se o aluno chega mal preparado? De que adianta o BOLSA FAMÍLIA, se a família que o recebe não tem “obrigações”, deveres e, principalmente, estimo para melhora, para evoluir? De nada. Transformou-se em reforço “compra de votos” em larga escala como ocorreu nas últimas eleições ante uma legislação eleitoral que não tem mecanismos suficientes para punir transgressores. A sociedade é complacente e participativa neste contexto. Apesar da pronta ação de entidades acreditadas pela população como, a OAB; AMB e a CNBB, instituição congressista do bispado católico no Brasil em que além de expressar a fé religiosa é defensora dos atos que proclamem á ética na política. Esses políticos com desculpa de “estar ajudando os mais necessitados sempre usam e distorcem as frases de pessoas que se constituíram em exemplo humanitário e de dignidade. Falta sim, por parte dos governantes a ação ética e honesta para essa questão, mas não usam por hipótese nenhuma em prejuízo a causa protecionista e assistencialista, gerando o antagonismo à educação. Até aqui, conservar o povo ignorante é “um programa” dos governos que se utilizam permanentemente para não criar consciências no povo. Enquanto não pensarmos pequeno, e o governo pensar somente na economia e não focar totalmente na educação, o Planejamento Familiar vai para o buraco. Continuaremos a votar em corruptos, com a ignorância de não sabemos a importância do voto. – voto obrigatório. O que, aliás, é um absurdo. A verdadeira educação, a que se conscientiza, é o pilar fundamental de qualquer nação. Enquanto não despertarmos para essa realidade, continuaremos atolados na lama, diante das estatísticas da UNESCO, que nos contempla na “lanterninha” continental, e nós teimamos a desconhecê-las, recendo prêmios e comendas, com fins de maquiar a realidade. As condecorações são distinguidas pela troca de dinheiro e patrocínio, não é mesmo e, nos “cegos” acalentamos a ilusão em sermos os melhores: - Grande e grave contradição! Por outro lado, precisamos lutar pela terrinha, pelo Ceará e principalmente pelo nosso Brasil, esse país maravilhoso e de povo sofrido merece muito mais de que vemos e sentimos há uns tempos. Vamos todos nós, nos conscientizar para que possamos lutar para que os nossos governantes abdiquem dos velhos costumes de apenas planejar para políticas sociais do protecionismo e do assistencialismo de todas as camadas sociais da nação – rico sob proteção do governo e, pobre para um assistencialismo sem consistência e que nada lhe rende, e inserir na educação como desenvolvimento de um povo e da nação, ainda há tempo.
Antônio Scarcela Jorge

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