quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MADRE TEREZA DE CALCUTÁ FALA SOBRE O MAU HUMOR - Zé Matos

       
                   Quanta gente mal-humorada entre os cristãos da atualidade! Como precisamos resgatar a alegria de servir, o sorriso e a felicidade de sermos representantes do Reino entre os representantes do mundo. ... Clique em Mais informações
 
               Quantos cristãos, de todos os segmentos do cristianismo, pretendem se iludir pensando que ser religioso, que seguir a Cristo é ser mal-humorado. Baniram de seus Evangelhos as festas de que participou Jesus; tiraram das páginas sagradas as criancinhas com as quais ele se envolveu e que amou, com sua natural alegria e espontaneidade. Onde, o sorriso? Onde, a alegria? Onde, os cânticos de louvor, de gratidão, de comemoração à ressurreição?

Talvez tenhamos aprendido a valorizar bem mais o sofrimento do calvário que a beleza da ressurreição.
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                Tem gente que pretende ser representante da boa-nova de Cristo, mas que só consegue ver o lado negativo do mundo, das religiões e da própria vida.
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                Há aqueles que, mesmo ao lidar com as questões mais triviais, reclamam diante de quaisquer obstáculos ou perante a ação de um companheiro.
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                Vejo como as pessoas mal-humoradas sempre encontram um motivo, algo ou alguém que lhes sirva de alvo às reclamações.
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                Cristo surgiu pregando uma boa nova em meio a festejos de casamentos, em festas religiosas e familiares, envolvendo-se com criancinhas fogosas e comendo e bebendo junto ao povo.
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                Hoje, muitos que julgam servir a Cristo estampam tal rabugice em suas atitudes que transformam a obra a que se dedicam num serviço oneroso e opressivo. Meus Deus, que fizemos com a mensagem de alegria do Evangelho? Os primeiros cristãos quando eram levados ao circo romano, caminhavam entre os leões cantando e regozijando-se...
                                                       ( ... )
                Durante meu ministério junto aos meus pobres, seja nos arredores de Calcutá ou em outros recantos obscuros do mundo, presenciei pessoas realmente pobres e sem nenhuma instrução, sem nenhuma esperança de melhora de sua condição social, a cantarem, sorrirem e com os olhos brilhando de alegria, uma alegria que era sobremodo contagiante ( ... ) incontáveis vezes observei lavadeiras em estado lamentável a esfregar suas poucas e rotas roupas em meio a cânticos alegres ( ... ) Junto a mendigos, enfermos e pessoas desiludidas devido ao câncer e à aids, eu os ouvi arrancar de dentro de seu espírito uma força que jamais veria em seus corpos, para então surpreenderem-me a sorrir e entoar canções ( ... ) assisti uma pessoa na hora da morte, alegre, me mostrando o por do sol ( ... ) Ele foi um dos que encontrei de braços abertos e sorriso amplo nos lábios, tão logo me vi fora do corpo.

                Procuro imaginar meios de resgatar a alegria em nossos encontros, de enfatizar os aspectos felizes, alegres e bem-humorados da vida. Podemos e devemos ressaltar esse aspecto da pregação  e da vida de jesus, educando os cristãos a verem a ressurreição, ao invés da morte, a cura e a libertação, em vez da lepra. Estimular a valorização das obras beneméritas, em detrimento da miséria; fomentar a visão daquilo que denominamos de fim do mundo mais como esperança de reconstrução que como destruição.
                                                      ( ... )
                (... ) PODEMOS REEDUCAR NOSSAS MENTES A VIVER COM QUALIDADE E HUMOR, COM MAIS ALEGRIA, PERCEBENDO O LADO BOM DE CADA COISA, DE CADA PESSOA ( ... ) HÁ SEMPRE UM PERFUME ESCONDIDO, UM LÍRIO NO PÂNTANO, UMA BELEZA DISFARÇADA.

 
Extraído do livro " A FORÇA ETERNA DO AMOR " de Madre Tereza de Calcutá, ditado ao medium Robson Pinheiro. 
               


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