quinta-feira, 4 de novembro de 2010

GREGOS E TROIANOS

          Após examinar detidamente a decisão liminar que determina a volta da Presidenta afastada reafirmo o que disse em curto comentário no dia de ontem: "Não foi de todo, ruim".
          A espalhafatosa comemoração pode ter gerado uma grande ressaca intelectual no dia de hoje. A mim parece que no calor da empolgação, deixaram de ver a frieza das letras contidas numa decisão monocrática, portanto sujeita a revisão por colegiado, além de recheada de senões. Não tenho a pretensão de questionar o mérito da decisão, até porque não tenho formação acadêmica para tanto. Mas privar-me de analisar os aspectos formais, seria abster-me de raciocinar, o que não abro mão em qualquer hipótese.
          Em primeiro lugar chamo a atenção para a data do documento - 1º de novembro de 2010 - o que nos leva a refletir sobre a dedicação a esta demanda, visto que poucos estabelecimentos funcionaram nesse dia em virtude do feriado de finados, gerando o que costumamos chamar de "imprensado". Depois o atendimento, como definiu um grande causídico, "pela metade" engessando as ações da Agravante agradando, assim, a Gregos e Troianos.
          Maior atenção nos chama o fato de, após várias decisões de decanos daquela Corte, um dos mais novos desembargadores contrariar os pareceres dos seus pares.
    



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