quarta-feira, 10 de novembro de 2010

GASTOS EXCESSIVOS INDAGAÇÕES COM “SARCÁSTICO” - jorn. Scarcela Jorge

               NOBRES: Estamos vendo praticamente cessar o ano eleitoral presente, excetuando ações procedidas pela Justiça Eleitoral com relação aos candidatos. Mesmo assim torna-se evidente os fatos ocorridos durante a campanha eleitoral que consideramos “incomum” dentre o processo, onde deu-se ênfase as questões nada amistosas entre os “contendores” da ausência de debates, a fuga de temas relevantes vivido pela sociedade brasileira, onde à educação, saúde e segurança pública nos Estados esteve gerando tanta ansiedade da população para remediá-los desse crucial problema. Nem mesmo os candidatos a governador nos Estados como metodologia de campanha se furtaram em se pronunciar. O que mais nos chamou atenção, como cenário principal dessas eleições, como não poderia deixar de ser, por rara notabilidade se estabeleceu nas eleições presidenciais, OS SEUS ENORMES GASTOS: coincide ATÉ, com o “gigantismo” em tamanho e custo cantado em prosa e verso pelo povo brasileiro canção em uma das estrofes do Hino Nacional. Chega-nos a triste conclusão de nos perguntar e ao mesmo tempo encontrar respostas até sob forma mordaz! Mas é se expressar a mais dura realidade: - Um país tão desenvolvido como o nosso “quem vai se preocupar com o dinheiro gasto a toa? – Gastou? Ficou devendo? Que importa, não vai dar em nada mesmo. No nosso atual estágio cultural e dos maus costumes tudo transcorre na mais perfeita normalidade. Afinal centenas de milhões gastos pelos dois candidatos (é, o que eles dizem), estão falando em “migalhas” de quase trezentos milhões de reais, sem considerar deputados, senadores e governadores. Descendo aqui na “paróquia cearense” a promoção de gastos na campanha para governador do Estado, registrou-se como a terceira mais cara em todo o território nacional. É uma excrescência para o povo do Estado que se situa como uma unidade federativa, onde a economia e de outras questões sociais demonstra ser infinitamente inferior aos seus co irmãos sulistas. Retrogradamos ao sarcasmo: Será que candidatos muito competentes em ética, verdade, moral e serviço público, para se preocupar com isso? O negócio é estar no poder. O dinheiro foi mau gasto? – sim, não era deles mesmos. Dinheiro de multinacionais, das empreiteiras, de bancos... sabe lá de quem. Acabou o dinheiro, parece: Tem solução; se cria impostos, ressuscita a CPMS, fecha os olhos para o trabalho infantil, logo o cofre está cheio de novo. Não é verdade no que se deve mexer no que está dando certo? Tem país dando mais certo que o Brasil? - Não é prioridade para eles promover ações no combate a violência, uma questão de unanimidade nacional, em defesa da melhoria da saúde e a educação, a primeira encontraram a solução para minimizá-la à ser recriada a CPMF, mais um imposto para o povo, à única “coisa” reconhecida pelos candidatos (que candidatos parecidos) que o país conta com uma insuportável carga tributária. Só se fala de “dentes pra fora”. Será que de prioritário é dar ênfase as estatísticas de crescimento para IDH e da educação de qualidade, isso, deve apenas estar presente nos índices divulgados, mas na prática esses dados se conflitam e não são confirmados. O povo não suporta tantas comendas e distinções que são usadas para promoção pessoal, através de balcão de negócios? Por outro lado se desenha O FATO POLÍTICO DO MOMENTO. O pós vitória presidencial. Como diz a senhora presidente eleita Dilma, já iniciou o “choro” por cargos e posições do futuro governo. Choro para os dois lados. Choro pela a esquerda e pela a direita que de diferente só tem o nome. Choro por aqueles que ainda pensam! Como é duro pensar neste país. Choro por raciocinar, por perceber, por vê, por pasmar ante tanta loucura dos políticos deste Brasil. Tanta cegueira meu Deus! Será que somos cegos! Talvez: Se não somos cegos, eles inventam. Inventam qualquer coisa para se eleger, ou não é assim? Achamos que existe até o cego funcional bastante quando o assunto é voto. Retomamos a questão dos custos de uma eleição que nos vê, ser de gastos excessivamente caro. Por essas ações certamente, custa a nossa honra esquecida, custa a nossa vergonha distorcida, custa a nossa educação desaparecida, nossa saúde falida, nossa segurança agredida. Sim, custam muitos anos de nossas vidas, a certeza de que não viveremos para ver essa nação por fim redimida de tantos pecados, curada dessa mazela tão sofrida. Custa o sonho, as ilusões de uma nação essencialmente ética pelo segmento político de nossa sociedade, hoje sem compromisso nenhum para população, o mais grave, diante da parceria dos nossos eleitores que não sabem dar importância de seu voto.
Antônio Scarcela Jorge 


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