Demorou para sair de cena, embora responda por 114 processos na justiça. Alcançado pela Lei da Ficha Limpa, o velho coronel só poderá candidatar-se aos 90 anos de idade, quando possivelmente já estará no além prestando contas dos seus atos, provavelmente, muito mais que os 114 deste lado, e lá, é você com você. Não há firulas e chicanas de advogados.
Arrogante, autoritário, centralizador, improvisador, não cumpridor de muitas promesas e muitos acordos feitos com trabalhadores grevistas e a população, viu-se nesta eleição que o povo não aceita mais suas práticas. No primeiro turno, perdeu em todos os seus currais. Das quase trinta cidades do DF, só ganhou no Paranoá e Sobradinho, nesta última, devido ao curral de Sobradinho II, o que foi uma boa surpresa para a oposição.
Humilhado no Senado, ao ser gravado negociando a divisão de 2,2 milhões de reais, teve que renunciar, embora justificasse a posse do dinheiro para a compra de uma bezerra, cognominada pela midia de "bezerra de ouro".
Humilhado agora pelo Supremo que o impediu de candidatar-se, lançou a própria esposa ao governo, numa espécie de fraude, porque se ganhasse, seria o governador de fato. Falha da legislação que certamente será corrigida na próxima legislatura.
Humilhado nesta eleição pelo eleitor, que entendeu, finalmente, que vota-se para o futuro e não pela gratidão do pão e leite do passado, voltará acabrunhado para sua fazenda a fim de cuidar da ex-bezerra de outro, agora mãe, e Roriz, agora, avô.
Da lei de Deus ninguém escapa. Não se recebe um mandato para abusar. Mandato político é dos que gera mais grave responsabilidade. No seu descanso, além da consciência culpada que lhe cobrará, se somarão a mágoa, frustração, orgulho ferido e ausência dos bajuladores que abandonam todo chefe quando perde poder.
Ensinou o Mestre russo George Gurdieff: "tudo o que guardei se perdeu, e tudo que dei ainda está comigo". Na mesma direção afirmou Jesus: " e quando fizerdes tudo o que puderdes, agradeça por ser um servo inútil por ter cumprido somente sua obrigação".
José Matos - Professor e Formando em Direito - Brasília - 30.10.2010
Arrogante, autoritário, centralizador, improvisador, não cumpridor de muitas promesas e muitos acordos feitos com trabalhadores grevistas e a população, viu-se nesta eleição que o povo não aceita mais suas práticas. No primeiro turno, perdeu em todos os seus currais. Das quase trinta cidades do DF, só ganhou no Paranoá e Sobradinho, nesta última, devido ao curral de Sobradinho II, o que foi uma boa surpresa para a oposição.
Humilhado no Senado, ao ser gravado negociando a divisão de 2,2 milhões de reais, teve que renunciar, embora justificasse a posse do dinheiro para a compra de uma bezerra, cognominada pela midia de "bezerra de ouro".
Humilhado agora pelo Supremo que o impediu de candidatar-se, lançou a própria esposa ao governo, numa espécie de fraude, porque se ganhasse, seria o governador de fato. Falha da legislação que certamente será corrigida na próxima legislatura.
Humilhado nesta eleição pelo eleitor, que entendeu, finalmente, que vota-se para o futuro e não pela gratidão do pão e leite do passado, voltará acabrunhado para sua fazenda a fim de cuidar da ex-bezerra de outro, agora mãe, e Roriz, agora, avô.
Da lei de Deus ninguém escapa. Não se recebe um mandato para abusar. Mandato político é dos que gera mais grave responsabilidade. No seu descanso, além da consciência culpada que lhe cobrará, se somarão a mágoa, frustração, orgulho ferido e ausência dos bajuladores que abandonam todo chefe quando perde poder.
Ensinou o Mestre russo George Gurdieff: "tudo o que guardei se perdeu, e tudo que dei ainda está comigo". Na mesma direção afirmou Jesus: " e quando fizerdes tudo o que puderdes, agradeça por ser um servo inútil por ter cumprido somente sua obrigação".
José Matos - Professor e Formando em Direito - Brasília - 30.10.2010
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