NOBRES: já prestaram a atenção que as eleições presidenciais em seu primeiro turno abriram um novo vil de consciência para o nosso cidadão extrapolando até os seus objetivos. Para ser peça dessa atenção, entraríamos em fases distintas, principalmente entranhar nesse emaranhado de conceitos para rememorar o transcurso desse evento por si literalmente arrebatador. As eleições trazem, além da memória de um sonho cultivado durante os anos do regime de exceção: - duas realidades. Uma é boa, porque marca uma nova chance, que o tempo nos proporciona de modificar o nosso destino. A outra é tão dramática quando vem sendo a nossa história, desde os primórdios de nossa colonização. A cada nova eleição, (tida como geral a que nos reportamos) somos convidados a nos deparar com o País cuja estrutura cultural pausadamente muda, quando muda, são meros retoques. Nos longos anos de ditadura nos deparáramos com os candidatos a deputados (alguns cargos que eram “eleitos” por eleição direta) distribuídos entre MDB e ARENA. A triste propaganda política vivenciada nos pleitos eleitorais notadamente nos anos 70, apresentava imagens estáticas dos candidatos, quando ter sido síndico de edifício era o quesito mais nobre da grade curricular de muitos deles, além de outros itens singulares. Ficamos na história recente encapsulados entre esses arremedos de partidos políticos. A ditadura, “assim se pode rotular” acabou e veio a democracia que, de início, nos encheu de esperanças de mudanças, para ser o “país do futuro. Porém nos eventos promocionais de hoje, sobre candidaturas, vimos semelhante ação, na propaganda eleitoral, misturando políticos como em “sacos de gatos”. Atualmente são tantos os partidos que nem sabemos repetir as siglas literalmente vazias. Obstinados a romper a barreira pessimista teremos que contribuir para evolução desses conceitos. O Século XXI veio acompanhado da globalização em que o planeta se inscreveu por bem ou por mal. Aterrissamos no mundo das telecomunicações, das tecnologias avançadas de uma capacidade transcendente do mundo real e implicitamente irreal para esta opinião. O que falta no evento eleitoral é racionalizar idéia e dar a mais nova feição dos fatos e não repetir certos erros que se vem ao longo da nossa história. A Justiça Eleitoral também precisa de apoio, já e já, para inovar ações e balizar acontecimentos como a “Lei da Ficha Limpa” uma proposta de iniciativa popular cuja adoção do povo para formatação legal de princípio foi um passo relevante para moralizar a nação porém se encontra com controvertidas interpretações no STF, para julgamento final. Não só eleitores e candidatos precisam inovar costumes. O pleito eleitoral até agora por várias vertentes tornou-se tacitamente admirável. Não é só promover a disputa eleitoral, este, se torna elemento de novidade cultural, poderíamos tirar dele sobras para que enfim alcance a nossa politização.
Antônio Scarcela Jorge
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