Ainda que tenhamos a possibilidade de vitória da oposição em segundo turno, minha preocupação não repousa face aos resultados já definidos para o Congresso Nacional. Na minha umilde visão o mais importante não é quem será o mandatário maior do País, mas sim, o poder moderador do Legislativo que se aviltou nesta última eleição, notadamente no Senado Federal. Naquela Casa a oposição conseguiu barrar algumas investidas do governo e até derrubar mecanismos como a CPMF que sugava vorazmente o bolso do cidadão face seu nefasto efeito cascata. Outro exemplo é a extinção do famigerado Fator Previdenciário que rouba significativa parte do salário de quem contribuiu uma vida inteira dentro das regras de uma ciência chamada "atuarial", derrubada pelo Senado, embora vetada pelo Presidente da República, contrariando sua promessa de campanha de extinguí-lo.
No caso da CPMF o Governo alegava ser imprescinsdível, principalmente para a manutenção dos gastos com a saúde. Segundo especialistas e até membros do partido do Governo, este argumento é falacioso uma vez que ele mantém a DRU que permite a retirada de 20% da arrecadação, inclusive da Saúde e da Previdência Social para gastar como bem lhe aprouver. Relativamente à Saúde bastaria aprovar a Emenda 29 que já completou uma década engavetada na Câmara, para que a Saúde tivesse garantido 10% de todos os recursos arrecadados.
Nos aflige ainda o apontamento ideológico na direção de Governantes ditatoriais com rótulos de "socialistas" como Chaves, Castro e Ahrmadnejad. Felizmente o primeiro teve uma derrota nas últimas eleições quando a aoposição obteve 67 das 165 cadeiras da Câmara Legislativa, retirando-lhe a maioria absoluta que lhe permitia governar com mão de ferro, sem contar com a desaprovação popular ao Plebiscito que visava refomar a Constituição do País e lhe conceder o terceiro mandato.
Infelizmente, com os resultados obtidos nesta última eleição, tudo leva a crer que estamos inciando um processo que no País vizinho dá mostras de que tende a sucumbir.
Infelizmente, com os resultados obtidos nesta última eleição, tudo leva a crer que estamos inciando um processo que no País vizinho dá mostras de que tende a sucumbir.
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