quinta-feira, 28 de outubro de 2010

“GOVERNO EQUIVOCADO: POVO MAU ACOSTUMADO” - Jornalista Scarcela Jorge

              NOBRES: Por essas poucas andanças que faço no caminho de minha recuperação física, aproveito os intervalos e, vou a busca das pessoas que fazem a minha convivência e neste contexto sempre nos reunimos naquele local, para transformar um verdadeiro “fórum de debates” em relação ao nosso cotidiano, refluindo nesta ocasião quase sempre o presente pleito eleitoral. As opiniões como é natural ... Clique em Mais informações e veja artigo completo.



se divergem sobre candidatos e candidaturas, programas, que nem sempre se conceituam. O nível da cultura adquirido nas escolas por eles é por excelência. A gente escuta as pessoas das mais variadas tendências política, com opiniões e pensamentos, alguns estarrecedores e, de difícil acreditar. Outros só sabem dizer, o que, - por ouvir dizer: identificam pessoas como sendo eleitores da Dilma e ou do Serra, como soubesse que o individualismo e as paixões do momento são ferramentas prejudiciais para formar uma opinião coerente e que não transcenda programas que dão base aos projetos de governo. Não abre a vontade própria para estabelecer opiniões e que é mais grave não admitem um posicionamento contrário. Insinuam-se: - “esse aí vai votar no Serra e outros; não! - este vai votar na Dilma. Basta se levantar questionamentos programáticos em relação às candidaturas presidenciais. Em resumo, todos esses encontros são por demais necessários e nas “entrelinhas” forma-se um colegiado de opiniões diversificadas o que é deveras salutar. Por esta razão, daí, procuramos analisar todos esses questionamentos e passamos expressar nossa opinião que se esbarra numa velha premissa: - Vou mais adiante, não existe fronteiras para se “imaginar” também que o nosso povo brasileiro adora o exemplo da falta de moral e valores de nossos representantes políticos – e com toda razão. No entanto, é preciso que demos o nosso exemplo. Os problemas maiores e mais graves estão refletidos claramente no âmbito da consciência política do povo. Nesta época de eleições, os argumentos a favor e contrários ao governo são clichês, frases feitas e repetidas, como lixo cuspido e engolido pela população, que em sua maioria, não possui a noção de que sempre nós, o povo pode mudar a nação. Aí entra o problema gravíssimo da omissão do governo em todas as esferas, e com relação a educação. Não adianta nada os altos índices da economia, os superávits, as reservas enorme dos dólares, o pré-sal, o petróleo, as exportações, se isso não se converter para que é fundamental para se fazer uma grande nação: a educação. Referimo-nos a educação por inteiro, com qualidade, não a colégios em condições precárias, professores mal pagos, displicentes, e ensino pífio. Na verdade, a educação começa no lar. A cultura não está somente nos colégios e faculdades: está nos livros, nos filmes, na musica em toda forma de arte que o ser humano produz. É triste constatar que a população e seus governantes diante de programas assistencialistas e facilitadores. Não somos contra tais projetos, desde que isso não tivesse virado o que virou? Esses projetos se transformaram uma peneira gigante para tapar o sol da “ignorância” do nosso povo. De que adianta o Pró-uni, se o aluno chega mal preparado? De que adianta o BOLSA FAMÍLIA, se a família que o recebe não tem “obrigações”, deveres e, principalmente, estimo para melhora, para evoluir? De nada. É uma compra de votos em larga escala, com desculpa de “estar ajudando os mais necessitados, e sempre usando e distorcendo as frases de pessoas que se constituíram em exemplo humanitário e de dignidade. Falta sim, por parte do governo apenas exercitar o mais elementar conceito: - “é preciso ensinar a pescar”. “coisa” que os governantes sabem, mas não usam por hipótese nenhuma em prejuízo a causa protecionista e assistencialista, gerando o antagonismo à educação. Até aqui, conservar o povo ignorante é “um programa” dos governos que se utilizam permanentemente para não criar consciências no povo. Enquanto não pensarmos pequeno, e o governo pensar somente na economia e não focar totalmente na educação, o Planejamento Familiar vai para o buraco. Continuaremos a votar em corruptos, com a ignorância de não sabemos a importância do voto. – voto obrigatório. O que, aliás, é um absurdo. A verdadeira educação, a que se conscientiza, defendida por Cristovam Buarque é o pilar fundamental de qualquer nação. Enquanto não despertarmos para essa realidade, continuaremos atolados na lama, diante das estatísticas da UNESCO, que nos contempla na “lanterninha” continental, e nós teimamos a desconhecê-las, recendo prêmios e comendas, com fins de maquiar a realidade. As condecorações são distinguidas pela troca de dinheiro e patrocínio, não é mesmo e, nos “cegos” acalentamos a ilusão em sermos os melhores. VOTE! Precisamos lutar pela terrinha, pelo Ceará e principalmente pelo nosso Brasil, esse país maravilhoso e de povo sofrido merece muito mais de que vemos e sentimos há uns tempos. Vamos todos nós, nos conscientizar para que possamos lutar para que os nossos governantes abdiquem dos velhos costumes de apenas planejar para políticas sociais do protecionismo e do assistencialismo de todas as camadas sociais da nação – rico sob proteção do governo e, pobre para um assistencialismo sem consistência e que nada lhe rende, e inserir na educação como desenvolvimento de um povo e da nação.
Antônio Scarcela Jorge


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