sábado, 2 de outubro de 2010

FENÔMENOS ELEITORAIS - JORNALISTA SCARCELA JORGE

              NOBRES: As eleições deste ano estão marcadas por fenômenos “Lula e Tiririca” o primeiro, não mesmo concorrendo a nenhum cargo eletivo é presença marcante em quase todas as aparições eleitorais. E o segundo, foi levado a disputa eleitoral, por inspiração de partidários que usam uma legenda para fomentar o coeficiente eleitoral do partido e coligações como maneira apelativa para se evidenciar a cada pleito eleitoral, obra de uma legislação implícita, distorcida, mas, essencialmente democrática. A bem da verdade “esta jogada” está transformando em êxito. Aí não discutimos o por um todo, o mérito da ação. De princípio ressaltamos a capacidade carismática de LULA em transferir popularidade dá a ele poderes “sobre políticos” os quais deixam consternados oposicionistas e, inclusive, o próprio PT. A questão da transferência de votos, não é algo fácil, mesmo para governantes em gestão avaliadas positivamente. Um exemplo, o Presidente JK em todo seu governo, alcançou uma enorme popularidade e nas eleições presidenciais de 60 não conseguiu transferir os seus votos ao aliado Marechal Lott, candidato a Presidência da República. Ao contrário do que ocorreu com JK, o fenômeno “Lula” vem conseguindo aprovação da sua candidata, a ex-ministra Dilma Rousseff. Por outro lado, nestas eleições gerais em disputas de outros cargos eletivos, surge outro fenômeno o Cearense TIRIRICA, um palhaço de picadeiro de circo, (inclusive esteve em Nova-Russas, em circo armado na antiga Rua da Lagoa nos anos 80, não pode abusar da sorte, que lhe abriu as portas para a fama, apesar do grande talento que ostenta na arte do humor) sem ter capacidade aparente de se estabelecer, surgiu de uma maneira oposta a Lula, que tem ao seu lado o poder governante, como magnitude, fator preponderante para robustecer os seus méritos, a frente deste governo do país. TIRIRICA foi encontrando adeptos de sua candidatura à Deputado Federal por São Paulo ao ponto de liderar a preferência de votos por eleitores ao pleito parlamentar em São Paulo, segundo os institutos de pesquisas estando previsto a sua vitória por aproximadamente hum milhão de votos, próprios da maior unidade da federação, o Estado de São Paulo, na maior em todo Brasil. Duas questões que devem ser vista no contexto de aceitação de um governo de certa forma alcançou expressivo avanço econômico e social, estabilizou a economia e projetou o país significativamente na política exterior dentre outros. O segundo fenômeno foi criado pela contingência momentânea que o país experimenta pela descrença dos nossos representantes no parlamento, conseqüentemente consegue aglutinar elementos que demonstram sua insatisfação com a atual situação dos fatos e em sua maioria maciçamente elevam seus protestos pela enorme descaracterização moral dos políticos que regraram a corrupção como forma de ação política em nosso país.
Antônio Scarcela Jorge 

 




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