quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NACIONALISMO DOS CORPORATIVISTAS - Scarcela Jorge

              Diletas “excelências” deste conceituado blog do caro amigo ARETON, a razão deste comentário, vêm das ações tomadas por parte de determinados políticos em função do estadismo brasileiro num jogo de cena eu sempre deu certo para todos eles, por vez arrancando aplauso para atitudes sintéticas e consensuais quando se fala em patriotismo como forma de sensibilizar o nosso povo para essas questões. Naturalmente as pessoas costumam atribuir aos outros os pretextos dos seus problemas e fracassos. Assim, se algo não dá certo, o primeiro impulso é procurar uma boa desculpa ou um bode expiatório. Esse traço de personalidade está enraizado no nosso povo que se entranhou o coletivo nacional que diante dos problemas que nos afligem e por extensão estados e municípios, a atitude adotada é de indulgência e transferência de culpa. Neste contexto, mais à nível nacional, culpa-se a globalização, o neoliberalismo e, numa atitude equivocada e de incoerência os Estados Unidos, por ser a nação mais poderosa do mundo. E ao mesmo tempo em que se quer eles resolvam os nossos problemas. Na visão marota do “ideologismo” de politiqueiros e ao mesmo tempo em que se anatomizam as suas políticas querem que, em detrimento de seus interesses nacionais e de cidadãos, adotem uma atitude generosa e paternalista para com os demais países. Essa maneira de pensar, além de hipócrita e acefalia. Existem nos contextos, nacionalistas “bissextos” que só desfraldam a bandeira nas Copas do Mundo, funerais de celebridades e passeatas. Via de regra, o nosso nacionalismo costuma brotar nos momentos errados. Exemplificando: anos atrás, a mídia, hoje parceira dessas observações, no que é lamentável sobre todos os aspectos, associaram a políticos (sempre eles), ficaram indignados possuídos de furor “cívico”, diante das declarações de um ex secretário dos Estados Unidos, que não se devia tirar dinheiro de seus contribuintes para ajudar nações sul americanas, pois grande parte dos recursos vai parar em contas particulares em “paraísos fiscais”. Ainda não consigo entender tanta indignação, partida principalmente pelos senadores tidos como “viciosos” ostentando uma grade curricular desacertada, e de fazer inveja a qualquer malfeitor, (São bem conhecidos de vocês) que naquela época protestavam em plenário contra essas afirmações. Será que o secretário falou alguma mentira? Afinal, não é mesmo verdade! Devíamos nos indignar contra a corrupção e a roubalheira, pela blindagem concedida a políticos aliados do presidente da República, nos melindrar não quando a verdade nos é jogada na cara. Não tem outra saída, o nosso País somente será desenvolvido, poderoso e respeitado entre as grandes nações, pelo trabalho e vontade dos brasileiros. Até lá teremos um longo e árduo caminho a percorrer que começa pela mudança de mentalidade que permita erradicar velhos costumes na nossa política e da nossa cultura. Quando a nossa bandeira tremular pelo menos na sala de aula, não por força da lei, mas por nossa livre vontade. Em síntese: quando antes de reivindicarmos os nossos direitos, tenhamos cumprindo os nossos deveres. Quando as leis forem cumpridas na sua plenitude e não ficarmos vaidosos por transgredi-las para mostramos as nossas espertezas e não formos por isso aplaudidos; coisa que hoje acontece lamentavelmente, quando não houver impunidade e a justiça seja de fato igual para todos e não seus benefícios sejam somente para os poderosos e seus rigores para os pobres. Quando os representantes da sociedade deixar de ser eleitos com o dinheiro do crime, da corrupção, de alianças espúrias e de doações interesseiras que lhes tiraram a liberdade e depois a contas são debitadas à sociedade. Enfim; presidentes, governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores honrarem os mandatos que o povo lhes concedeu, lutando pela nossa pátria essencialmente verdadeira. Enfim vamos seguir a base municipal que é a raiz essencial para alcançarmos à conscientização a politização enfim, exportar esses conceitos e se chegar à plenitude democrática.

Antônio Scarcela Jorge



 




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