terça-feira, 27 de julho de 2010

ANTEVISÃO DOS PALANQUES ELEITORAIS

Antônio Scarcela Jorge – JORNALISTA


Principiada a campanha eleitoral deste ano, o que nos chama a atenção basicamente, que os candidatos ao governo do Estado visitam de já, os eleitores nas comunas cearenses. O que nos faz rogar no momento, é que estes pleiteantes de início, não vem para formalizar seus planos de governo, uma nova introdução na legislação eleitoral vigente apreciada no ato de seus registros de candidatos. Preliminarmente ao que se vê adotam a mesma metodologia em conceitos de palanque onde preferencialmente passam a limpo a ação e a conduta de seus adversários, já sabiamente conhecido por parte dos eleitores que deveriam estar aptos a irem as urnas para dar conceito esse questionamento. Mas como contrariar o eleitor que não está nem aí para planos de governo, que nesta “formalização” insere a aplicação das metas para melhoria da educação e da saúde, especialmente a segurança pública informalmente tida como “estado de calamidade em nosso Estado”. Penso ser esse, o objetivo teórico de uma eleição em busca de melhoria desses conceitos. Na prática da qual o eleitor adota no sentido contraditório: gosta mesmo é da “esculhambação” que vem por aí. Adotar esse “preceito é uma forma eficiente no sentido de dar mais votos aos seus pleiteantes. Isto se encaixa literalmente no político de grande influência que sempre adotou nos pleitos passados uma postura linguajar própria de sua personalidade, que em virtude disso sempre se projetou muito bem na política, em tese, embora tenha sempre colhido insucesso por desvairo nas suas palavras, porém estar com o apresamento afiado para reverter o senso crítico de projeções políticas e politiqueiras de seus adversários. Quem viver, verás! Saciado os desejos recíprocos dos políticos que se insere em candidatos e eleitores, não há sentido de conscientização e da politização dos brasileiros. Por esta razão se enraizou a cultura imutável de nosso povo. A conduta não se transformou mesmo durante os quinhentos anos de Brasil. Somos um povo aculturado para propiciar as transformações de um país, e se ocorrem por ventura é por força natural de segmentos conscientes e intelectualizados desta nação. Aprumando o rumo das nossa temática, temos a esperança de buscar a solução deste irremediável mal: tem, ou TEMOS SOLUÇÃO, SIM, lutamos pela conscientização do eleitorado. Que cada brasileiro provido de consciência; sejamos um novo “Padre Anchieta”! Reitero: - Teremos que partir agora, e por esta oportunidade, a de se firmar aquilo que cognominamos: que na “época da politicagem”. De novo, batemos na tecla da educação. Como escolher? Só a educação transforma consciências. Não adianta falar para analfabetos de corpo e alma. Eles votam pelo cabrestro. Isto é real. Existem várias vertentes que abriga este questionamento. O analfabeto bajulador que vivencia de acordo com a sua conveniência, embora conheça o analfabeto, aí se inclui todo grau de escolaridade que é possuidor, do inicial até o universitário. Esse, não exprime conceito nenhum, “basta estar de bem com a vida” no que seja bajular. Resultado: - Não há credibilidade e confiabilidade e o povo, aquele por mais rudimentar que seja, assimila isso. Genericamente o povo é assim mesmo. Não pensem que nos outros lugares é diferente. Nova-Russas, aparentemente é uma cidade elitizada culturalmente, mas na proporção maior de outra cultura, a gente vai vê, é a mesma coisa. Por exemplo, já trocaram de tudo, por tudo e por nada em proveito do povo, que fica a margem dessas alusões. Esse é o resultado, o prejuízo terminativo da população. Ou outro lado vem aí, mais uma vez as eleições, em vez de darem-se prioritariamente programas e intenções para melhoria da educação e por extensão à saúde, pretensos candidatos e o eleitor são fiéis no ofício de negociação dos votos. Trocam-se votos por filtros de água, por prótese dentária, por óculos, isso acontece permanentemente não é só aqui não! Desde o Ceará até os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, centros nacionais tidos como de maior projeção econômica e cultural. Isto é resultante da mais completa miséria do nosso povo. Um país que se dispõe a diminuir as desigualdades sociais, não pode admitir práticas vetustas como essas. Mas acontecem diariamente. Enquanto os nossos olhos permanecerem com o “cisco” vai achar isso normal, até cegarmos por inércia absoluta. Não basta escolher nossos representantes. É preciso cobrar deles. Temos que criticar, elogiar, dar sugestão. Isso é exercer a nossa cidadania, não podemos abrir mão do nosso direito. Sabemos que eles irão estranhar, principalmente por não pedir nada a eles, sim, pedimos ações e programas sociais viáveis. Para isto temos que saber escolhê-los. Precisamos acabar com esse endeusamento aos representantes do povo, em todas as esferas de poder. O arrogante e o prepotente é naturalmente um desonesto, eles nem de longe são deuses. São considerados príncipes pelos seus bajuladores na política, porém que sejam príncipes por estes, porém, não existem príncipes sem princípios, “São pessoas como nós” mas, como uma responsabilidade muito maior, com sérios risco de abusar do poder e perder esse poder. Em síntese, se pelo menos uma pequenina parte dos eleitores fizessem o uso da discordância e não bajular-se literalmente desses políticos, talvez funcionasse melhor, se não as leis, pelo menos, a justiça. Aí daríamos a importância no processo da democratização.

Antônio Scarcela Jorge





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