O título acima diz tudo sobre a minha intenção com esta matéria, afinal ninguém tem tão pouco que não possa dar nem tanto que não possa receber.
Com o advento da internet e o surgimento das diversas redes sociais ficou mais fácil difundir nossas ideias mas também passamos a ficar mais expostos em todos os sentidos. Nesta matéria queria tratar de casos corriqueiros de escorregões relativos à nossa lingua praticados por todos nós e que, se observados melhor, poderão deixar de ser cometidos e até tornados comuns como já acontece.
Entre os muitos que acontecem a todo instante destaco alguns que, a meu ver, são mais comuns e que poderiam ser evitados como mostrarei a seguir:
- MAIS - Usado em lugar de "mas", lembrando que quando não puder ser substituído por menos sempre será "MAS";
- PELO O - "Pelo" é a contração da preposição "por" com o artigo "o", portanto não é necessário usá-lo;
- MIM - Usado em lugar de "me". O pronome oblíquo "mim" deve ser usado sempre precedido de preposição, salvo se antes de verbo no infinitivo. Exemplo: Me deu o dinheiro para "eu" comprar o pão.
Me deu o dinheiro para mim.
- ESTAR - Usado em lugar de "está". O verbo deve ser usado no infinitivo quando em frases com locuções verbais ou com preposições. Exemplo: O menino deve estar feliz.
O menino fica sempre sem estar quieto.
- DESDE DE - "Desde" é uma preposição, portanto trata-se de uma redundância se usada a preposição "de".
- HÁ MUITO TEMPO ATRÁS - Trata-se outra redundância visto que "há" refere-se a tempo passado.
- A QUAL/O QUAL - Deve ser usada somente na impossibilidade do uso do pronome "que" e guardar concordância nominal.
Exemplo: O carro "que" comprei foi roubado.
Este é o juiz perante "o qual" testemunhei.
Esta é minha contribuição, esperando que seja entendido o propósito ao tempo que me coloco à disposição para as críticas, principalmente para aos meus erros eventualmente cometidos.
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