Sem qualquer surpresa a sabatina e votação ocorridas no Senado para a recondução de Rodrigo Janot ao comando da Procuradoria Geral da República. Entretanto, me chamaram atenção fatos como a denúncia do Presidente da Câmara. Não pelo fato em si que até concordo, mas por terem outros políticos em situação idêntica e, até agora, poupados, como é o caso do Presidente do Senado Renan Calheiros.
Se a denúncia contra Collor de Melo teve o objetivo de descaracterizar a seletividade acusada por muitos, para mim, ao contrário, só mostra que o também Senador-Presidente poderia ter sido enquadrado na mesma medida.
No exercício do raciocínio me vem a seguinte pergunta: E se o ilustre procurador tivesse que se submeter ao mesmo processo na Câmara?
Apesar de tudo, a palavra mais pronunciada durante a sabatina foi "equilíbrio". E isto não se pode negar que Janot tem demonstrado nesta difícil tarefa de separar o joio deste pouco trigo.
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