Começo pedindo desculpas aos amigos e parentes que pensam diferente de mim, - coisas da democracia - não obstante o respeito que tenho por estes laços. Entretanto, premido pela consciência, balizadora das minhas ações, venho tecer opinião sobre a campanha eleitoral em curso.
Não pretendo ensinar a etimologia da palavra, mas simplesmente dar relevo à minha opinião sobre o que está acontecendo na presente campanha eleitoral.
Embora estejam evidentes todos os "ismos" possíveis e imagináveis de nossa língua sinto a falta de um em especial; o patriotismo. Mesmo reconhecendo que não temos o candidato ideal, até porque o sistema não permite sua existência, escolhi votar em quem oferece menor risco de levar-nos ao bolivarianismo.
Antevejo alguns afirmando: lá vem ele com o mesmo papo. É verdade. Não mudo o papo porque não encontro razões para tanto. Ao contrário, cada dia mais me convenço do estado avançado que nos encontramos em direção ao famigerado bolivarianismo. (Ver CONGRESSO BOLIVARIANO DOS POVOS - AQUI)
Tenho ouvido de muitos o argumento de que não existe espaço para implantação desse sistema em nosso país, mas é bom lembar que quando a população tomar conhecimento do que está acontecendo será tarde, não terá mais jeito, principalmente com o quadro que se nos apresenta em ralação à formação do futuro poder Judiciário, com a indicação de cinco novos ministros, pelo próximo mandatário da nação.
Tomemos como exemplo o caso dos mensaleiros. O que está acontecendo com os condenados após a saída de Joaquim Barbosa? No caso particular, por que não nomearam ainda seu substituto? Quantos Joaquim Barbosa virão entre esses novos?
Por fim, lembrem-se que apenas a PEC-37 foi rejeitada pela Câmara e por um erro estratégico de mandar ao congresso após as manifestação de junho. Lembram? E as PEC-33, PEC-51 e o Decreto 8.243 não são ao modo Bolivariano?
Se você tem resposta convincente pra você mesmo vote nelas e depois não diga que não avisei.
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