Crítica à forma de atuação da imprensa é salutar como a qualquer outra atividade regulada por concessão pública, mas impedir que alguém exerça seu trabalho é um abuso inaceitável principalmente quando esta ação vem do aparelho do estado que deveria proteger este profissional como a qualquer outro cidadão.
Nós que, embora de forma amadora, fazemos parte desta classe, não podemos deixar de mostrar nossa indignação com a atitude de policiais militares que agrediram verbalmente e ameaçaram o radialista e repórter Técio Freitas no último sábado durante cobertura de uma blitz realizada na saída para Crateús nas proximidades do local conhecido como "o bolo".
De conformidade com a narrativa da vítima que promete ingressar na justiça contra as agressões verbais sofridas, os policiais afirmaram que teriam recebido informação que o mesmo era adversário de prefeito e estaria ali com o fim de "foguetar" o gestor do município.
O assunto foi amplamente debatido durante programa de meio dia da emissora que Técio trabalha e teve a participação de profissionais da área e pessoas diversas em defesa do profissional. Fomos advertidos de que não deveria me envolver na questão por tratar-se de policiais e que isto era perigoso. Agradeço a preocupação, mas entendo que os responsáveis pela ocorrência não representam toda a corporação que a meu ver é composta de homens decentes e honrados em sua grande maioria e que não aprovam este tipo de comportamento.
De posse de material comprobatório dos fatos que me foram prometidos, inclusive gravações, voltarei ao assunto no momento oportuno.
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