Tenho como regra fazer críticas administrativas, mas quando o próprio gestor público se expõe, é ele que sai do campo administrativo dando a qualquer um o direito de criticá-lo por suas ações pessoais. Ultimamente temos recebido muitas informações sobre o comportamento não muito republicano do Prefeito e da Presidenta da Câmara, até porque as atitudes da última sempre refletem o pensamento do primeiro, como todos sabem.
Repercutiu muito mal a atitude da senhora presidenta ao suspender o Vereador Denilson na última sessão. Mesmo sem analisar o motivo vejo como uma atitude extrema, dando sequência a uma série de abusos registrados nos meios de comunicação local.
Como violência gera violência, por razões obvias o senhor prefeito achou por bem interceder em favor da cunhada e presidenta. Ocorre que ele não perdeu a oportunidade de fazê-lo mesmo dentro do Fórum local quando entrou em discussão, inicialmente com a Vereadora Kátia estendendo ao Vereador Denilson que intercedeu pela colega.
Equilíbrio, ponderação e bom senso são requisitos indispensáveis a qualquer administrador, principalmente da coisa pública. É isto que está faltando em nossa cidade, mormente quando se aproxima uma disputa na Câmara quando tradicionalmente o prefeito toma as rédeas do processo.
Há tempos que a liturgia do cargo foi esquecida, mas também não podemos deixar descambar para a violência uma disputa que, teoricamente, cabe apenas as membros da Casa.
Lamentavelmente estamos vendo o autoritarismo prevalecendo em todos os atos administrativos do município, contrastando com a imagem cidadã dos administradores envolvidos. Será a maldição da cadeira?
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