SUBSTITUTO - Adjetivo - Que substitui, que supre; substitutivo – Substantivo Masculino - Pessoa
que ocupa lugar de outra, durante as férias deste, ou licença, impedimento ou vagância do seu cargo.
Com certeza o Vereador Presidente da Câmara Municipal Francisco
José de Sousa Diogo ou simplesmente Chiquinho Diogo não atentou para esse
pequeno detalhe: o significado da palavra. E, antes mesmo de sentar na cadeira de
Prefeito, quando instado a substituir o Chefe maior do Executivo, já se
encontrava com um aparato de advogados, contadores e auditores a postos para
fazer uma devassa na Administração Municipal daquele que lhe confiou transferir
o Poder.
Seria o caso de se perguntar:
Ora, Se ia substituir o Prefeito do Município por apenas 07 dias
úteis, qual a razão de tremendo aparato?
Já pensou, se toda vez que um Presidente, Governador ou Prefeito,
fosse substituído tivesse a Administração que passar por uma devassa administrativa,
contábil e financeira?
E se todos os Ministros, Secretários ou terceirizados tivessem que
ser exonerados ou substituídos?
Sem sombra de dúvida faltou maturidade e experiência ao Jovem
Vereador ou sobrou obediência ao tio. O certo é que em menos de 10 horas no
Poder conseguiu instalar a insegurança, o pânico e terror entre secretários,
servidores e terceirizados demonstrando, desta forma, total despreparo para ocupar cargo de tamanha
importância.
Pelos fatos ocorridos desde a posse do Jovem Vereador, além da inexperiência,
constatou-se também a falta de habilidade política de todo o seu grupo, o PMDB
tradicional de Nova Russas. O partido, depois da desastrosa aliança que
mantinha com o então Prefeito Marcos Alberto, passou por uma ascensão
considerável, tanto na cassação do Prefeito corrupto como na eleição de
Governador ao optar por apoiar o então desconhecido Deputado Estadual Roberto
Claudio, que de uma ora para outra, virou a vedete do PSB. De Deputado passou a
Presidente da Assembleia, agora despontando como um dos candidatos a Prefeitura
de Fortaleza. Diferentemente de seu Deputado Estadual, o grupo local só vem
passando por declínio, apesar de um último suspiro ao eleger numa aliança
espúria o Presidente da Câmara Municipal.
Com o episódio, assina o suicídio político o Vereador Chiquinho
Diogo, pois vira um político sem mandato ao mesmo tempo que inviabilizou uma
aliança com o grupo governista para um
cargo do Executivo do seu tio. A situação complica-se mais ainda diante de
declarações do Grupo Azulões, que não admite mais nenhuma aliança com os
chamados modebras em razão da alegada ingratidão sofrida por ocasião da eleição
da Câmara Municipal.
Do incidente podemos considerar já definido dois grupos políticos:
O primeiro, mais radical e decisivo, o dos chamados AZULÕES. O segundo, que
será formado pela união do resto do PMDB, com o PT do Vereador Sérgio Brito,
junto com a dissidente do PSD Vereadora Socorrinha Arraes. Resta, portanto, ao PSD do Prefeito Paulo César Evangelista partir
para a conquista do PTB do Deputado
Estadual Wanderley Pedrosa, do PV da
empresária Adriana, sem tirar o olho da noiva da festa, o PSB do Ex-Prefeito Acácio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário