quinta-feira, 19 de abril de 2012

SUBSTITUIÇÃO, GOLPE OU FALTA DE HABILIDADE POLÍTICA?


SUBSTITUTO -  Adjetivo - Que substitui, que supre; substitutivo – Substantivo Masculino - Pessoa que ocupa lugar de outra, durante as férias deste, ou licença, impedimento  ou vagância do seu cargo.

Com certeza o Vereador Presidente da Câmara Municipal Francisco José de Sousa Diogo ou simplesmente Chiquinho Diogo não atentou para esse pequeno detalhe: o significado da palavra. E, antes mesmo de sentar na cadeira de Prefeito, quando instado a substituir o Chefe maior do Executivo, já se encontrava com um aparato de advogados, contadores e auditores a postos para fazer uma devassa na Administração Municipal daquele que lhe confiou transferir o Poder.

Seria o caso de se perguntar:

Ora, Se ia substituir o Prefeito do Município por apenas 07 dias úteis, qual a razão de tremendo aparato?
Já pensou, se toda vez que um Presidente, Governador ou Prefeito, fosse substituído tivesse a Administração que passar por uma devassa administrativa, contábil e financeira?
E se todos os Ministros, Secretários ou terceirizados tivessem que ser exonerados ou substituídos?

Sem sombra de dúvida faltou maturidade e experiência ao Jovem Vereador ou sobrou obediência ao tio. O certo é que em menos de 10 horas no Poder conseguiu instalar a insegurança, o pânico e terror entre secretários, servidores e terceirizados demonstrando, desta forma,  total despreparo para ocupar cargo de tamanha importância.

Pelos fatos ocorridos desde a posse do Jovem Vereador, além da inexperiência, constatou-se também a falta de habilidade política de todo o seu grupo, o PMDB tradicional de Nova Russas. O partido, depois da desastrosa aliança que mantinha com o então Prefeito Marcos Alberto, passou por uma ascensão considerável, tanto na cassação do Prefeito corrupto como na eleição de Governador ao optar por apoiar o então desconhecido Deputado Estadual Roberto Claudio, que de uma ora para outra, virou a vedete do PSB. De Deputado passou a Presidente da Assembleia, agora despontando como um dos candidatos a Prefeitura de Fortaleza. Diferentemente de seu Deputado Estadual, o grupo local só vem passando por declínio, apesar de um último suspiro ao eleger numa aliança espúria o Presidente da Câmara Municipal.

Com o episódio, assina o suicídio político o Vereador Chiquinho Diogo, pois vira um político sem mandato ao mesmo tempo que inviabilizou uma aliança com o grupo governista  para um cargo do Executivo do seu tio. A situação complica-se mais ainda diante de declarações do Grupo Azulões, que não admite mais nenhuma aliança com os chamados modebras em razão da alegada ingratidão sofrida por ocasião da eleição da Câmara Municipal.

Do incidente podemos considerar já definido dois grupos políticos: O primeiro, mais radical e decisivo, o dos chamados AZULÕES. O segundo, que será formado pela união do resto do PMDB, com o PT do Vereador Sérgio Brito, junto com a dissidente do PSD Vereadora Socorrinha Arraes. Resta, portanto, ao  PSD do Prefeito Paulo César Evangelista partir para a conquista do  PTB do Deputado Estadual Wanderley Pedrosa, do  PV da empresária Adriana, sem tirar o olho da  noiva da festa, o PSB do Ex-Prefeito Acácio.

Matéria de um colaborador





CodigoFonte.com.br


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