quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


Enviado por Ricardo Noblat -
4.1.2012
| 9h12m
Política

Dilma congelou o Pronasci

"Em vez de dizer o que fará (sabendo que não cumprirá), a doutora pisou no freio de um programa de fingimento"
Elio Gaspari, O Globo
A primeira boa notícia do ano foi o anúncio de uma coisa que o governo federal pretende não fazer. O 

repórter Jailton de Carvalho informa que a doutora Dilma mandou que o Ministério da Justiça pusesse um freio nas iniciativas do Pronasci. Essa sopa de letras designa o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, também chamado de PAC da Segurança.
Lançado em 2007, o Pronasci tinha tudo para dar em nada. Toda vez que o governo saca o prefixo “Pro”, há empulhação no ar. Se o “Pro” inclui a palavra “cidadania”, a coisa piora.
Tratava-se de uma iniciativa destinada a reduzir a violência no país. Custaria R$ 4,8 bilhões em cinco anos. Ganha uma viagem a Cuba (de ida) quem acredita que o problema da violência pode ser enfrentado a partir de planos concebidos em Brasília. Ganha outra (também de ida) quem acha que o Planalto investe o que promete quando lança um “Pro”.
Bastaria ouvir o então ministro da Justiça, Tarso Genro, ao lançar o Pronasci, para se perceber o que estava a caminho: “Há um processo de recoesão social no país, que precisa vir acompanhado de uma nova política de segurança pública, porque ninguém se recoesiona sem segurança, mas sim a partir da confiança nas suas instituições republicanas, entre as quais a Justiça e a polícia.”
A segurança pública é uma atribuição dos governos estaduais, e em algumas cidades há polícias metropolitanas. Ao governo central cabe cuidar da Polícia Federal, das fronteiras e de alguns presídios, o que não é pouca coisa. Fora daí, suas intervenções são bem-vindas, desde que sejam pontuais, com metas, ou, no máximo, indutoras.
Quando Brasília cria um programa de combate à violência urbana, patrocina uma salada de responsabilidades, atribuindo-se a solução de problemas que não pode administrar. O presidente finge que faz, o governador aplaude e o prefeito traz a claque.
Quando as estatísticas mostram que a situação piorou (137 homicídios por dia), o prefeito diz que o problema é do governador, o governador reclama que Brasília não mandou os recursos e o presidente informa que a ruína não é da sua alçada. Fica com a ressaca de uma festa à qual não deveria ter ido.
Durante a campanha, a doutora Dilma chamou o Pronasci de “ação planejada e concentrada de segurança nas áreas urbanas”. Na hora de administrar, passou a faca nas verbas. Em 2009, tirou R$ 1,2 bilhão do programa. Em 2011, outro R$ 1 bilhão. Não se tratou de cortar por cortar: dois terços dos estados e quase metade dos municípios inscritos deixaram recursos disponíveis nas gavetas da burocracia.
Na Bahia, por exemplo, o dinheiro foi usado na velha e boa compra de viaturas e equipamentos: R$ 23 milhões foram para ferragens e apenas R$ 6,5 milhões para prevenção.
A Polícia Federal achou uma quadrilha que operava em cinco estados com Bolsas Consultoria de Segurança, embolsando R$ 11,1 milhões.
No seu primeiro ano de governo, a doutora Dilma mostrou-se preocupada com a gestão. Ela conhece as limitações da máquina do Estado e seu gosto pela propaganda. Quem sabe, inaugura em 2012 uma nova modalidade de administração: em vez de dizer o que fará (sabendo que não cumprirá), fechará as usinas de fingimentos.


TRIBUNA DA INTERNET, quarta-feira, 04 de janeiro de 2012 | 11:29




HISTÓRIA DE TUDO

Expressões Populares
Guardado a Sete Chaves 

Chaves
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves.
O número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Foi assim que começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.



DIÁRIO DO NORDESTE


Fim da greve dos PMs; começa a da Polícia Civil

Publicado em 04/01/2012 - 4:47 por Egídio Serpa 
No início da madrugada desta quarta-feira, 4, os policiais militares e os bombeiros do Ceará, que, havia seis dias, sustentavam uma greve que transformou as cidades cearenses, principalmente a capital Fortaleza, em terra sem Lei ocupada por bandidos, decidiram encerrar seu movimento.
E prometeram que, até a meia noite de hoje, todo o sistema de segurança pública do Estado estará de novo funcionando.
O Governo do Estado, pressionado pelo clamor da população, não teve outra saída que não a de aceitar as principais reivindicações de PMs e bombeiros, que ganharam aumento salarial e outras vantagens, como a redução da carga horária.
No mesmo instante em que a greve dos policiais militares era encerrada, iniciava-se outra – a dos policiais civís. Com o mesmo apelo de melhoria salarial.
Como o Governo vai tratar a greve dos policiais civís, ainda não se sabe, mas certamente terá de também concordar com as pretensões dos novos grevistas.
Teme o Governo que a solução dada à greve dos policiais militares e bombeiros ganhe um efeito cascata.
Assim como os policiais civís já entraram em greve, outras categorias, como a dos professores e a dos fazendários, por exemplo, caminhem pela mesma trilha e igualmente promovam movimentos semelhantes.
Espera-se que esta quarta-feira seja um dia de retorno à normalidade.
Porque a véspera, a terça-feira negra,  foi o que, nas redes sociais, se chamou de feriado pelo Dia do Bandido.


Turistas perdidos e com medo em Fortaleza

Publicado em 04/01/2012 - 4:30 por Egídio Serpa 
CategoriasTurismo

Este blog teve contato com vários turistas – todos de São Paulo – que passam férias em Fortaleza.
Eles estão adorando a beleza da cidade e suas atrações de praia e prometem voltar. 
Porém, os mesmos turistas estão a detestar a falta de sinalização da cidade. Eles se perdem a todo momento quando saem a passear dirigindo o carro que alugaram.
A propósito: durante todo o dia de ontem, os turistas, como a população de Fortaleza, só tiveram uma opção: em vez do Beach Park, ficaram trancados em seus quartos nos hotéis.
Ficaram reféns da falta de segurança. Alguns deles apareceram na televisão, dizendo: “Eu não venho mais aqui”.

Petrobras incentiva oleaginosas nos Inhamuns

Publicado em 04/01/2012 - 4:17 por Egídio Serpa 
CategoriasAgronegócio

Este blog apurou que a Petrobras Biocombustíveis decidiu incentivar a produção de oleaginosas nas regiões dos Inhamuns e Crateús, no Oeste do Ceará, onde já se cultivam algumas variedades de boa produtividade.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins, que transmitiu esta informação, o solo dessa região é propício para o cultivo de oleafinbosas, incluindo a soja e a mamona.


Carros menores para o caos no trânsito

Publicado em 04/01/2012 - 4:14 por Egídio Serpa 
CategoriasCiência & Tecnologia

Preocupado com o caos urbano, o engenheiro cearense Fernando Ximenes, dono da Gram-Eollic e criador de um automóvel movido a gasolina e álcool e a energias solar e eólica, está desenvolvendo o Carro Autossustentável, que será bem menor do que o menor veículo de passeio existente nas ruas brasileiras.
“Já que as ruas e avenidas não se alargam, vamos reduzir a largura e o comprimento dos carros”, explica ele.
Voluntarista e empírica, a iniciativa de Ximenes vai no rumo do que o mundo todo pretende:
Cidades menos caóticas e tecnicamente planejadas e gerenciadas, o que exige dos gestores profundo conhecimento dos problemas e de viáveis soluções.

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Colunas nos Jornais
04/01/2012 | 00:00

Governo barra
projeto que
detalha impostos

Está no limbo há quase 15 anos projeto de lei que obriga a divulgação do percentual dos tributos embutidos em cada produto. Os consumidores, segundo o projeto, devem ser informados do valor da carga tributária na nota fiscal do produto ou serviço, que compõe o pacotão de 35,21% em impostos. Existem mais de 20 projetos sobre o mesmo tema e 10 requerimentos solicitando inclusão na ordem do dia para votação.

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04/01/2012 | 00:00

Enganação

Para o deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO) o governo obstrui, pois o projeto vai desmascará-lo: “O povo saberia quanto paga em impostos”.

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04/01/2012 | 00:00

Promessa

Líder do PSD, Guilherme Campos (SP) promete “acelerar o motor” para votá-lo ainda este ano. “É direito do cidadão saber o que paga”.

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04/01/2012 | 00:00

Pra boi dormir

Cândido Vaccarezza (SP), líder do governo, alega que só pode aprovar a matéria após consenso sobre a reforma tributária. Ou seja, nunca.

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04/01/2012 | 00:00

É muita coisa

O Brasil atingiu o recorde de R$ 1,5 trilhão de impostos pagos em 2012. É o emergente com a maior carga tributária do Planeta.

04/01/2012 | 00:00

Volta às aulas

A Presidência da República investe no papelório: reservou R$361,9 mil para cadernos e papéis variados e 210 etiquetas adesivas tipo “urgente”.

04/01/2012 | 00:00

Fortaleza derrubada

A capital cearense viveu ontem seu dia de Iraque, com arrastões, lojas fechadas e autoridades pedindo reforço da Força Nacional de Segurança, substituindo PMs e bombeiros em greve. O governador Cid Gomes (PSB) teria voltado às pressas de Paris. “Apanhou” no Twitter.

04/01/2012 | 00:00

Faça o que digo...

Buscando “adequar-se às restrições orçamentárias” impostas por Dilma, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, proibiu os chefes regionais de viajarem na classe executiva em 2012.

04/01/2012 | 00:00

... não o que faço

Mas Tombini manteve a regalia para ele e para diretores, secretário-executivo, procurador-geral e titulares comissionados que o acompanharem. Milhas acumuladas em geral pulam para a 1ª. Classe.

Comentário"No Brasil, uns são mais iguais que outros." (Estênio)

04/01/2012 | 00:00

Vacas magras

Lembrando-se dos jantares regados à cachaça e uísque oferecidos pelo ex-presidente Lula, um líder governista soltou essa sobre eventos com Dilma: “Às vezes nem jantar tem. Só coquetel”.

04/01/2012 | 00:00

Voando alto

De olho no novo aeroporto que Lula quer construir em São Paulo, o diretor de Aeroportos da Infraero, Márcio Jordão, procurou o padrinho, senador Romero Jucá (PMDB-RR), para garantir up grade na carreira.

04/01/2012 | 00:00

Casa & Decoração

Senadores e altos funcionários terão cortinas novas este ano, mostra o site Contas Abertas: a Casa reservou R$125,7 mil para as residências oficiais dos ilustres, incluindo a mansão do presidente José Sarney.

Rainha do 'piti'

Foto
A cada show de arrogância, a senadora Marta Suplicy garante lugar no folclore de Brasília. Outro dia ela queria porque queria embarcar para São Paulo às 11h da manhã. A FAB alegou que só poderia atender à senadora em horário antecipadamente combinado, porque já tinha outros compromissos (ou “missões”, como os milicos gostam de dizer). Marta só embarcou no final da tarde. Esbravejando.


UMA ÚLTIMA VIGARICE?

                                                       
No apagar das luzes de 2011, precisamente a 29 de dezembro, o Diário Oficial publicou resolução  conjunta do Conselho Nacional de Trânsito e  do Departamento Nacional de Trânsito, determinando que a partir de primeiro de abril, e não mais primeiro de janeiro, como havia sido disposto, será  obrigatório  para todos os carros saídos das montadoras dispor de placas com película refletiva. O perigo é de que uma nova resolução estenda essa exigência para todos os veículos em atividade no país. Estará aberta a caverna do Ali Babá,  porque as placas comuns custam 70 reais, e as novas, 130 reais. Será mais do a mega-sena permanente para as empresas produtoras de placas. Nessa hipótese, seria bom  a Polícia Federal  posicionar-se para investigar a propriedade dessas empresas e suas relações com integrantes do Conatran e do Denatran. No passado, muita gente ficou milionária sempre que se fizeram alterações forçadas de placas,  incluindo letras,  números e tamanhos distintos das anteriores.

HORROR AÉREO

                                                       
A  movimentação gerada pelo Natal, o Ano Novo e as férias, que continuam, serve para se meditar sobre o horror em que se transformou o transporte aéreo no país. Claro que deve ser saudado o vertiginoso aumento do número de passageiros em deslocamentos nacionais e internacionais. Reflete o aumento do poder aquisitivo de camadas sociais que antes andavam apenas de ônibus. O problema  é que nem os aeroportos nem as empresas concessionárias foram preparadas para esse crescimento. De um lado a falta de previsão e de empenho do poder público, mas, de outro, a incompetência e a avidez das chamadas voadoras”.  Nos balcões, elas economizam ao máximo seus funcionários, aliás mal pagos, gerando filas quilométricas em espaços reduzidos. Mas no ar é pior. Entupiram as aeronaves com poltronas cada vez menores e fileiras adicionais que tornam viajar um suplício medieval. Nem se fala dos  serviços de bordo, hoje reduzidos a tabletes de cereais e a sanduíches da semana passada. A situação fica mais grave quando se verifica não haver para quem reclamar quando as bagagens se perdem cada vez mais intensamente ou, para prevenir essa malandragem, os passageiros viajam  com malas de mão cada vez maiores, atravancando todo mundo.  Os preços? Bem, os preços dos bilhetes continuam subindo muito  mais do que a inflação. Como as elites dispõem de aviões particulares e os altos governantes, de aviões públicos, o povo que relaxe e goze, como já foi aconselhado...

 Trechos da Coluna de Carlos Chagas

UMA LÍNGUA PARA CADA VIZINHO
                                                        
Tinha 16 anos de idade quando tornou-se Carlos I, rei da Espanha, logo depois Carlos V,  imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Vinha sendo preparado para  o trono e falava diversas línguas. Não  conteve o humor e comentou: “Em italiano, falo com os embaixadores; em francês, com as damas; em alemão, com os soldados; em inglês com os cavalos e em espanhol, com Deus...”
                                            
Guardadas as proporções, a presidente Dilma utiliza diversos sotaques no exercício de suas atribuições. Com  os  auxiliares próximos, é áspera; com  os ministros, cruel; com os parlamentares, atenciosa; com os populares, carinhosa; e com o Lula, filial...

LIÇÃO PARA OS COMPANHEIROS
                                                     
O pequeno grupo de companheiros inconformados com os rumos que o PT adotou no poder, dissociado das propostas iniciais de sua fundação,  poderia adotar o comentário de Galileu quando ainda tentava convencer o Papa e a Igreja de que a Terra não era o centro do Universo, mas girava em torno do Sol.  Disse o genial físico, astrônomo e filósofo: “Ou a lei que conhecemos está errada ou a natureza está em desacordo com ela...”
                                                       
A semelhança de situações é singular. O papa e os cardeais do PT condenam  à prisão domiciliar e até à fogueira quantos tentam demonstrar que a Terra gira em torno do Sol, isto é, que o partido não pode imaginar-se infalível, detentor da ciência do bem e do mal e árbitro de todas as decisões de estado. Não  passa de um planetinha, em meio a muitos outros.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Mais um falsário tenta provar que a Lista de Furnas existiu.

A Lista de Furnas, uma relação fajuta que mostrava políticos da oposição beneficiados com dinheiro público, já foi desmentida inúmeras vezes. No entanto, no ano do Mensalão, os mensaleiros tentam provar que ela existiu, pois isto seria a prova de que também houve uso de dinheiro público em campanhas da oposição. Em edição de dezembro passado, a Veja acabou de vez com a mentira, publicando depoimento gravado de Nilton Monteiro, o estelionatário que produziu a lista.

Mas os falsários não desistem e acabam de produzir mais um factóide para tentar provar a veracidade da Lista de Furnas: o deputado do PMDB, aliado ao PT, Antônio Júlio,  "confessa" que recebeu dinheiro, mas que não ficou com ele. O que levaria um deputado a confessar um crime? Leia aqui. O peemedebista, na verdade, é um "laranja" do PT, como pode ser visto nesta nota oficial por ele assinada, em dezembro passado.


José Genoíno, o "interlocutor visível da organização criminosa" do Mensalão, vai voltar à Câmara.

O novo ministro da Ciência e Tecnologia, substituindo Aloizio Mercadante, que vai para a Educação, deverá ser o deputado paulista e petista Newton Lima. Com isso, assumirá a sua vaga o suplente José Genoino, readquirindo imunidade parlamentar no ano de julgamento do Mensalão, onde é acusado de ser o “interlocutor visível da organização criminosa”.

Dilma não demite, Bezerra não pede pra sair, em mais um capítulo da desastrosa e catastrófica gestão petista.

Insatisfeita com a canalização de verbas federais quase que exclusivamente para Pernambuco, Estado de origem do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), a presidente Dilma Rousseff interveio e ordenou a adoção de critérios técnicos na distribuição de recursos da pasta para combate e prevenção de desastres naturais - enchentes e desmoronamentos. A medida foi tomada após o Estado revelar que cerca de 90% das verbas antienchente da Integração foram aplicadas em Pernambuco, a despeito dos estragos provocados pelo verão chuvoso em outros Estados. 

Em reunião convocada às pressas na terça-feira, 3, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que interrompeu a semana de férias no Paraná, a pedido da presidente, voltou ao Palácio do Planalto para tratar da questão com técnicos do ministério e da Defesa Civil. Dilma conversou por telefone com Gleisi logo cedo, mostrando-se preocupada com as chuvas e com a ação do governo. Àquela altura a presidente já havia telefonado a Antonio Anastasia (PSDB), governador de Minas Gerais, onde há 52 municípios em situação de emergência.

Indicado para o ministério pelo governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, Fernando Bezerra aplicou em seu Estado R$ 25,5 milhões do total de R$ 28,4 milhões pagos em obras autorizadas em 2011 para prevenção de desastres naturais. Deixou apenas R$ 2,9 milhões ao restante do País.  (Do Estadão)

PSB peita Dilma para defender Bezerra.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), saiu em defesa do seu correligionário e ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que destinou, em 2011, 90% de todos os gastos em prevenção e preparação de desastres naturais da pasta para o Estado. Em um debate na Rádio Jornal, o socialista afirmou que a liberação dos valores em questão (R$ 25,5 milhões) foi uma decisão da própria presidente Dilma Rousseff (PT), e que Bezerra Coelho foi apenas um “bom auxiliar administrativo” da petista neste episódio.

“Quem decidiu jogar esse dinheiro aqui foi a presidente Dilma. Fernando fez (a liberação destes recursos) como bom auxiliar administrativo que é. Todos aqui acompanharam o que aconteceu em 2010, na Zona da Mata Sul. Esse ano, com as novas enchentes na mesma Região, recebi uma ligação da presidente que me perguntou o que poderia ser feito para evitar isso e respondi a ela que isso se evitaria com obras, como a construção de barragens e dragagens”, ressaltou Eduardo Campos.

Na sequência, o governador de Pernambuco explicou que a presidente Dilma disse que não poderia entrar com todo o recurso para a realização dessas obras. “Como ela disse que não podia entrar com tudo isso decidimos fazer uma parceria. O Governo do Estado entraria com a metade e o Governo Federal com a outra parte. O que recebemos esse ano (R$ 25,5 milhões) foi 10% do que foi prometido por ela. Esse dinheiro foi uma decisão tomada nessas circunstâncias pela presidente Dilma. Fernando só ajudou nisso”, completou Campos. (Brasil 247)

Em vez de vitrina, vidraça.

A coletiva de lançamento.

O que deveria ser uma vitrina dos tucanos, em contraposição ao programa Minha Casa, Minha Vida, virou vidraça. Por absoluta incompetência e desleixo, o PSDB está entregando casas com os mesmos problemas do programa federal. E o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, manda a imprensa falar com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional). O que o tucano deveria fazer é demitir imediatamente toda a cúpula da empresa estatal, a bem do serviço público. Processar a construtora. E anunciar medidas duras em relação às próximas casas que serão entregues. Ou o eleitor vai continuar procurando um motivo, um só motivo para voltar a votar no PSDB.

Casas populares entregues pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em Ribeirão Preto há uma semana apresentam uma série de problemas como infiltrações e vazamento de água e de esgoto. Os imóveis, de dois ou três quartos, também foram entregues com defeitos nos aquecedores solares -item alardeado pelo tucano como um dos diferenciais das unidades, que abrigam ex-moradores de favelas. A Folha percorreu duas quadras do conjunto, na periferia de Ribeirão. Em nenhuma das 20 casas verificadas o aquecedor está funcionando. E todas apresentam ao menos um problema, entre infiltrações em paredes e tetos, vazamentos em torneiras, portas sem maçanetas e esgoto a céu aberto. 

"São 250 novas casas novinhas, feitas com qualidade, todas com energia solar, infraestrutura: água, esgoto, luz, iluminação pública, asfalto", descreveu Alckmin na solenidade de entrega do conjunto, no dia 28. Alckmin não comentou ontem os problemas encontrados. Para a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional de SP), responsável pela execução do programa, e a construtora responsável, os problemas são normais e os reparos serão feitos. Foram entregues 232 unidades a famílias de duas favelas, com investimento de R$ 16,4 milhões do governo de São Paulo. Todo o projeto para a redução de favelas na cidade custa R$ 42 milhões e, em outras etapas, também tem recursos dos governos federal e municipal. Há 240 moradias ainda em obras, que deverão ser entregues até o final de março.

Na casa da família de Elza Martins, 36, dona de casa, os problemas começam na porta de entrada, com o vazamento de esgoto. A janela da sala possui defeito em uma das trancas e após as chuvas do final de semana, o teto do cômodo apresentou infiltrações. Em um dos quartos, a porta foi entregue sem maçaneta e a pia do banheiro está com vazamento desde quando a família se mudou. "Um absurdo nos trazerem para cá com com a casa nesse estado", afirmou. Sem aquecedor, as famílias tiveram de ligar os chuveiros por meio convencional, contrariando um dos objetivos do programa de moradia: economizar energia elétrica. Na mesma quadra, o auxiliar de serviços gerais Rodrigo Martins dos Santos, 27, disse que, além das infiltrações, não há energia elétrica na sala e em um dos quartos. Para não gastar energia, a família dele decidiu não ligar o chuveiro na tomada e, até ontem, todos tomavam banho com água gelada. A empregada doméstica Marlene Martins, 45, teme outros problemas no futuro. "Quase ninguém tem condições de pagar para fazer reformas", afirmou.(Folha de São Paulo)



SOBRE A DURAÇÃO DE UM ARCO-ÍRIS
Redação do Momento Espírita.

Se um arco-íris dura mais do que quinze minutos, não o olhamos mais.

A constatação é do filósofo alemão Goethe e representa muito do que vai na alma humana, nestes dias.

Nós, da geração do imediato, do prático, do instantâneo, acabamos tendo dificuldade em nos demorarmos em qualquer experiência que seja, mesmo que prazerosa.

Por que será que muitos de nós acostumamos com a beleza e, então, deixamos de contemplá-la?

Por que será que muitos nos habituamos com as coisas boas que temos na vida e deixamos de valorizá-las?

Alguns não observamos mais as estrelas como se, depois de algum tempo, perdessem sua grandiosidade, seu mistério e deixassem de ser interessantes.

Alguns esquecemos de olhar o pôr-do-sol. Afinal, ele acontece todo dia e talvez não nos surpreenda mais...

Outros deixamos de admirar a esposa, o marido, os filhos, como se esses arco-íris, que temos ao nosso lado, perdessem suas cores ao longo da convivência.

Alguns ainda deixam de se deslumbrar com a própria existência, após alguns anos de luta, esquecendo que cada dia é um novo milagre, uma nova chance, um novo arco-celeste multicolor.

De tão focados no trabalho e nas questões práticas da vida cotidiana, que aprendemos a ser, acabamos nos tornando grandes distraídos.

Sim, distraídos no sentido de esquecidos, pouco atenciosos no que diz respeito às questões mais importantes da existência.

Por isso, em alguns momentos na vida precisamos parar tudo. Parar até de pensar tantas coisas ao mesmo tempo.

As técnicas de meditação nos ensinam este valioso hábito: limpar a mente. Pensar numa coisa de cada vez. Pensar em algo por muito tempo, sem deixar que a mente fique pulando de galho em galho.

Precisamos aprender a observar cada arco-íris até o fim, saboreando esses instantes de maravilhosa beleza, sem deixar que passem, assim, correndo, ou tão rápido, como dizemos popularmente.

A pressa não é apenas inimiga da perfeição mas também da alegria, do deleite e das emoções verdadeiras.

* * *

Pare e observe.

Pare e observe algo simples mas fascinante, como a disposição dos galhos numa grande árvore. Imagine quantos seres têm sua moradia ali, escondidos, mas vivos e atuantes no ecossistema.

Pare e observe uma porção de água qualquer: um pequeno lago, uma poça ou até mesmo a água dentro de um copo.

Perceba o comportamento dela quando se gera alguma vibração. Note a forma das ondas.

Coloque a ponta de um dos dedos e sinta a temperatura, a forma com que ela o envolve.

Pare e observe uma criança dormindo. Acompanhe a calma da respiração, a paz de sua expressão, a beleza dos traços...

Pare e observe a vida, os dias, as pessoas. Pare e observe o amor, onde quer que esteja.

Nossa alma se acalma, ganha forças e se aproxima do Criador, sem esforço, sem tensão.

Pare e observe...

Redação do Momento Espírita.

Em 02.01.2012

* * *




Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
---------



-- 


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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