Ministro favorece Petrolina com cisternas e prejudica 185,9 mil famílias cearenses
Por: Kyara Aires
No Ceará, 185,9 mil famílias não tem como garantir seu consumo de água e a solução dessa lamentável realidade estava nas mãos do ministro da Integração, Fernando Bezerra (PSB). Mas ignorando a necessidade
de outras seis cidades nordestinas, Bezerra comprou 60 mil cisternas de plástico e determinou a instalação de 40% das unidades em Petrolina (PE), reduto eleitoral do titular da pasta.
A maior necessidade está na Bahia (224,9 mil famílias), seguida do Ceará (185,9 mil). Mas é Petrolina (PE), onde ele já foi três vezes prefeito, que receberá mais unidades: 22.799.
Bezerra tem vários motivos para privilegiar Pernambuco, entre eles aparece o nome de Clementino Coelho, irmão do ministro e pré-candidato a prefeito. Foi Clementino quem assinou o edital de aquisição das cisternas, de R$210,6 milhões. Além disso, Clementino também é o presidente da Codesvasf, estatal subordinada a Bezerra e responsável pela entrega das cisternas.
Suspeita de tráfico de influência, uso de recurso público em beneficiamento da candidatura de Clementino e não para por ai. Outra polêmica envolve o nome do ministro: O preço. A cisterna de plástico fornecida pela Dalka do Brasil Ltda., a empresa contratada pela Codevasf, custa duas vezes mais do que as tradicionais cisternas de placa construídas no semiárido nordestino. O custo unitário do equipamento de polietileno é de R$ 3,5 mil, enquanto uma cisterna tradicional custa R$ 1,8 mil.
-HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI-
Por José Estênio Gomes Negreiros
“O tempo, como o espaço, é uma palavra definida por si mesma; dele se faz uma ideia, mais justa, estabelecida na sua relação com todo o Infinito.” (Galileu, Espírito)
A Universidade de São Paulo-USP, por intermédio do seu Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas-IAG, abrigou a Escola São Paulo de Astrobiologia, entre os dias 12 e 20 de dezembro de 2011, reunindo estudantes e pesquisadores renomados do Brasil, de outros países das Américas do Sul e do Norte e da Europa.
Naquele evento, o tema central girou em torno da milenar pergunta 'De Onde Veio a Vida no Universo?', a qual vem sendo replicada por teses as mais variadas produzidas por biólogos, físicos, geólogos, químicos, oceanógrafos e astrônomos ao longo de muitos anos.
A palestra de abertura daquele acontecimento foi proferida pelo brasileiro Marcelo Gleiser, físico e pesquisador, residente há cerca de vinte anos no Estados Unidos, onde exerce o cargo de professor da Universidade de Dartmouth. Gleiser é também autor de obras de divulgação científica, com destaque para (Cia. das Letras) obra esta que cuida da tese sobre a origem do Universo vista pelos prismas científico e religioso e ganhadora do Prêmio Jabuti em 1998.
Antes da abertura do evento, Gleiser concedeu ao site da Revista Veja a entrevista que reproduzimos a seguir, extraída da páginahttp://www.vademecumespirita.com.br, a respeito da procura de vida material em outros planetas do nosso Sistema Solar.
Veja - Faz sentido procurar vida fora da Terra?
Marcelo Gleiser - A Astrobiologia não pretende estudar somente a vida fora da Terra. Queremos entender a origem da vida aqui no Planeta. Apesar de estudarmos outros planetas, um dos pontos focais mais importantes é entender quais foram os mecanismos que permitiram a formação de vida na Terra. É uma espécie de ponte para entender como a vida pode ter surgido em outros lugares.
Veja - Os cientistas estão perto de descobrir como a vida surgiu na Terra?
Gleiser - Não. A verdade é que ainda não descobrimos e talvez nunca possamos saber exatamente como a vida surgiu aqui.
Veja - Por quê?
Gleiser - Porque nunca poderemos recriar as condições da Terra há quatro bilhões de anos, quando a vida surgiu. Contudo, podemos estudar os canais bioquímicos viáveis que podem ter levado à autoestruturação de moléculas que chamamos de vida.
Veja - O senhor acha que existe vida fora da Terra?
Gleiser - A vida existe fora da Terra, não tenho a menor dúvida.
Veja - O que o faz pensar isso?
Gleiser - As leis da Física e da Química são as mesmas em qualquer lugar do Universo. Só a Via Láctea possui 200 bilhões de estrelas. Cerca de 20% com sistemas planetários e luas. Os números são ridiculamente grandes.
Veja - Mas só os números sozinhos não nos dão certeza...
Gleiser - Já estamos encontrando planetas que podem ser muito parecidos com a Terra, como o Kepler 22b, anunciado recentemente. Isso quer dizer que a probabilidade é muito alta de que outros planetas possuam uma vida parecida com a nossa.
Veja - Esses planetas abrigariam seres inteligentes?
Gleiser - Aí é uma questão diferente. Não estou falando de coisas complexas, mas de vida simples parecida com a nossa, baseada em carbono, com uma genética normal de DNA.
Veja - E vida complexa?
Gleiser - Entendo que a vida se forma em três níveis: simples, complexa e complexa inteligente. A vida simples são os seres unicelulares. Os dinossauros eram complexos, mas não eram inteligentes. A vida inteligente precisa de pulos evolucionários que talvez nunca sejam repetidos.
Veja - Como assim?
Gleiser - Se outro planeta abrigar vida complexa inteligente, não será primata, dinossauro nem nada do que conhecemos. A história da vida na Terra é única, assim como a história de cada planeta. No nosso caso, houve um asteroide que se chocou com o Planeta há 65 milhões de anos e acabou com os animais dominantes, abrindo espaço para outros prosperarem. Essas questões estão ligadas às erupções vulcânicas em massa e tragédias com colisões cósmicas. Essas coisas não se repetem da mesma maneira em dois planetas diferentes. Cada vez que isso acontece, a vida começa de novo. É por isso que não tenho a menor dúvida de que a nossa história é única. Somos únicos no Universo. (Fim da entrevista)
Se traçarmos um paralelo entre a teoria defendida pelo cientista Marcelo Gleiser e o que é esposado pela Doutrina Espírita, temos opiniões absolutamente convergentes sobre a probabilidade de existência de vida em outras esferas do Sistema Solar e além dele, porquanto no Universo existem bilhões de estrelas maiores que o nosso Sol. A este respeito, o que hoje a Ciência comprova, o Espiritismo - codificado por Allan Kardec e sob a orientação dos Espíritos Superiores – já nos ensinava desde o século XIX.
Entre os anos de 1862 e 1863 o Espírito Galileu ditou, na Sociedade Espírita de Paris, uma série de comunicações servindo-se da mediunidade de Camille Flammarion – o filósofo enxertado de sábio, cujas obras encheram de luzes o século XIX -, também francês e amigo de Allan Kardec que, depois de enfeixadas, recebeu primeiramente o título de e posteriormente tornou-se o capítulo sexto da magnífica obra , um dos livros integrantes do conhecido Pentateuco Espírita.
Na continuação do capítulo, também de maneira magnífica, ele discorre sobre a matéria; as leis e as forças; a criação primeira; a criação universal; os sóis e os planetas; os satélites; os cometas; a Via Láctea; as estrelas fixas; os desertos do espaço; sucessão eterna dos mundos; a vida universal; diversidade dos mundos.
A Doutrina Espírita, antes da Ciência, que ainda agora tateia no campo das especulações e da dúvida, - exceção feita a alguns cientistas – há quase cento e cinquenta anos já afirmava a pluralidade dos mundos e a existência de vida em outros orbes, conforme informações provenientes do Mundo Invisível por intermédio dos Espíritos que ditaram as obras literárias que formam o alicerce do Espiritismo; sustentava a realidade do fluido cósmico universal, gerador de todas as coisas; asseverava a efetividade da matéria quintessenciada de que são formadas outras humanidades residentes em outros globos, invisíveis aos olhos materiais de seres inferiores tais quais nós, terráqueos.
Cremos não ser inoportuno recordarmos algumas passagens do que afirmam a pluralidade dos mundos, realçando nós que as outras obras basilares do Espiritismo também referem o mesmo tema.
Pergunta 55 - Todos os globos que circulam no espaço são habitados?
Resposta - Sim, e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais. Orgulho e vaidade! Crêem que Deus criou o Universo somente para eles.
Deus povoou os mundos de seres vivos, e todos concorrem para o objetivo final da Providência. Acreditar que os seres vivos estejam limitados apenas ao ponto que habitamos no Universo, seria pôr em dúvida a sabedoria de Deus que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, no volume ou na constituição física da Terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que tenha o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.
Deus povoou os mundos de seres vivos, e todos concorrem para o objetivo final da Providência. Acreditar que os seres vivos estejam limitados apenas ao ponto que habitamos no Universo, seria pôr em dúvida a sabedoria de Deus que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, no volume ou na constituição física da Terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que tenha o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.
Pergunta 56 - A constituição física dos diferentes globos é a mesma?
Resposta - Não; eles absolutamente não se assemelham.
Pergunta 57. A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, os seres que os habitam terão organização diferente?
Resposta - Sem dúvida, como entre vós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros, no ar.
Pergunta 58. Os mundos mais distanciados do Sol são privados de luz e calor, de vez que o Sol lhes aparece apenas como uma estrela?
Resposta - Acreditais que não há outras fontes de luz e de calor, além do Sol? Não tendes em conta a eletricidade, que em certos mundos, desempenha um papel desconhecido para vós e bem mais importante que o que lhe cabe na Terra? Aliás, não dissemos que todos os seres vivam da mesma maneira que vós, com órgãos semelhantes aos vossos.
As condições de existência dos seres nos diferentes mundos devem ser apropriadas ao meio em que têm de viver. Se nunca tivéssemos visto peixes não compreenderíamos como alguns seres pudessem viver na água. O mesmo acontece com outros mundos, que sem dúvida contêm elementos para nós desconhecidos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que haveria de impossível para a eletricidade ser mais abundante que na Terra, desempenhando um papel geral cujos efeitos podemos compreender? Esses mundos podem conter em si mesmos as fontes de luz e calor necessárias aos seus habitantes.
Pergunta 105 - Os diferentes mundos que se movem no espaço estão povoados de habitantes, como a Terra?
Resposta - Todos os Espíritos o afirmam; e a razão nos diz que assim deve ser. A Terra não ocupa no Universo nenhuma posição de relevo, quer por sua situação quer por seu volume. Como, pois, justificar o privilégio exclusivo de ser habitada? Ademais, Deus por certo não criou esses milhares de mundos para o único prazer dos nossos olhos, tanto assim que a sua maioria escapa ao alcance das nossas vistas.
Pergunta 106 - Se os mundos são habitados, seus habitantes serão perfeitamente idênticos aos da Terra? Numa palavra: poderiam esses habitantes viver entre nós e nós entre eles?
Resposta - A constituição geral poderia ser pouco mais ou menos a mesma. O organismo, porém, há de ser adaptado ao meio em que vivem como os peixes foram feitos para viver na água e as aves no ar.
Se o meio é diferente, como tudo induz a crer, e como parecem demonstrar as observações astronômicas, a organização deve ser diferente; não é, pois, provável que, em estado normal, uns possam viver com o mesmo corpo em mundos onde vivem outros. Isto é confirmado por todos os Espíritos sem exceção.
Pergunta 107 - Admitindo-se que esses mundos sejam povoados, estarão em pé de igualdade com o nosso, sob o ponto de vista intelectual e moral?
Resposta - Conforme ensinam os Espíritos, os graus de adiantamento dos mundos não são os mesmos. Alguns estão em pé de igualdade com o nosso, outros são mais atrasados; a sua humanidade é mais rústica, material e propensa ao mal. Outros, ao contrário, são muito mais adiantados moral, intelectual e fisicamente. Seus habitantes desconhecem as inferioridades morais, alcançaram um grau de perfeição, nas artes e nas ciências, que foge à nossa apreciação. Sua organização física, menos material, não está mais sujeita aos sofrimentos e às enfermidades. Vivem em paz, sem cuidar de se prejudicarem uns aos outros, isentos dos desgostos, cuidados, aflições e necessidades que os apoquentam na Terra. Outros há, finalmente, ainda mais adiantados, onde o invólucro corporal é quase fluídico e aproxima-se, cada vez mais, da natureza dos anjos.
O avanço tecnológico espacial, nos últimos vinte, trinta anos, tem proporcionado o lançamento aos confins do Cosmos, de engenhos em busca de vida em outros mundos. Recentemente, os cientistas anunciaram a descoberta de um sistema semelhante ao nosso sistema solar – o Kleper 11 – com seis planetas que são de duas a treze vezes maiores do que a Terra. Depois que foi lançada, a sonda Kleper já descobriu 1.235 corpos celestes como sendo prováveis planetas.
Em 05 de dezembro de 2011 a NASA confirmou ter encontrado um novo planeta - o Kleper 22b - no qual poderá existir água em forma líquida na sua superfície, abrindo, assim, a probabilidade de ali existir algum tipo de vida.
Tais descobertas apenas corroboram o que a Doutrina Espírita afirma há mais de um século.
Quando a Ciência enfim convencer-se da realidade do princípio espiritual, corolário da existência de Deus, terá dado um passo gigantesco na direção da comprovação irrefutável de que outros globos podem ser habitados por outras humanidades mais ou menos avançadas do que a terrena.
-Fim-
Fontes consultadas:
HISTÓRIA DE TUDO
Expressões Populares
Expressões Populares
Lágrima de Crocodilo
Quando dizemos que uma pessoa está chorando “lágrimas de crocodilo”, estamos querendo dizer que ela
está fingindo, chorando de uma forma falsa. Tal expressão, utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo, quando está devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o céu da boca e estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão de que o animal está chorando. Obviamente, o animal não “chora”, por isso surgiu a expressão popular.
TRIBUNA DA INTERNET, sexta-feira, 06 de janeiro de 2012 | 02:11
Sebastião Nery
“Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap”.
Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro “Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível”, da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O “inverno do ano de 1969″ era fevereiro de 69.
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FUNDAÇÃO FORD
Há menos de 60 dias daquele fevereiro de 69, em 13 de dezembro de 68 a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos.
FUNDAÇÃO FORD
Há menos de 60 dias daquele fevereiro de 69, em 13 de dezembro de 68 a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos.
E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares. Era muito dinheiro, naquela época, com o dólar supervalorizado.
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AGENTE DA CIA
AGENTE DA CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro “Dependência e desenvolvimento na América Latina”, em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma “personalidade internacional” e passou a dar “aulas” e fazer “conferências” em universidades norte-americanas e européias.
Era “um homem da Fundação Ford”. E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
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QUEM PAGOU
QUEM PAGOU
Em 2008, chegou às livrarias brasileiras um livro interessantíssimo, indispensável, que tira a máscara da Fundação Ford e, com ela, a de Fernando Henrique e muita gente mais: “Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura”, da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editado no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro).
Quem “pagava a conta” era a CIA, quem pagou os 145 mil dólares (e os outros) entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique foi a CIA. Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas:
“Consistente e fascinante” (“The Washington Post”). “Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA” (“Spectator”). “Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente” (“The Times”).
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MILHÕES DE DÓLARES
1 – “A Fundação Farfield era uma fundação da CIA… As fundações autênticas, como a Ford, a Rockefeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos… permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas” (pág. 153).
MILHÕES DE DÓLARES
1 – “A Fundação Farfield era uma fundação da CIA… As fundações autênticas, como a Ford, a Rockefeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos… permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas” (pág. 153).
2 – “O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça…” (pág. 152). “A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria” (pág. 443).
3 – “A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares… Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos… com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos” (pág. 147).
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FHC FACINHO
4 – “Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante” (pág. 123).
FHC FACINHO
4 – “Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante” (pág. 123).
5 – “Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil” (pág. 119).
6 – “A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana” (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
CE: 100% das delegacias de
Fortaleza estão paralisadas
O Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci/CE) informou nesta quinta (5) que 100% das delegacias de Fortaleza já aderiram à greve. Segundo o vice-presidente do sindicato, inspetor Xavier Farias, os policiais civis em greve aguardam uma resposta do Governo até as 13 horas de hoje. “Ainda estão trabalhando alguns policiais das metropolitanas, mas são pessoas terceirizadas. No geral, 90% já parou”, afirma. Nesta quarta (4) a tentativa de acordo entre os grevistas e o Governo fracassou. Agora a Sinpoci aguarda que a Secretaria de Segurança Pública e Cidadania do Ceará (SSPDS) envie um representante do Governo para negociar as reivindicações dos policiais.
- 06/01/2012 | 00:00
Parque dos dinossauros
Adversários do ministro Fernando Bezerra (Integração) acreditam na sobrevivência política dele: seu cacife vem dos tempos da velha Arena.
- 06/01/2012 | 00:00
Indigestão
A porcentagem de imposto embutido no arroz chega a 15,34%. No caso do açúcar, é 30,37%, e no óleo de soja, 26,05%.
- 06/01/2012 | 00:00
Atolado
Ágil na liberação de recursos para Pernambuco, sua terra natal, o ministro Bezerra (Integração) ainda não liberou R$1 milhão para Tomazina e Pinhalão (PR), assoladas por enchente em 2009.
- 06/01/2012 | 00:00
‘Cid Cabral’
O governador Cid Gomes (PSB-CE) está com a síndrome do colega do Rio, Sérgio Cabral: a assessoria garante que não está na Europa, mas Gomes não deu as caras durante o caos de terça (3) em Fortaleza.
- 06/01/2012 | 00:00
Muy Amigos
O governador Tarso Genro (PT-RS) está em férias em Cuba com a filha, a ex-deputada Luciana Genro (PSOL). A programação não prevê encontros políticos. Mas todos os assessores foram de cambulhada.
- 06/01/2012 | 00:00
Solução final
Como não conseguem impedir a tragédia da chuva que cai todo ano em janeiro, os governantes deveriam tentar tirar o mês do calendário.
- 06/01/2012 | 00:00
Pergunta na balada
O novo hit “Ai, se eu te pego” é homenagem aos réus do mensalão?
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Qual a palavra certa para definir este governo que libera verba para prevenção de desastres só depois que eles ocorrem?
Este é o governo do PT. Ontem, depois de todas as tragédias, a presidente Dilma voltou correndo das férias para, enfim, liberar as verbas que deveriam ter sido aplicadas em prevenção de catástrofes. Às vezes a gente tem que olhar o significado das palavras para entender o tamanho da incompetência. Prevenção significa conjunto de medidas ou preparação antecipada de (algo) que visa prevenir (um mal), segundo o Houaiss.Será que precisa desenhar para a Dilma? É, sem dúvida alguma, uma gestão catastrófica esta do PT! Leiam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
O governo reabriu ontem crédito orçamentário de R$ 482,8 milhões para ações de prevenção e resposta às enchentes no país. Os recursos haviam sido liberados em dezembro, por medida provisória, mas não chegaram a ser usados até o final do ano. O dinheiro será destinado aos ministérios da Defesa, da Ciência e Tecnologia e da Integração Nacional para ações da defesa civil no pós-enchente, implantação de um centro de monitoramento de desastres e obras preventivas. Reportagem da Folha revelou ontem que os ministérios da Integração e das Cidades deixaram de gastar no ano passado mais de R$ 500 milhões em ações de prevenção de enchentes, desabamentos e deslizamentos.
Segundo o Ministério da Integração, à época da edição da medida provisória já se previa que parte das verbas só seriam usadas em 2012, motivo pelo qual a pasta não fez o empenho (reservou no Orçamento) em 2011. O Ministério do Planejamento, responsável pela liberação da verba, afirmou que a reabertura de créditos extraordinários liberados nos quatro meses finais do ano é procedimento de praxe autorizado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
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Th.
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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
Qual a palavra certa para definir este governador que pede R$ 950 milhões para pagar obras que ainda não têm projeto?
Ontem, o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) se reuniu com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB-PE), para fazer uma avaliação dos projetos executados no estado em 2011, para combater os estragos causados pelas enxurradas de janeiro do ano passado. No mesmo momento em que o Rio Muriaé rompia um pedaço de uma rodovia, que funciona como dique, pela terceira vez em cinco anos. Além da tradicional balela de discutir as tragédias em andamento, os dois analisaram projetos futuros para a prevenção de novos desastres.Os dois passaram a régua e Cabral pediu a Bezerra exatos R$ 950 milhões para a construção de barragens na Bacia de Campos, no Noroeste Fluminense e no Rio Alcântara, que causa enchentes em São Gonçalo. O projeto básico dessas barragens, no entanto, só deve ficar pronto dentro de seis meses.Não tem projeto, mas já tem preço. Qual a palavra certa para definir este governador?
Utilidade pública.
COLUNA DO AUGUSTO NUNES
05/01/2012
às 17:41 \ Direto ao PontoO andor de Bezerra não vai livrar Pimentel da procissão dos pecadores federais
O caso está encerrado, decidiram Dilma Rousseff e Fernando Pimentel, ambos grávidos de ansiedade pelo pronto engavetamento das histórias muito mal contadas que envolvem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O caso está mais aberto que nunca, avisa o artigo de J. R. Guzzo na última página da mais recente edição de VEJA, reproduzido na seção Feira Livre. Como registra o texto, a chefe do Executivo ─ provavelmente animada com as festas da virada do ano ─ nomeou-se comandante também do Legislativo e do Judiciário para dispensar de quaisquer esclarecimentos aos três Poderes o velho parceiro de comunismo & clandestinidade. “Se quiser falar, ele fala”, resolveu o neurônio solitário. “Se não quiser, ele não fala”. Má ideia, alerta o texto de J. R. Guzzo.
Se optar pela mudez seletiva, Pimentel vai anexar uma silenciosa confissão de culpa à pilha de provas e evidências que denunciam a presença, no primeiro escalão federal, de um ex-prefeito de Belo Horizonte que, antes de virar ministro, embolsou pelo menos R$ 2 milhões traficando influência fantasiado de “consultor”. Como a fila dos vigaristas federais não para de andar, o ministro e a presidente aparentemente acreditam que o andor ocupado por Pimentel na procissão dos pecadores já cruzou a zona de turbulência e foi substituído pelo que hospeda o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Logo saberão que se enganam.
No momento, o inventivo pernambucano que combate inundações no Sudeste plantando barragens em currais eleitorais no Nordeste lidera a luta por espaço no noticiário. Mas o duelo será equilibrado pela iminente divulgação de outro lote de maracutaias protagonizadas por um ministro do Desenvolvimento que não consegue encontrar explicações para o próprio desenvolvimento financeiro. Caso tivesse juízo, Dilma aproveitaria a farsa da “reforma ministerial” para livrar-se do duplo abraço de afogado. Como a superexecutiva de araque não sabe a diferença entre manifestações de autoridade e chiliques de debutante que errou na escolha do vestido de baile, talvez prefira manter no emprego esses anões morais paridos pela Era da Mediocridade.
Onde o país decente enxerga dois sócios remidos do clube dos cafajestes, Dilma vê um par de patriotas com a cara do Brasil que reinventou em parceria com o padrinho Lula. Faz sentido. Desde janeiro de 2003, as coisas mudaram muito nesses trêfegos trópicos. O cinismo eleitoreiro e a ganância de agiota, por exemplo, viraram virtudes.
'Matei 255 pessoas e não me arrependo', diz ex-atirador americano no Iraque
Biografia de atirador de elite da Marinha lança luz sobre a psicologia da guerra ao narrar ações em conflito
05 de janeiro de 2012 | 9h 40
LONDRES - Ele diz ter matado 255 pessoas no Iraque e garante que não se arrepende. "A lenda", "o exterminador" e "o diabo de Ramadi" são apenas algumas alcunhas pelas quais o atirador de elite reformado Chris Kyle ficou conhecido entre os colegas.
BBC Brasil
Chris Kyle lutou no Iraque como oficial Seal - em terra, mar e ar
Entre 1999 e 2009, o então oficial do pelotão Charlie, terceiro grupo da força Seal da Marinha americana, construiu para si uma temida reputação como o atirador mais letal da história da corporação.
Oficialmente, o Pentágono registra 150 mortes no seu nome - o que em si já representa um recorde em relação ao anterior, de 109, até então mantido por um atirador durante a Guerra do Vietnã. Entretanto, Kyle afirma que sua contagem é maior. Só na segunda batalha de Fallujah, no fim de 2004, diz, tirou a vida de 40 inimigos.
'Adorei o que fiz'
Em um livro da editora HarperCollins que chega às livrarias americanas, "American Sniper" - "Atirador de elite americano", em uma tradução livre e literal - ele relata com detalhes o seu trabalho em quatro viagens de combate ao Iraque.
"Adorei o que fiz. Ainda adoro. Se as circunstâncias fossem diferentes - se minha família não precisasse de mim - eu voltaria em um piscar de olhos", escreve o atirador. "Não estou mentindo nem exagerando quando digo que foi divertido".
A narrativa é clara - "crua", até, como definiu um crítico literário americano - e deixa entrever a complexa e tensa psicologia da guerra. Kyle relata como ao longo da carreira deixou de hesitar ao mirar nas suas vítimas e passou a desempenhar melhor suas funções sob fogo cruzado.
Sua companhia Charlie foi uma das primeiras a desembarcar na Península de al-Faw no início da chamada Operação Liberdade, iniciada em 20 de março de 2003 pelo então presidente dos EUA, George W. Bush.
Cobertura
No fim daquele mês, na área de Nasiyria, os oficiais Seal aguardavam em um povoado iraquiano a chegada dos marines, fuzileiros navais americanos, que se aproximavam. No topo de um edifício, Kyle conta que ele e outros oficiais de seu pelotão tinham como objetivo oferecer cobertura para os fuzileiros.
Quase todos os moradores se trancaram em suas casas, de onde assistiam a tudo por detrás das cortinas. Apenas uma mulher e uma ou outra criança se movimentavam na rua.
Quando os marines se encontravam a certa distância, a mulher tirou um objeto amarelado de sua bolsa e caminhou em direção aos militares. "É uma granada! Uma granada chinesa", disse o chefe de Kyle. "Atire". Ao vê-lo hesitar, o chefe repetiu: "Atire!"
Kyle puxou o gatilho duas vezes, a "primeira e única vez" em que matou uma pessoa no Iraque que não fosse homem e combatente. "Era meu dever. Não me arrependo", escreve. "Meus tiros salvaram vários americanos cujas vidas claramente valiam mais que o daquela mulher de alma distorcida."
"Posso me colocar diante de Deus com uma consciência limpa em relação ao meu trabalho".
Ódio
O americano do Texas, que aprendeu com o pai a atirar ainda na juventude e virou um boiadeiro de destaque, se converteu em mestre em uma das funções mais controversas em conflitos armados.
O americano do Texas, que aprendeu com o pai a atirar ainda na juventude e virou um boiadeiro de destaque, se converteu em mestre em uma das funções mais controversas em conflitos armados.
Na 2ª Guerra Mundial, atiradores de elite eram considerados assassinos em série. O recordista mundial de mortes é um atirador finlandês que naquele conflito tirou 475 vidas russas durante a invasão da Finlândia pela então União Soviética.
Na guerra contemporânea, onde a precisão é valiosa, esses azes da mira ganharam status especial. Kyle se orgulha de ter matado um homem a uma distância de 2,1 mil metros no subúrbio xiita de Sadr City, nos arredores de Bagdá, em 2008. "Deus soprou aquela bala que o atingiu", escreve. O recorde mundial nesse quesito é mantido por um atirador britânico que alvejou um inimigo a quase 2,5 quilômetros no Afeganistão em 2009.
Assassinatos a tiro cometidos por sociopatas e psicopatas - como o de Washington, em 2002, ou da ilha de Utoeya, na Noruega, no ano passado - reforçam uma imagem de frieza desses profissionais. Entretanto, o que as páginas de "American Sniper" revelam com candura é um ódio profundo que Kyle nutriu pelo Iraque ("o lugar fedia como um esgoto - o fedor do Iraque é algo a que nunca me acostumei") e por seus inimigos.
"Verdadeiramente, profundamente odeio o mal que aquela mulher (sua primeira vítima) possuía. Odeio até hoje", escreve o militar. "Mal selvagem, desprezível. É isso que estávamos combatendo no Iraque. É por isso que muitas pessoas, incluindo eu, chamavam os inimigos de 'selvagens'."
'Diabo'
As quatro participações de Kyle em combates lhe renderam prestígio e fama. Os insurgentes iraquianos o batizaram de "al-Shaitan" ("o diabo") e colocaram, em um sentido inclusive literal, a sua cabeça a prêmio.
As quatro participações de Kyle em combates lhe renderam prestígio e fama. Os insurgentes iraquianos o batizaram de "al-Shaitan" ("o diabo") e colocaram, em um sentido inclusive literal, a sua cabeça a prêmio.
O militar diz que sua fama de matador mais eficiente da história das Forças não é de grande importância. "O número não é importante para mim. Apenas queria ter matado mais gente. Não para poder me gabar, mas porque acho que o mundo é um lugar melhor sem selvagens à solta tirando vidas americanas."
Reformado de sua função em 2009, ele hoje vive no Texas, onde é diretor de uma empresa que presta serviços para as Forças Armadas americanas, treinando atiradores de elite.
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Th.
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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)
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