quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AÇÕES DA CORTE SUPREMA - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES:
A nação vive momentos incomuns em função de atos existenciais por meio de um processo de corporação, eleito pelos Poderes da República. Por esta razão a mídia nacional vem a lume através de seus noticiosos relatando fatos por todos esses segmentos (Executivo; Legislativo e Judiciário, de formação de governo presidencialista) deixando a sociedade perplexa em detrimento ao Estado 

Brasileiro. Dentre esses assuntos não poderia ficar imune ao senso crítico da sociedade. A gente como seus integrantes por dever de cidadania jamais deixaria de comentar os atos dos Ministros do Supremo em cada um de seus membros seguiu o modelo de intepretação estabelecendo conceitos diferenciados em função das ações protocoladas naquela Corte. Ademais foram delineadas ações estapafúrdias que a sociedade não entende por esse prisma. Por esta razão consideramos que no ano passado consolidou a tendência da Corte Suprema (STF) para o empate. Com a falta de um dos onze ministros desde agosto, esse “fantasma” assombra a Corte. Em novembro deu cinco a cinco o julgamento sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa para o caso Jader Barbalho. Um mês depois, o presidente Cezar Peluso desistiu de esperar por uma composição completa, e usou pela primeira vez um dispositivo criado pelos próprios ministros em 2010: O VOTO DUPLO DO PRESIDENTE para sair do empate. (uma semelhança escura nas seguidas eleições ocorridas até os anos sessenta no século passado, quando políticos ordenavam eleitores de sua confiança os chamados figurões da sociedade, tido como valentões por excelência VOTARAM várias vezes em sessões diferentes. Os mesários, talvez pelo medo aliada a complacência “permitiam a eles “o direito de votar” jamais os denunciavam: Encerrado o processo surgia - cá e ali, comentários dessa espécie-; isso ocorria como de se fosse normal em quase todos os municípios onde “currais eleitorais” – imagine! - ainda hoje existentes). Neste horroroso conceito se constituía crime eleitoral conforme a legislação eleitoral. Apesar de ser aplicado esse baixo conceito, (a duplicidade ou mais do voto) Embora este ato tenha certa semelhança, mas de amplitude extensiva: tornou-se controverso este dispositivo, não por uma simples representação que há muito aboliu o voto plural de um integrante, o que ocorre é, expressamente com a mais alta Corte da magistratura do país. – O  conceito do “joelho” avança e retroage é comum na ciência de um país comprometido pela seriedade de seus governantes. Pois bem, estabelecendo o paralelo destas normas consideradas: aquela época , o medo do placar cravado em cinco a cinco já ameaçavam a paz no tribunal. E com razão. Meses depois, houve empate na primeira tentativa de analisar a aplicação da Ficha Limpa. A verdade é que o Supremo anda dividido: se falta um ministro, ou se tem uma cadeira vaga, o risco do empate é grande. Em agosto deste ano, a ausência de Joaquim Barbosa, que estava de licença médica, provocou empate no julgamento que definiria se empresas exportadoras continuariam recolhendo a Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre seus lucros. Eventual derrota da União pode representar prejuízo de 30 bilhões ao Erário. A questão ainda está em aberto. Dez anos atrás, não era assim. O placar mais comum era dez a um (10X1). Ao fim dos julgamentos era ouvida a frase indefectível: - vencido o ministro Marco Aurélio. - A cultura dos políticos é coincidente na maneira de agir: seus maiores padrões quer sejam criados pelo alto comando dos Poderes da República, “baixando” as modestíssimas Câmaras de Vereadores nos pequenos municípios, onde esses “méritos” do ministro Marco Aurélio se posicionava contrária as matérias, coincidia com um vereador da região que se radicalizou: “votava literalmente contra” – até na Leitura da Ata da Sessão anterior que por preceito regimental exigia a sua deliberação – ou não. Em síntese o poder político desta nação é “unido” na defesa de interesses individuais, indiferentes aos costumes e de sua formação cultural política do país, quanto seja seu nível de poder econômico, de formação acadêmica e intelectual. Esperamos um dia possa o Brasil se afirmar com seriedade, abdicando desses conceitos com a ocupação de espaço de uma nova geração, que sentimos ser consciente – como o “País da Esperança” frase “lapidada” pela sociedade consciente, enfim, chegar a integrar como nação de primeiro mundo.
Antônio Scarcela Jorge

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