terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A SOCIEDADE E AS ELEIÇÕES 2012 - Jornalista Scarcela Jorge

NOBRES:
Prestes a iniciar o ano eleitoral (de 01 de janeiro à 31 de dezembro de 2012 com o procedimento eleitoral atribuído à Justiça Eleitoral que tem por função coordenar, disciplinar, comandar e julgar o processo das eleições municipais de 2012. Diante deste assunto se entende ser o de maior evidência política do ano onde se renova os poderes nos municípios brasileiros. Temáticas neste sentido se 

colimam: porém por ser a política instrumento natural do homem, obviamente se chega aos debates e questionamentos como é natural, haverá divergências. Neste fórum se escuta as pessoas das mais variadas tendências se expressam de forma desconexa envolvendo situações parciais onde o imperativo dos interesses vai mais além do estado realístico sob forma diserta, unicamente preservam o seu caráter peculiar. Não estamos aqui sendo o juízo dessas alusões, pois temos consciência disso, mas se enveredam de certo modo fogem da irracionalidade imperceptível por excelência. Porém a atitude dessa gente impera conceito de individualismo e da veemência momentânea são ferramentas prejudiciais para formar uma opinião coerente e sensata. O ardor pelo personalismo de um político possa até transcender programas que dão base aos projetos de campanha política em sua maioria se encaixam essas projeções. Na prática e “nos bastidores” desse processo, promessas ao eleitor são atípicas para moralidade ética, evidentemente não se excluem as ações corruptas. Por tradição e de costume; “apostolados” não abrem a vontade própria para estabelecer ideias e o mais circunspecto não admitem um posicionamento contrário. Em contrapartida todos esses encontros são por demais necessários para avaliar a parcialidade emitida por demais tendências e conceitos. Existe fronteira para se “imaginar” também que o nosso povo adora o exemplo da falta de moral e valores na maioria de nossos representantes políticos – e com toda razão. No entanto, é preciso que demos o nosso exemplo.  Os problemas maiores e mais graves estão refletidos claramente no âmbito da consciência política do povo. Neste contexto vem o efeito “cascata” enraizado no país. Os argumentos a favor e contrários são clichês, frases feitas e repetidas, como lixo expelido e engolido pela população em sua maioria, não possui a noção de que sempre nós - o povo pode mudar-. É o mal dos entes governos em quase todas as esferas, principalmente à educação. (posteriormente iremos fazer alusão à Saúde e a Segurança Pública do cidadão, onde segmentos dos Poderes só encontra uniformemente equação equivocada – dar cada vez maior proteção aos criminosos – por vez, que a sociedade se torne refém e insegura). Referimo-nos a educação por inteiro, com qualidade, não a colégios em espécies precárias, professores mal pagos, displicentes e ensino pífio. – “Aí entra o dever do cidadão pátrio e responsável é que na verdade a educação começa no lar”. A cultura não está somente nos colégios e faculdades: está nos livros, nos filmes, na musica em toda forma de arte que o ser humano produz. É triste constatar que a população e seus governantes diante de programas assistencialistas e facilitadores vem incessantemente formatando esses projetos. Não somos contra tais projetos, desde que isso não tivesse virado o que virou? Esses projetos se transformaram uma peneira gigante para tapar o sol da “ignorância” do nosso povo. De que adianta o EMEM que já virou “um caso de polícia” e o Pró-uni, se o aluno chega mal preparado? De que adianta a BOLSA FAMÍLIA, se a família que o recebe não tem “obrigações”, deveres e, principalmente, estimo para sua melhora, para se evoluir? - Vem aí mais uma eleição embora seja municipalizada, naturalmente será mais uma disputa que os candidatos preparam-se acintosamente com a desculpa de estar ajudando os mais necessitados sempre usando e distorcendo as frases de pessoas que se constituíram em exemplo humanitário e de dignidade. Se a Justiça Eleitoral não tenha mecanismo suficiente para combater os males que certamente surgirão em decorrência dos maus costumes de quase todos para as naturais transgressões na legislação eleitoral por ocasião do pleito, ensejada pela precária fiscalização dessa instituição por questão estrutural (embora o governo, em qualquer época não tenha disposição para dar as necessárias melhorias – uma coincidência primaz) impossibilitando seus agentes para dar ação. Paralelamente decorre pela indiferença do eleitor um parceiro dessa excrescência, já que tem interesse comum pelo seu candidato. Dentro do contexto a Justiça Eleitoral mesmo assim já elevou significativo passo no sentido de punir eleitos infratores da legislação. Em termos objetivos, faz-se rogar, por parte do governo apenas exercitar o mais elementar conceito: é saber bem governar. Entretanto os governantes sabem, mas não usam por hipótese nenhuma em prejuízo a causa protecionista e assistencialista, gerando o antagonismo à educação. Até aqui, conservar o povo ignorante é “um programa” dos governos que se utilizam permanentemente para não criar consciência no povo. Mais uma questão: - enquanto não pensarmos pequeno-, e o governo pensar somente na economia e não focar totalmente na educação, o Planejamento Familiar vai para o buraco. Continuaremos a votar em corruptos, com a ignorância de não sabemos a importância do voto. – estabelecer parcialmente o voto obrigatório, sua faculdade de votar em muitos casos, um, é extensivo ao analfabeto, uma excrescência o aprendizado de qualidade em que o governo “busca” afirmar. A verdadeira educação, a que se conscientiza, defendida pelo Professor Cristovam Buarque, que consideramos a referência científica da educação no país: - é o pilar fundamental de qualquer nação. Enquanto não despertarmos para essa realidade “estaremos atolados na lama” em consideração as estatísticas da UNESCO, que nos contempla na “lanterninha” continental, e nós teimamos a desconhecê-las. Enfim criar prêmios e comendas com fins de maquiar a realidade não é solução nenhuma. As condecorações são distinguidas pela troca de dinheiro e patrocínio, não é mesmo e, nos “cegos”, acalentamos a ilusão em sermos os melhores. Precisamos lutar principalmente pelo nosso Brasil, esse país maravilhoso e de povo sofrido merece muito mais de que vemos e sentimos há uns tempos. Vamos todos nós, nos conscientizar para que possamos batalhar para que os nossos governantes abdiquem dos velhos costumes de apenas planejar para políticas sociais do protecionismo e do assistencialismo de todas as camadas sociais da nação, ‘rico sob proteção do governo’ e pobre, para um assistencialismo sem consistência e que nada lhe rende. O governo sob a parceria da sociedade deveria inserir na educação como desenvolvimento do povo e da nação. 
Antônio Scarcela Jorge

2 comentários:

  1. Frases de Paulo Freire

    “Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”

    "Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo."

    "A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade."

    "A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda."

    "Me enganei com os brilhos nos teus olhos, era apenas o reflexo dos meus."

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  2. NOVA BETANIA

    O mito da caverna de Platão e a mídia

    Nós ainda vivemos como no mito da caverna de Platão. Para nós a realidade é uma sombra e nada mais que isso.
    Os meios de comunicação nos fazem viver na sombra ao invés de nos dar informação, nos fazem ouvir e ver somente o que gostamos, o governo não se preocupa com a cultura, não temos programas culturais nos meios de comunicação, ligamos a televisão e vemos novelas e enlatados fabricados com enredo que incutem nas nossas cabeça propaganda e cultura de outros estados e países, histórias irreais, cada capítulo torna-se conversa nos dias seguintes, com isso mostrando que o povo não tem um assunto, mas, sim novela para conversar.
    As rádios são um absurdo, só tocam as músicas comerciais, músicas que não acrescentam nada, tenho observado que nos programas de massa as propagandas são de remédios, como a maioria do povo não tem condição de consultar um médico, acreditam nas propagandas e as contra-indicações passam rapidinho no canto da tela de TV sem dar tempo até para ler e na rádio então nem se fala.
    Nos outdoors apelos incríveis com mulheres lindas forçando propaganda de tudo quanto é consumível.
    Temos que engolir propaganda política mentirosa, políticos mentirosos tentando angariar votos através da mídia, infelizmente o governo não investe em livros, isso os torna muito caros, impossibilitando a leitura para maior parte da população.
    É pela mídia que recebemos informações acrescentando nossos valores morais, numa sociedade toda ela determinada e influenciada. Pensadores afirmam que a mídia forma o quarto poder de um Estado Democrático constituído sob a égide do princípio de separação de poderes idealizados por Charles Secondat Montesquieu (1689-1755).
    Para Neumann (19912, p.16), “a televisão é como uma arma de controle da classe” trabalhadora, e também o veículo de maior influência sobre a consciência dos indivíduos. Seja dialogando, escutando rádio, vendo televisão, lendo jornal ou revista, recebemos não somente informações, mas uma bagagem formativa que nos faz homens livres e escravos. Portanto, o ato de informar está ligado à finalidade sócio-moral (Neumann, 1991, p.13). Nos passamos muito tempo à frente de uma TV e o que aprendemos, o que nós tiramos de proveito em tudo isso, precisamos pensar, analisar e separar afim de que saiamos da escuridão da caverna.

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