quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

FALÊNCIA DO JUDICIÁRIO
Por Carlos Chagas
Dividiu-se o Congresso, ontem, como raras vezes se tem visto. Muito acima de situação e oposição, deputados e senadores colocaram-se em campos opostos a partir da entrevista do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, prevendo a prescrição da maioria dos crimes praticados pelos 38 

mensaleiros em julgamento na mais alta corte nacional de justiça.
                                                       
Acima e além dos partidos, de um lado ficaram aqueles que, indignados, lamentavam a possibilidade de escaparem da punição  os réus de um dos  maiores escândalos políticos dos últimos tempos. De outro, os amigos e correligionários dos integrantes da quadrilha que,  mesmo discretamente, começou a comemorar o vaticínio do ministro.
                                                       
Caiu como uma bomba a entrevista de Lewandowski, concedida à Folha de S. Paulo. Só não prescreverá com tanta facilidade  o crime de lavagem de dinheiro, do qual apenas poucos  mensaleiros estão acusados. Mas formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e evasão de divisas são práticas que, pela previsão de penas mínimas, até já prescreveram.
                                                       
Trata-se da falência do Poder Judiciário. Desde 2007 tramitando no Supremo, os processos ainda não foram concluídos pelo relator, ministro Joaquim Barbosa. Quando completada sua tarefa, talvez ano que vem, voltará tudo à estaca zero, cabendo ao ministro-revisor, por coincidência o próprio Lewandowski, tomar conhecimento  dos 130 volumes do processo, em mais de 600 páginas só de depoimentos variados.
                                                       
O pior é que nada pode ser feito. Nossas estruturas jurídicas confessam sua impotência. Se o mensalão não será punido, tudo parece  válido. A Justiça está morta, ao menos no que se refere a crimes cometidos pelos habitantes do andar de cima. Sairão ilesos, sequer condenados a devolver ou prestar contas do dinheiro fraudulento que distribuíram ou  receberam. Muito menos responderão pela montagem de um dos mais sórdidos esquemas elaborados para garantir maioria parlamentar ao governo, no caso, do Lula. Exultantes estão muitos companheiros de José Dirceu, Waldemar da Costa Neto, Delúbio Soares, Marcos Valério, Duda Mendonça,  Roberto Jefferson e outros. O mínimo a esperar é que outro mensalão venha a ser armado ano que vem. 

SANDÁLIAS EM  VEZ DE SENTENÇAS
                                                       
Enquanto isso, no Superior Tribunal de Justiça, severa vigilância é estabelecida  para impedir a entrada de quem esteja calçando sandálias que não as do tipo autorizado pelo seu presidente. Da mesma forma, nem funcionários, nem advogados, nem visitantes poderão utilizar calças jeans no plenário e nas diversas câmaras, com especial atenção às mulheres.
                                                       
Anos atrás, no Senado, quem derrubou essa ridícula exigência foi a senadora Heloísa Helena, que enfrentou presidentes como José Sarney e Antônio Carlos Magalhães, comparecendo às sessões  com seu uniforme clássico, de calça jeans e bata branca.  O diabo é que nos tribunais superiores as senhoras ministras tem que usar vastas togas pretas, até os pés. Tanto faz se por dentro estão de calças jeans ou sandálias havaianas, não podendo, assim, protestar como protestou a senadora por Alagoas.  
 
PREVALÊNCIA ABSURDA
                                                        
Ficou para hoje a decisão, na Câmara dos Deputados, sobre se aceitamos ou não as imposições da Fifa para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014.  Tudo indica que serão aprovadas a extinção da meia-entrada para jovens, assim como liberada   a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. O significado dessa decisão é tétrico. Demonstra que a soberania nacional  curva-se a uma entidade interessada apenas em faturar. Afinal,  leis estaduais e federais  estabeleceram   as meias-entradas e a proibição de venda de  bebidas alcoólicas  nos estádios.
                                                       
Mas tem mais e pior. Nas ruas e avenidas que demandam os estádios, os estabelecimentos comerciais estarão proibidos de expor e comercializar produtos que não os indicados pela Fifa. De bebidas a tênis, chinelos  e camisetas.  Cervejas, só de uma determinada marca, patrocinadora da entidade às custas de muitos milhões.   Haverá censura à imprensa, devendo ser processados autores de charges porventura consideradas ofensivas à Fifa e seus interesses. Artigos, comentários e reportagens,  também.
                                                     
Convenhamos, o Congresso e o governo poderiam reagir. Conseguirão?

MENSAGENS DE NATAL
                                                    
Encerrada a Segunda Guerra Mundial e já muito doente, o rei Jorge VI, da Inglaterra, foi aconselhado pelos médicos a não dirigir  a seus súditos  a tradicional  mensagem de Natal.   Seria um esforço desnecessário e alguém sugeriu que a princesa Elizabeth, sua primogênita, se encarregasse de ler o texto   levado pelo rádio às  diversas  regiões do Império Britânico.  Demonstrando que mesmo às portas  da morte não perdera o bom humor, o rei insistiu em cumprir a rotina de muitos anos, completando: “Com toda certeza no próximo Natal ela apresentará a  mensagem...”
                                                       
O episódio se conta, guardadas as proporções  e sem nenhuma referência à sua excelente saúde,  a propósito  da decisão do prefeito Gilberto Kassab   de divulgar a tradicional saudação de fim de ano aos paulistanos.  Pode ser que depois das eleições para a prefeitura de São Paulo, em  2012,   ele  não se sinta em condições de dirigir-se ao povo da cidade...

A Colunas nos Jornais
15/12/2011 | 00:00

Jader Barbalho será
senador ao lado
de quem o prendeu

Com sua posse no Senado assegurada ontem pelo Supremo Tribunal Federal, após ter sido impedida por ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho (PMDB-PA) exercerá o mandato no mesmo plenário frequentado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT), o então procurador da República que pediu e obteve na Justiça a decretação de sua prisão, sob suspeita de corrupção e desvios na Sudam.

15/12/2011 | 00:00

Jingle Bells

Barrado pelo Ficha Limpa, Jader Barbalho (PMDB-PA) já sabe como reestreará no Senado: de vermelho, barba branca e saco nas costas.

14/12/2011 | 19:42

Senadora que perderá vaga para
Jader vai recorrer da decisão

FotoSEN. MARINOR BRITO
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) afirmou nesta quarta (14) que vai ao Supremo para impedir a posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. Ela acredita que a decisão não poderia ter sido tomada por um só ministro, o presidente da Corte, Cezar Peluso, que, segundo Marinor, cedeu a pressões do PMDB. “Enquanto não houver conclusão do processo, enquanto ainda houver possibilidade de recurso, eu tenho o direito de permanecer no Senado Federal e vou lutar até quando as pernas aguentarem para manter aqui uma representante do povo, de mãos limpas”, disse. Marinor afirmou ainda que a decisão do Supremo é “um golpe antecipado na Ficha Limpa” e responsabilizou Peluso pelo “privilégio de interesses das pressões feitas pelo PMDB”

15/12/2011 | 00:00

CPI da Privataria Tucana

A base governista ameaça pagar na mesma moeda as acusações da oposição e aprovar CPI sobre denúncias do livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Jr., contra figurões tucanos como FHC e José Serra.

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15/12/2011 | 00:00

Contra-ataque

O requerimento de criação da CPI da Privataria Tucana, formulado pelo delegado Protógenes Queiroz (PCdoB), já tem adesão de mais de cem deputados. O novo líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), tenta desqualificar: “Protógenes precisa esclarecer as acusações sobre ele”.

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15/12/2011 | 00:00

Contra a maré

Álvaro Dias (PR), líder tucano no Senado, garante que assina embaixo da CPI da Privataria Tucana. Em 2002, o senador chegou a ser expulso do PSDB após apoiar a CPI da Corrupção, durante o governo FHC.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Brasil do PT vira imenso cabide de empregos.

Em 2005, a parcela na economia nacional era de 12,9%, crescendo ano a ano até chegar a 14,1% em 2009. "Foi um salto significativo, sobretudo de 2008 para 2009", disse Sheila Cristina Zani, gerente da pesquisa do IBGE.  O peso de Brasília no PIB, por exemplo, subiu de 3,9% para 4,1%, justamente em razão das contratações do governo.

Mais de um terço das economias de 1.968 municípios brasileiros é dependente da máquina pública. Nessas cidades, que representam 35,4% de um total de 5.565 no país, o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos) é sustentado basicamente pelas pensões e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pelos salários pagos a servidores da administração, da saúde e da educação. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fazem parte de uma pesquisa que avaliou o PIB municipal em 2009.

Segundo o levantamento, a dependência da renda paga por União, estados e municípios é mais acentuada no Nordeste, cobrindo 76,3% dos municípios, e no Norte (57,9%). Em Roraima, a situação atinge todas as cidades e, no Amapá, apenas uma fica de fora, Serra do Navio, graças às suas indústrias. Entre os que têm o maior vínculo econômico com a máquina pública, destacam-se Uiramutã (RR), com 80%, e Areia de Baraúnas (PB), com 71,4%.

A metodologia do IBGE considera, para o cálculo do PIB municipal, os setores de agropecuária, indústria e serviços. A administração pública faz parte dos serviços, que também incluem o segmento financeiro. Segundo o instituto, o peso das atividades ligadas ao setor público vem ampliando a participação em relação ao PIB ao longo dos anos. Em 2005, a parcela na economia nacional era de 12,9%, crescendo ano a ano até chegar a 14,1% em 2009. "Foi um salto significativo, sobretudo de 2008 para 2009", disse Sheila Cristina Zani, gerente da pesquisa. (Correio Braziliense)

Qual o real motivo do R$ 1 milhão que você embolsou, Pimentel?

A série de palestras nas unidades regionais da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), citadas pelo ex-presidente da entidade Robson Andrade como prova dos serviços prestados pelo atual ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), não aconteceu. Levantamento feito pelo GLOBO junto a representantes das unidades da Fiemg em todo o estado mostra que Pimentel não viajou às cidades-polo da indústria para palestras em 2009, ano em que sua empresa P-21 Consultoria e Projetos foi contratada por R$ 1 milhão para prestar serviços à federação. Atualmente, Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, na última semana, deu entrevista em Brasília para explicar o trabalho realizado por Pimentel quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte. Na época do contrato com a P-21, Andrade estava à frente da Fiemg.

- O Pimentel, na época, também fez, a pedido da federação das indústrias, uma série de palestras nas regionais. A federação tem dez regionais, e ele participou de palestras nessas regionais e também em outras cidades-polo da indústria mineira - disse Andrade na ocasião. No entanto, pelas regionais mineiras, o ex-prefeito e atual ministro não passou, segundo seus dirigentes.

- Não tem nos nossos arquivos registro de evento com o Pimentel em 2009. Busquei e não achei nada - disse Graciele Vianna, da assessoria da Fiemg Regional da Zona da Mata.

As gerentes da Regional do Vale do Rio Grande, Márcia Helena Lima, e da Regional Rio Doce, Jaqueline Coelho, também não se lembram da passagem de Pimentel. - Não, na nossa regional ele não veio. E eu me lembraria, pois em 2009 eu já estava aqui na gerência - disse Márcia Helena. - Olhamos aqui todas as nossas pastas, registros de 2009 e 2010. Olhamos até eventos que pudessem estar relacionados a algum tema com o qual ele pudesse contribuir, mas não tem nada - completou Jaqueline.

A responsável pelo setor de comunicação na Regional Pontal do Triângulo, Dina Gonçalves, foi na mesma linha: - Todo evento realizado com empresários na cidade passa pelo meu departamento, estou aqui há quatro anos. Palestra do Fernando Pimentel, aqui, não teve. Mesma conclusão de Adriana Pinilla, gerente da Regional Sul da Fiemg, e do responsável pela comunicação da Regional Centro-Oeste. - Ele pode até ter vindo na cidade convidado por algum prefeito ou outra entidade. Mas a regional Sul da Fiemg não fez qualquer evento. Estou há 13 anos na Fiemg, dois como gerente da regional - afirmou Adriana Pinilla.

- Nunca vi Fernando Pimentel na minha vida - completou o assessor da unidade Centro-Oeste da Fiemg.
Funcionários das regionais do Alto do Paranaíba, do Vale do Paranaíba, do Vale do Aço e da Regional Norte também disseram não se lembrar de Pimentel em eventos na cidade organizados pela entidade, mas pediram que essa informação fosse confirmada com a Fiemg em Belo Horizonte.

O GLOBO pediu então à assessoria na sede que apresentasse o cronograma de palestras de Pimentel citadas por Andrade, com data e local. A Fiemg informou que não tem mais informações sobre o assunto.

Andrade, procurado nesta quarta-feira, pronunciou-se por nota divulgada pela CNI. "A Diretoria de Comunicação da CNI informa que todos os esclarecimentos sobre a consultoria à Fiemg já foram dados", informou. Pimentel, por meio da assessoria do ministério, também informou que não se pronunciaria por considerar que "já prestou todas as informações necessárias a respeito dos serviços prestados". A Fiemg pagou à P-21 Consultoria e Projetos, empresa de Pimentel, R$ 1 milhão para "consultoria econômica e em sustentabilidade".(Extra Globo)

Agnelo do PT deu licença a empresário e levou uma mansão praticamente de graça.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), autorizou o funcionamento de uma importadora de medicamentos cujo dono vendera uma casa ao petista. A casa no Lago Sul (bairro nobre de Brasília) foi vendida por Glauco Santos por R$ 400 mil a Agnelo em março de 2007. Em outubro Agnelo foi nomeado diretor da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária). Em abril de 2008, como diretor, ele liberou o funcionamento da Saúde Import, do mesmo Glauco, em um processo que durou apenas dois meses. A documentação sobre o caso foi exibida ontem pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PR). "Um clássico caso de tráfico de influência: uma casa num setor de mansões em Brasília não vale isso", disse. Em nota, a assessoria de Agnelo acusou o deputado de "repassar informações inverídicas à imprensa, agindo de má-fé". Segundo a nota, Agnelo "repudia qualquer vinculação de favorecimento a qualquer empresa". Glauco Santos não respondeu aos recados daFolha.

Mensalão: presidente do STF pressiona relator. Resta saber se "não está jogando para a galera".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, enviou ontem ofício ao colega Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, pedindo que ele disponibilize a íntegra dos autos a todos os ministros para agilizar a apreciação do caso e evitar a prescrição de penas dos réus. O pedido ocorreu após Ricardo Lewandowski, ministro responsável pela revisão do processo, afirmar à Folha que crimes imputados aos acusados irão prescrever. Todos os ministros podem, a qualquer momento, solicitar acesso a qualquer processo que corre no tribunal. Assim, o ofício de Peluso é mais uma sinalização para a necessidade de que o caso deve ser analisado rapidamente.

No ofício, o presidente do Supremo pede ao colega da corte que disponibilize os autos em meio eletrônico para facilitar "o árduo trabalho de elaboração dos votos", além de evitar os "riscos inerentes à delonga do processo". Barbosa está fora do país. Ele tirou licença médica e realiza, durante esta semana, exames nos EUA, segundo a assessoria do Supremo. Barbosa sofre de um problema crônico nas costas. Na entrevista, Lewandowski sinalizou que o caso poderá ser julgado apenas em 2013. Segundo a Folha apurou, o próprio Planalto já avalia que o julgamento do mensalão ficará mesmo para 2013.

A possibilidade, segundo interlocutores do governo, agrada porque caso o processo seja julgado em 2012, a pauta deverá contaminar o processo eleitoral municipal. O esquema do mensalão foi revelado em junho de 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB) em entrevista à FolhaOntem Jefferson elogiou a declaração de Lewandowski dizendo que ele "não joga para a galera".(Folha de São Paulo)


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ex-Ministro Sanguessuga da Saúde ataca Serra.

O primeiro petista a reverberar o Dossiê Cayman, produzido pelo PT e agora transformado em livro por um estelionatário e produtor de documentos falsos, foi o Senador Sanguessuga Humberto Costa, petista do Pernambuco. Seu ódio contra José Serra é antigo. Afinal de contas, Serra foi o melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve e ele, Humberto Costa, foi o Ministro da Saúde Sanguessuga, aquele da Máfia das Ambulâncias.

Aécio Neves e as notas taquigráficas.

O Sr. Aécio Neves (Bloco/PSDB – MG) – V. Exª me permite um aparte, Senador Aloysio.

O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (Bloco/PSDB – SP) – Infelizmente, não posso, Senador, porque estou falando pela Liderança, ouvir-lo-ia com muito prazer, mas, infelizmente...

O Sr. Aécio Neves (Bloco/PSDB – MG) – Lamento profundamente; eu teria prazer enorme em corroborar com o discurso de V. Exª.

O SR. ALOYSIO NUNES FERREIRA (Bloco/PSDB - SP) – Lamento, o meu discurso que sai desfalcado sem o seu aparte.

O diálogo acima foi travado hoje, no Senado, quando o senador paulista defendia José Serra das mentiras assacadas por um senador petista, mais lembrado como o Ministro Sanguessuga da Saúde. Já o senador mineiro, que poderia ir à tribuna defender o seu partido, os seus representantes e a sua história por 10 minutos, preferiu ficar no aparte não concedido em função do regimento. É este senador omisso  que quer ser presidente do Brasil.




Enviado por Ricardo Noblat -
14.12.2011
| 21h19m
Imprensa

Recordar é viver: A VEJA que o PT amava

Da VEJA de 8 de maio de 2002,que noticia que o economista Ricardo Sérgio – e dois ministros de FHC o confirmam – andava pedindo R$ 15 milhões de propina na privatização da Vale do Rio Doce.
“Ricardo Sérgio não caiu de pára-quedas no chamado ninho tucano. Ele foi apresentado a José Serra e a Fernando Henrique Cardoso pelo ex-ministro Clóvis Carvalho. Em 1990, José Serra candidatou-se a deputado federal e não tinha dinheiro para fazer a campanha. Clóvis Carvalho destacou quatro pessoas para ajudá-lo na coleta. Um deles era Ricardo Sérgio.
Em 1994, Serra se candidatou ao Senado por São Paulo, e Ricardo Sérgio voltou a ajudá-lo como coletor de fundos de campanha. A última disputa da qual Serra participou foi para a prefeitura de São Paulo, em 1996. Depois, o senador não mais concorreu em nenhuma outra eleição, até a deste ano.
Ricardo Sérgio também foi uma das pessoas acionadas para arrecadar contribuições para a campanha presidencial de Fernando Henrique Cardoso, em 1994. O mesmo acontece uma reeleição de FHC, em 1998. Na função de coletor de contribuições eleitorais, Ricardo Sérgio era muito bem-sucedido.
Tome-se a campanha de José Serra para o Senado, em 1994. Coube a Ricardo Sérgio conseguir uma doação milionária do empresário Carlos Jereissati, do grupo La Fonte e um dos donos da Telemar. Jereissati é amigo de Ricardo Sérgio desde os anos 70. A pedido de Ricardo Sérgio, Jereissati lhe entregou o equivalente a 2 milhões de reais. “Foram quatro ou cinco prestações, não me lembro exatamente”, afirmou Jereissati a VEJA.
Na lista oficial de doadores do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo não há registro de doação desse valor feita por Jereissati a Serra em 1994. Constam três doações de empresas do grupo La Fonte: uma no dia 11 de julho, de 15000 reais, outra em 9 de agosto, de 30000 reais, e uma terceira em 27 de setembro, de 50000 reais.
Ou seja, os 2 milhões saíram do cofre de Jereissati e não chegaram ao registro oficial das arrecadações de Serra. Outro exemplo da eficiência arrecadatória de Ricardo Sérgio. Em 1998, ele teve uma conversa com os sócios do consórcio Telemar e obteve a segunda maior doação da campanha da reeleição de FHC. De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, o Itaú foi o maior doador daquele ano, com 2,6 milhões de reais. Dois sócios da Telemar, o grupo Inepar e o La Fonte, deram juntos 2,5 milhões.
Como é natural na formação das equipes de governo, pessoas que trabalham nas campanhas acabam sendo convidadas a ocupar postos na administração pública. A qualidade do cargo está relacionada à importância do correligionário, mas leva em conta a formação profissional e o passado do candidato ao emprego.
Ricardo Sérgio, de 56 anos, é economista, com pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas. Atuou no mercado financeiro e tem experiência internacional. Morou dois anos em Nova York, trabalhando pelo Citibank. O convite para o cargo em Brasília veio de Clóvis Carvalho. José Serra endossou a escolha. Foi indicada para Ricardo Sérgio a diretoria da área internacional e comercial do Banco do Brasil.
Ele começou a trabalhar em 1995 e era o único diretor não escolhido pelo presidente do banco, Paulo César Ximenes. No dia-a-dia, o diretor mantinha uma atuação de espectro amplo. No Palácio do Planalto, costumava resolver problemas com o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira, com quem falava sobre política.
Na Previ, não apenas orientava decisões como também nomeou um dos pilares da instituição, o responsável pela direção de investimentos. O escolhido foi João Bosco Madeiro da Costa, com quem havia trabalhado na iniciativa privada. A intimidade dos dois era tão grande que costumavam tratar-se por “boneca” ao telefone.”



Repasso.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Blog do Mourão <opovoonline@opovo.com.br>
Data: 15 de dezembro de 2011 07:04
Assunto: Blog do Mourão - O cotidiano em outra perspectiva
Para: estenionegreiros@hotmail.com


Blog do Mourão - O cotidiano em outra perspectiva 

Link to Blog do Mourão

Posted: 14 Dec 2011 11:53 AM PST
Pelotão, antes da batalha, comandado pelo Ten. Iporan
Quem já ouviu falar em Iporan Nunes de Oliveira? Nunca foi cantor de rock ou forrozeiro. Nem político. Nem ator de novelas.
Trata-se de um 1º tenente na FEB. Sob seu comando, o Brasil conquistou a cidade de Montese, na Itália. Era a 2ª Guerra Mundial. Seu pelotão progredindo com dificuldade em meio a intenso bombardeio da artilharia alemã, com seus soldados, eles conseguiram atingir as alturas da cidade, embora estivessem cortados do restante das tropas. No dia seguinte, consolidaram as posições de dominação da localidade, destruindo os últimos focos de resistência inimiga.
Esse herói nacional morreu no último dia 3 de dezembro, em Niterói, aos 93 anos de idade.
Por que estes exemplos de coragem e patriotismo não merecem qualquer destaque na mídia? Por que devemos esquecê-los? Por que são jogados na “vala da História” ?
(Notícia enviada pelo Gen. Torres de Melo, Grupo Guararapes/Fortaleza)

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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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