quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO

Diário do Nordeste

Quarta-feira 14/12/2011

Lojas cearenses vendem barato como as grandes redes

Publicado em 14/12/2011 - 4:03 por Egídio Serpa | Comentar
CategoriasEconomia
Um olhar atento às peças de publicidade das grandes redes de lojas que operam em Fortaleza capta boas diferenças de juros entre elas. Dependendo do produto e do número de prestações, os juros chegam a 50%.
A publicidade não revela, mas há diferenças também de logística de distribuição e entrega das mercadorias no domicílio do cliente.
O consumidor cearense começa a perceber que as redes locais do varejo vendem tão barato quanto às suas famosas concorrentes nacionais e estrangeiras.
E com um a vantagem comparativa: seu centro de distribuição é aqui.
E podem entregar em 24 horas.
Algumas grandes redes nacxionais já instalaram seus centros de distribuição em Fortaleza, mas outras, ainda não.
Na hora de comprar, é bom perguntar onde fica esse centro. Alguns ficam a 1.500 Km de distância

Dúvidas sobre nova ministra do Supremo

Publicado em 14/12/2011 - 3:50 por Egídio Serpa | Comentar
CategoriasPolítica

Da Folha de S. Paulo: Sob críticas de que não tem experiência suficiente, Rosa Maria Weber teve sua indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal) aprovada ontem, 13, pelo Senado. Ela recebeu 57 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção.
Os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Demóstenes Torres (DEM-GO) disseram que a nova ministra não demonstrou ter notório saber jurídico, requisito constitucional exigido para o cargo. Logo após a sabatina de Weber no início do mês, alguns congressistas já haviam comentado nos bastidores que ficaram com uma má impressão da ministra.
Ontem, durante a votação, Taques, que é ex-membro do Ministério Público Federal, disse que ela deixou várias perguntas sem resposta durante a sabatina. “Não cabe ao indicado do STF chegar na sabatina e afirmar que vai estudar determinados temas. A Constituição exige de ministro notório conhecimento jurídico.”
Demóstenes reforçou o discurso. “A rejeição não é pelo fato de ser amiga da presidente. De alguma forma tem que ter proximidade, mas ela não deu conta de ser sabatinada.”

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Colunas nos Jornais
14/12/2011 | 00:00

Câmara ignora
maioria das
propostas populares

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados recebeu 860 propostas da sociedade civil, apresentadas nos últimos dez anos. Apenas duas foram aprovadas no plenário. A Lei da Ficha, embora de origem popular, não entrou por meio da comissão. Mais de trinta propostas de iniciativa do povo ainda aguardam votação. As demais permanecem dormitando nas chamadas comissões de mérito.

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14/12/2011 | 00:00

Horror ao povo

Para o deputado Francisco Praciano (PT-AM), da Frente de Combate à Corrupção, os políticos “só podem não gostar do povo, não o ouvem”.

14/12/2011 | 00:00

Sina passageira

Assim como os impostos, a chantagem que aeronautas e aeroviários chamam de “greve”, na véspera do Natal, também será inevitável.

14/12/2011 | 00:00

Novos ricos

O governador cearense Cid Gomes (PSB) é doido por jatinhos; a prefeita Luizianne Lins (PT), por cartão corporativo. Mas ao menos ela prestará contas ao Ministério Público, que a denunciou com duas assessoras por gasto de R$ 31,6 mil em spas e outras alegrias do ego.

14/12/2011 | 00:00

Rambo fashion

A segurança de Dilma e Michel Temer estará mais discreta em 2012: além de dezenas de coletes balísticos, a Presidência reservou R$186 mil para 400 coletes táticos, que disfarçam armas, rádios etc.

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14/12/2011 | 00:00

Pensando bem...

...de tão baixinho, o “Pibão” do ministro Guido Mantega virou “Pibanão."

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Ministro do STF avisa: crimes do Mensalão do PT vão prescrever.

Réus do mensalão terão as penas prescritas antes que o julgamento esteja concluído. O escândalo é de 2005 e não há ainda prazo para finalizar o processo no Supremo Tribunal Federal, diz o ministro Ricardo Lewandowski. O mensalão tem 38 réus e está à espera do voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa. Em seguida, Lewandowski terá incumbência de revisar o processo. Só então poderá ser marcado um julgamento pelo plenário do STF. "Terei que fazer um voto paralelo ao voto do ministro Joaquim. São mais de 130 volumes. São mais de 600 páginas de depoimentos. Quando eu receber o processo eu vou começar do zero. Tenho que ler volume por volume porque não posso condenar um cidadão sem ler as provas", disse Lewandowski em entrevista à Folha e ao UOL. 

Indagado se dificilmente o mensalão seria concluído em 2012, respondeu: "Sim, porque eu não posso, não tenho uma previsão clara". Como há réus primários, corre-se então o risco de que as penas para muitos ali sejam prescritas? "Sem dúvida nenhuma. Com relação a alguns crimes não há dúvida nenhuma que poderá ocorrer a prescrição." Quando um réu é primário, a pena imputada pode ser menor em relação a um criminoso com ficha suja. Entre os crimes que podem caducar, disse Lewandowski, está o de formação de quadrilha. No processo original do mensalão, 24 pessoas eram denunciadas por formação de quadrilha, crime para o qual a pena pode ser de um a três anos de reclusão. "[Alguns] podem não ser punidos. Mas essa foi uma opção que o Supremo Tribunal Federal fez de fazer com que todos os réus fossem julgados no mesmo processo. Se apenas aqueles que tivessem foro privilegiado, exercendo mandato no Congresso fossem julgados no STF, talvez esse problema da prescrição não existiria por conta de uma tramitação mais célere." Na ocasião, o ministro se manifestou pelo desmembramento do processo. 

Como o caso está em curso, não é possível saber quais os crimes imputados que irão prescrever. É necessário primeiro saber se serão condenados e a extensão das penas. Se os que são acusados por formação de quadrilha receberem penas de apenas dois anos de reclusão, essa punição já estaria prescrita agora. É que a prescrição é calculada de acordo com as regras do Código de Processo Penal. No atual estágio do processo do mensalão, toma-se como base a data do recebimento da denúncia, ocorrida no final de agosto de 2007. Uma condenação a dois anos de reclusão prescreve em quatro anos. Ou seja, se mais da metade dos réus do mensalão receber penas iguais ou menores que esse tempo (pelo crime de formação de quadrilha), ninguém irá para a prisão por isso. Ao vocalizar a possibilidade da prescrição de penas, Lewandowski mais uma vez diz em público o que é conhecido nos bastidores do STF. Em 2012, outro fato deve atrapalhar a tramitação do processo: dois dos 11 ministros do STF devem se aposentar por completar 70 anos (Cezar Peluso e Ayres Britto). Como o Planalto tem demorado a indicar substitutos, é improvável que a corte possa julgar o caso sem que sua composição esteja completa.(Da Folha de São Paulo)

Quanto tempo a nova ministra do STF vai precisar para "estudar" o Mensalão do PT?

Sob críticas de que não tem experiência suficiente, Rosa Maria Weber teve sua indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal) aprovada ontem pelo Senado. Ela recebeu 57 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção. Os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Demóstenes Torres (DEM-GO) disseram que a nova ministra não demonstrou ter notório saber jurídico, requisito constitucional exigido para o cargo. Logo após a sabatina de Weber no início do mês, alguns congressistas já haviam comentado nos bastidores que ficaram com uma má impressão da ministra. Ontem, durante a votação, Taques, que é ex-membro do Ministério Público Federal, disse que ela deixou várias perguntas sem resposta durante a sabatina. 

"Não cabe ao indicado do STF chegar na sabatina e afirmar que vai estudar determinados temas. A Constituição exige de ministro notório conhecimento jurídico." Demóstenes reforçou o discurso. "A rejeição não é pelo fato de ser amiga da presidente. De alguma forma tem que ter proximidade, mas ela não deu conta de ser sabatinada." A reportagem não localizou Weber ontem.  Após as reclamações, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) saiu em defesa da qualificação da ministra. Para o peemedebista, ela não foi bem na sabatina porque Taques preparou pegadinhas. Escolhida pela presidente Dilma, ela será a terceira mulher a se tornar ministra do STF e ocupará a vaga deixada por Ellen Gracie, que decidiu se aposentar. Juíza trabalhista de carreira, Weber é hoje ministra do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Sua posse pode ficar para o ano que vem.(Da Folha de São Paulo)

Tucano pede a prisão do petista Agnelo.

O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) entrou com um pedido de prisão preventiva nesta terça-feira (13) do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do irmão dele, Ailton Carvalho de Queiroz. No documento, o parlamentar tucano lista como motivos uma série de irregularidades, as quais o governador já foi denunciado em reportagens veiculadas na imprensa. Na mais recente, publicada neste fim de semana pela revista "IstoÉ", mostra que em três anos o patrimônio da família de Agnelo ultrapassou R$ 10 milhões. O pedido inclui a quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, bem como o bloqueio judicial de seus bens. Agnelo figurou nos últimos meses em denúncias refrentes ao Ministério do Esporte. Ele foi o ministro titular da pasta antes de Orlando Silva, que caiu em decorrência de acusações. Leia mais aqui.


Enviado por Ricardo Noblat 
14.12.2011
| 9h01m
Comentário

Lupi ama Dilma, que ama Pimentel

Estou "tranquilíssimo", ditou Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, na última sexta-feira em viagem a Buenos Aires.
E se o Congresso o convocasse para depor?
Pimentel respondeu que atenderia à convocação sem vacilar.
Mas como o Congresso poderia convocá-lo se o governo ali tem maioria e não deixa?
Ontem mesmo não deixou.
Bem, nesse caso, Pimentel não poderia atender a uma convocação inexistente.
É verdade que ele poderia se oferecer para depor. Não haveria maioria com cara de pau suficiente para barrar sua vontade.
Ocorre que a presidente Dilma Rousseff adiantou-se e decretou que Pimentel não tem obrigação de ir ao Congresso falar sobre seus ganhos como consultor antes de entrar no governo.
Dilma com a palavra:
- O governo só acha o seguinte: é estranho que o ministro preste satisfações ao Congresso da vida privada, da vida pessoal passada dele.  Se ele achar que deve ir, ele pode ir. Se ele achar que não deve ir, ele não vai”.
Quer dizer: Dilma liberou Pimentel para depor no Congresso ("se ele achar que deve ir..."). Mas qualificou de "estranho" um eventual gesto dele nessa direção.
E concluiu: ministro só é “obrigado” a se manifestar no Congresso sobre “assuntos do governo”.
Agora, me digam: mesmo que quisesse Pimentel poderia ir depor no Congresso depois do que Dilma disse? Seria uma afronta ao que ela pensa.
Palhaçada! É disso que se trata.
A presidente da República deveria estimular o comparecimento ao Congresso de qualquer auxiliar que estivesse no centro de uma polêmica. E cuja presença fosse requesitada por uma fatia de congressistas - pouco importa o tamanho da fatia.
A transparência na administração e a boa conduta dos homens públicos só teriam a ganhar com isso.
Mas Dilma não está destinada a renovar nossos costumes políticos. Nem interessada nisso.
Entre os políticos de maior estatura do país, não enxergo um capaz de enfrentar uma tarefa de tal natureza.
Eles se limitam a reproduzir o comportamento dos seus pares. Ou daqueles que os antecederam.
E sempre para pior.

Política

Sob pressão, Câmara desiste de dar aumentos a seus servidores

FotoAílton de Freitas / O Globo

Isabel Braga, O Globo
Diante da repercussão negativa, dirigentes e líderes partidários da Câmara, num aparente recuo, avisaram que deverá ficar para ano que vem a aprovação de projetos que aumentam os salários de servidores da Câmara e também a verba de gabinete, usada para pagar funcionários nos gabinetes dos deputados.
Após longa reunião sobre o tema, nenhum líder ou integrante da Mesa Diretora quis admitir, no entanto, que o assunto está totalmente fora da pauta da Câmara ainda este ano - o recesso parlamentar começa dia 22.
O pacote de bondades do Natal foi admitido semana passada pelo próprio presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), e prevê ainda a criação de 56 Cargos de Natureza Especial (CNEs), sem concurso público, para atender ao PSD, com impacto anual de R$ 10 milhões - essa foi a única medida mantida ontem.
O projeto de reajuste aos servidores concursados e comissionados, se aprovado, poderá impactar a folha de pagamentos da Casa em R$ 320 milhões ao ano. Marco Maia não descartou a possibilidade de aumento na verba de gabinete, hoje de R$ 60 mil. Maia apenas disse que essa é de competência da Mesa Diretora, não depende de votação em plenário e está em análise. 




TRIBUNA DA INTERNET, quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 | 02:53
Sebastião Nery
Como Dom João VI, também Dom João III tinha cara de bobo mas não era nada bobo. A iniciativa privada das capitanias hereditárias fora um fracasso total. O Estado tinha que assumir. Resolveu criar um governo geral no Brasil, com sede na Bahia. Mandou uma carta a Caramuru para ele ajudar o primeiro governador, Tomé de Sousa:
“Eu, el Rei, envio muito a saudar… Eu ora mando Tomé de Sousa a essa Bahia de Todos os Santos, por capitão e governador… Vos mando que quando o dito Tomé de Sousa lá chegar, vos vades para ele e o ajudeis”.
Caramuru vivia no Outeiro Grande, uma colina acima da antiga Vila do Pereira, hoje bairro da Graça, com sua Paraguaçu. E fez o mandado.
***
TOMÉ DE SOUSA

Tomé de Sousa, militar de carreira, que servira no Marrocos e na Índia, era filho de um abade e se revelou o único realmente sério, correto, dos três primeiros governadores-gerais. Duarte da Costa, o segundo, com seu filho Álvaro da Costa foram um desastre. Desastrados e corruptos.
Mem de Sá, o terceiro, roubou tanto que se tornou “o homem mais rico do Brasil no século 16, e o mais acusado de corrupção”. Tomé de Sousa chegou a Salvador em 29 de março de 1549. Encontraram “um quase segundo paraíso, em perpétua primavera”, “águas de um azul translúcido, repletas de ilhas verdejantes, pontilhadas por um colar de praias”.
***
A COMITIVA
A frota era de seis embarcações e mais dois navios mercantes. Mais de 500 homens (fala-se até em mil): a maioria mercenários, voluntários ou desocupados. Além do material para a construção da cidade e bugigangas para enganar os índios, comida, água, e vinho em 600 tonéis de madeira.
Não havia só burocratas e soldados. Também artesãos, marujos, “desorelhados” e “ferrados” (gente punida de crimes anteriores), um médico, um relojoeiro, um boticário, um barbeiro e 51 “trabalhadores”. Uma falta total de mulheres, que ficaram em Portugal, inclusive a de Tomé de Sousa, Catarina da Costa, por quem ele “se consumia de saudade”.
E três padres jesuítas: Manoel da Nóbrega, o líder, depois provincial, Leonardo Nunes, cristão-novo (judeu convertido), e Azpicuelta Navarro.
Nóbrega rezou uma missa “numa maneira de igreja”. Era a “pequena capela de pau-a-pique, com cobertura de palmeira, que Paraguaçu, mulher de Caramuru, mandara erguer, na colina, onde hoje fica a Igreja da Graça”.
***
A CIDADE
A primeira grande e correta decisão de Tomé de Sousa foi construir a cidade no alto da colina, com o centro onde hoje é a Praça Municipal, cercada por uma muralha com duas portas: uma no atual Pelourinho e outra na hoje Praça Castro Alves. Dentro, ficaram o palácio do governador, a Câmara Municipal (o primeiro Poder Legislativo do País), a cadeia, a Santa Casa de Misericórdia, a igreja dos jesuítas e o Pelourinho.
Lá embaixo da colina, na Cidade Baixa, a Igreja da Conceição da Praia, a alfândega e um armazém, o mercado popular, ligado à Cidade Alta por um elevador de carga, o Guindaste dos Padres.
***
OS JESUÍTAS
Não se pode falar em Salvador, Bahia e Brasil sem a Companhia de Jesus, os guerrilheiros de Cristo. Uma coincidência histórica: um fidalgo espanhol, basco, nascido em 1491, um ano depois de Colombo na América, em um cerco francês a Pamplona, levou uma bala de obus nas partes baixas.
A parte inferior da perna direita foi estraçalhada. A barriga da perna esquerda, dilacerada. E ficou impotente. Inigo Lopes de Oñaz decidiu tornar-se um “mendigo de Deus”.
“Manco e de magreza espantosa, cabelos e unhas longos, partiu para Jerusalém em peregrinação”. Na volta, em 1529, foi estudar Teologia em Paris. Trocou o nome para Inácio de Loyola, reuniu seis colegas do curso e fundaram a Companhia de Jesus, a serviço do papa, que Alexandre Herculano chamou de uma “milícia papal”.
Mudaram a Igreja e ajudaram a fundar a Bahia e o Brasil. Ortodoxos, radicais, vetavam o grego por ser “aristotélico” e o hebraico por ser “judaico”. Denunciavam os intelectuais humanistas à Inquisição, ao Santo Ofício. Na hora da partida de Tomé de Sousa, a saída da frota atrasou esperando um andarilho experiente, que tinha sido convocado e vinha a pé de Beira, a 150 quilômetros de Lisboa. Era o jesuíta Manoel da Nóbrega.
***
NÓBREGA
Estudante em Salamanca, Nóbrega foi para Coimbra, formou-se em Direito Canônico e Filosofia, aos 23 anos. Queria ser professor, não conseguiu. Era gago, “tardo na fala”. Foi ser padre. Entrou aos 27 anos na Companhia de Jesus, dirigida em Portugal por um dos seis fundadores.
Era tão radical que, no carnaval de Coimbra, em 1547, para amaldiçoar a turma, “desfilou com um crucifixo, uma caveira e vários ossos”. Imaginem hoje desfilando de caveira e ossos na mão, no Farol, diante dos camarotes de Gilberto Gil, Ivete Sangalo e Daniela Mercury.
Na Bahia, ele e os companheiros “percorriam as ruas em ruidosas ladainhas noturnas, submetendo-se a açoites e conclamando o povo a imitá-los”. Foi bem o símbolo de “uma colônia sem livros e universidades, sem imprensa e sem debates”, durante 300 anos, até dom João VI chegar e abrir.
Como vimos antes, Bahia e Brasil nasceram de três naufragios: o de Caramuru, primeiro baiano, o de Pereira Coutinho, primeiro donatário, e o de Pero Sardinha, primeiro bispo. Desde o começo, tocados pelos ventos da História. Às vezes tragados pelas ondas, mas sempre subindo as colinas.



Um cearense provocou...



DIA DO CORNO.

UMA AMIGA ME PEDIU
E ATÉ ME DEU O TEMA
PARA HOMENAGEAR OS CORNOS
ELA QUERIA UM POEMA
PARA MIM É UM TRABALHÃO
FALAR DE CORNO NO MARANHÃO
E NÃO CRIAR UM PROBLEMA.

SÃO LUIS TEM MAIS CORNO
DO QUE BURACO NO CHÃO.
TEM CORNO 
LÁ NO CALHAU.
TEM CORNO NA ESTAÇÃO.
TEM CORNO QUE PERDE A PALEJA
VAI SE ESCONDER NA IGREJA
MUDA DE RELIGIÃO.

CORNO AJUDANDO O GOVERNO
CORNO NA OPOSIÇÃO.
CORNO EM JORNAL ESCRITO
CORNO NA TELEVISÃO.
TEM ATÉ CORNO BLOGUEIRO.
COM SEUS VERSOS BEM FULEIRO.
PRA SERVIR DE GOZAÇÃO.


E um maranhense respostou:


O problema é que corno
Existe em todo lugar
Não preciso nem dizer
Pois aqui no Ceará
Vi tanto corno que até
Muié transa com muié
Só pelo prazer de chifrar

Um amigo até me disse
Que ia pro Maranhão
Pois as mulheres de lá
Não esconde chifre, não
Mas se o cabra dá no couro
Mesmo coberto de ouro
Ricardão morre na mão

Nesse negócio de chifre
É preciso esperteza
É só o caboclo tratar
Sua gata com firmeza
Dá três trepadas por dia
Se ela goza com alegria
Acabou-se a safadeza

Vejo aqui no Ceará
Um problema sem retorno
É mulher rodando bolsa
E homem sentado em torno
Desse jeito, meu amigo
Acho que não tem perigo
Do cabra num virar corno



Pluralidade dos Mundos
Para a Doutrina Espírita a vida fora da Terra é fato consumado. A Ciência estaria contra sí mesma se duvidasse disto diante dos fatos que se defronta em suas pesquisas. Sem menos esperarmos de um momento para outro a notícia eclode como prevê a Razão.

Astrobiologia
'Não há a menor dúvida de que a vida existe fora da Terra'
O físico brasileiro Marcelo Gleiser conversou com VEJA sobre a busca por vida em outros planetas. O pesquisador está reunido em São Paulo em encontro que discute a origem da vida na Terra e a existência extraterrestre
Marco Túlio Pires

Gliese 581c
Concepção artística de como seria uma possível manifestação da vida em um dos exoplanetas orbitando a estrela anã Gliese 581, na constelação de Libra (Walter Myers)

Pesquisadores e estudantes do Brasil, Chile, Colômbia, Europa e América do Norte estão reunidos em São Paulo para discutir a origem da vida na Terra e em outros planetas até 20 de dezembro. As discussões fazem parte do encontro Escola Avançada de Astrobiologia, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo e organizada pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo.

Dartmouth College
Marcelo Gleiser
Vida única: "É impossível que dois planetas tenham a mesma história"
O evento foi aberto com a palestra do físico brasileiro Marcelo Gleiser. O pesquisador mora há 20 anos nos Estados Unidos e é professor da Universidade de Dartmouth, onde leciona e pesquisa cosmologia e astrobiologia. Gleiser é também autor de sete livros de divulgação científica, entre eles A Dança do Universo(Companhia das Letras, 24,90 reais, 434 páginas), que trata da questão da origem do universo tanto sob o ponto de vista científico quanto religioso. Em 1998, o livro ganhou o prêmio Jabuti, o mais importante prêmio da literatura brasileira.

Antes da palestra, Gleiser conversou com o site de VEJA sobre a incessante busca por vida em outros lugares do universo e por que essa jornada melhora a compreensão da vida na Terra.

Faz sentido procurar vida fora da Terra? A astrobiologia não pretende estudar somente a vida fora da Terra. Queremos entender a origem da vida aqui no planeta. Apesar de estudarmos outros planetas, um dos pontos focais mais importantes é entender quais foram os mecanismos que permitiram a formação de vida na Terra. É uma espécie de ponte para entender como a vida pode ter surgido em outros lugares.

Os cientistas estão perto de descobrir como a vida surgiu na Terra? Não. A verdade é que ainda não descobrimos e talvez nunca possamos saber exatamente como a vida surgiu aqui.

Por quê? Porque nunca poderemos recriar as condições da Terra há quatro bilhões de anos, quando a vida surgiu. Contudo, podemos estudar os canais bioquímicos viáveis que podem ter levado à autoestruturação de moléculas que chamamos de vida.

O senhor acha que existe vida fora da Terra? A vida existe fora da Terra, não tenho a menor dúvida.

O que o faz pensar isso? As leis da física e da química são as mesmas em qualquer lugar do universo. Só a Via Láctea possui 200 bilhões de estrelas. Cerca de 20% com sistemas planetários e luas. Os números são ridiculamente grandes.

Mas só os números sozinhos não nos dão certeza... Já estamos encontrando planetas que podem ser muito parecidos com a Terra, como o Kepler 22b, anunciado recentemente. Isso quer dizer que a probabilidade é muito alta de que outros planetas possuam uma vida parecida com a nossa.

Esses planetas abrigariam seres inteligentes? Aí é uma questão diferente. Não estou falando de coisas complexas, mas de vida simples parecida com a nossa, baseada em carbono, com uma genética normal de DNA.

E vida complexa? Entendo que a vida se forma em três níveis: simples, complexa e complexa inteligente. A vida simples são os seres unicelulares. Os dinossauros eram complexos, mas não eram inteligentes. A vida inteligente precisa de pulos evolucionários que talvez nunca sejam repetidos.

Como assim? Se outro planeta abrigar vida complexa inteligente, não será primata, dinossauro nem nada do que conhecemos. A história da vida na Terra é única, assim como a história de cada planeta. No nosso caso, houve um asteroide que se chocou com o planeta há 65 milhões de anos e acabou com os animais dominantes, abrindo espaço para outros prosperarem. Essas questões estão ligadas às erupções vulcânicas em massa e tragédias com colisões cósmicas. Essas coisas não se repetem da mesma maneira em dois planetas diferentes. Cada vez que isso acontece, a vida começa de novo. É por isso que não tenho a menor dúvida de que a nossa história é única. Somos únicos no universo.

Fonte : Veja - Twitter
Publicado em http://www.vademecumespirita.com.br em 12-12-11.

Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

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