terça-feira, 6 de dezembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A Colunas nos Jornais




06/12/2011 | 00:00

Sponholz

Sponholz
06/12/2011 | 00:00

Planalto: acusação
contra Pimentel
é 'fogo amigo'

O Planalto já mapeou as denúncias de supostas irregularidades contra o ministro Fernando Pimentel 

(Desenvolvimento Industrial) e concluiu que se trata de “fogo amigo”. As acusações seriam obra da ala xiita do PT-MG, do deputado estadual Rogério Correia, que se opôs à aliança PT-PSDB-PSB, vitoriosa na eleição municipal de Belo Horizonte, em 2008. Correia nega, atribuindo as denúncias ao PSDB de Aécio Neves.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter
06/12/2011 | 00:00

Liderança incômoda

Os xiitas do PT também estariam preocupados com pesquisas em que Fernando Pimentel lidera a corrida para o governo mineiro, em 2014.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter
06/12/2011 | 00:00

Tráfico de influência

Fernando Pimentel é acusado de “tráfico de influência” na prefeitura de BH, utilizando-se de sua empresa de consultoria.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter
06/12/2011 | 00:00

Disfarça, disfarça

O ministro Gilberto Carvalho disfarça a armação para fazer do assessor José Feijoo ministro do Trabalho. Agora diz que não abre mão dele.

Enviar por e-mail Imprimir Twitter
06/12/2011 | 00:00

Briga de pelegos

Gilberto Carvalho, Feijoo e o PT do ABC queriam transferir da Força Sindical para a CUT o controle do Ministério do Trabalho. Recuaram.

06/12/2011 | 00:00

Trumbicado

Secretário de Comunicação do PT, o deputado André Vargas (PR), que tem Ilário no nome, pôs no Twitter logo após a saída de Lupi: “Não significa culpabilidade e sim falta de condições políticas.” Ah, bom...

Enviado por Ricardo Noblat -






Enviado por Edgar Flexa Ribeiro -
5.12.2011
| 17h03m
Geral

A ciranda da corrupção

 A corrupção no serviço público não é mais um acidente pontual, episódico e controlável. Não é mais o caso de Fulano ou Sicrano. A corrupção é sistêmica, auto-sustentável e prolífera.
A ocupação do serviço público federal por uma invasão de interesses privados travestidos de facções políticas, abrigadas em legendas partidárias, perdeu os limites.
Aquilo que se chama de “aparelhamento”, termo no qual se ainda procura encontrar, como justificativa, nobres ideais e boas intenções, não passa na verdade de assalto organizado para a rapinagem.
A corrupção, como se tem visto recentemente, está no governo e na oposição. Nas esferas federal, estadual e municipal. No Executivo aparece mais, mas no Judiciário e no Legislativo tem também.
Não é obrigatória, é claro, mas parece estar fora de todo controle. Nas repartições mais humildes, em palácios, ministérios, secretarias.
“Mensalão” não é corrupção: é “Caixa 2”. Aí pode. E um dos que se safariam se esse entendimento prevalecer nos tribunais reaparece, preso em outro episódio.
Entenda-se bem: corrupção não é só meter a mão em dinheiro, tipo dólar na cueca, desvio de verbas, terceirizações e ONGs safadas.
Corrupção está também nos padrões éticos de agir e atuar no serviço público.
Violar sigilo bancário de caseiro pode. Mas é corrupção. Armar ações para vilipendiar adversário também pode, mas quem faz isso é só “aloprado”. E é corrupção também.
Nem falemos nos assessoramentos e consultorias que autoridades públicas prestam a setores privados com interesses em suas áreas de atuação, em palestras pagas a peso de ouro e em intermediações milionárias.
Os padrões éticos do serviço público estão decompostos. Nobres propósitos de levar o país à riqueza e progresso, resgatar da miséria nossas populações desvalidas e promover o desenvolvimento, pelo que se vê, são mobilizados para justificar o beneplácito oficial com esses “malfeitos”. Os êxitos são mobilizados para redimi-los.
Seria cômico se não fosse trágico.
Se os ventos que sopram nos empurram para frente, se o país vai tocando sua vida adiante, se brasileiros avançam em direção ao consumo e ao sucesso, tudo é êxito. O resto é detalhe.
Mas não será sempre assim. Serviços públicos loteados, invadidos por uma horda de cargos em comissão anarquicamente criados, e gerenciados dessa maneira, já começam a falhar.
Agências reguladoras dominadas por incompetências a serviço dos que teriam que ser regulados serão as primeiras a afundar.
Vazamentos, desordem aérea e aeroportuária misturados com Copa de Mundo e Olimpíadas. Não vai dar certo.
E aí, ainda acaba aparecendo quem diga que a culpa é da democracia.

Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação
6.12.2011
| 6h37m
Política

Pimentel recebeu de firma ligada à empresa contratada pela prefeitura

Pagamento pela consultoria do ministro foi de R$ 400 mil
Thiago Herdy, Isabel Braga e Maria LIma, O Globo
Uma "empresa de informática pequeninha", nas palavras do próprio ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), pagou R$ 400 mil pelos serviços da P-21 Consultoria e Projetos Ltda, empresa mantida pelo petista entre sua saída do comando da prefeitura de Belo Horizonte, em 2009, e a chegada ao governo federal, em 2011.
Firma especializada em "cabeamento estruturado para rede de computadores", a QA Consulting Ltda pertence a Alexandre Allan, de 36 anos, e Gustavo Prado, de 35, filho de Otílio Prado, sócio minoritário de Pimentel na P-21 Consultoria.
O pagamento pela consultoria de Pimentel se deu em duas parcelas de R$ 200 mil. A primeira foi paga em 19 de fevereiro de 2011, dois dias antes de a QA Consulting receber R$ 230 mil da construtora HAP Engenharia para prestar serviços de "infraestrutura para soluções de rede".
A título de tributação, o serviço foi declarado como de engenharia civil mas, segundo o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), não há registro de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao serviço alegado pela empresa. A segunda parcela foi paga em maio de 2010.
A HAP é velha conhecida de Fernando Pimentel: em maio deste ano, o ex-prefeito de Belo Horizonte tornou-se réu em ação civil pública ao lado do dono da empresa, Roberto Senna. A construtora é acusada de superfaturar obra da prefeitura de Belo Horizonte em R$ 9,1 milhões e de desviar recursos para a campanha de Pimentel em 2004, quando o petista disputou a reeleição para a prefeitura da capital mineira.
Na época, Pimentel contratou sem licitação a Ação Social Arquidiocesana (ASA), da Arquidiocese de Belo Horizonte, para construir 1,5 mil casas. A entidade subcontratou a HAP, e o custo da obra passou de R$ 12,7 milhões para R$ 26,7 milhões. Segundo o Ministério Público, metade das casas não foi entregue. O processo corre na 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte.
A QA Consulting é a terceira maior cliente da consultoria de Pimentel, que em dois anos faturou R$ 2 milhões. Conforme mostrou O GLOBO no domingo, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) pagou R$ 1 milhão por serviços ao ministro, e a construtora mineira Convap, outros R$ 514 mil, meses antes de abocanhar em consórcio R$ 95,3 milhões em contratos no governo do aliado de Pimentel, Márcio Lacerda (PSB).
A QA pagou R$ 400 mil pela consultoria de Pimentel, apesar da sua peculiar situação financeira: de acordo com a Junta Comercial de Minas Gerais, está enquadrada como microempresa (faturamento anual de, no máximo, R$ 360 mil, de acordo com a nova legislação).

Enviado por Ricardo Noblat -
5.12.2011
| 18h59m
Geral

Confirmado planeta extrassolar mais parecido com a Terra

Arte: Nasa

Com 2,4 vezes o raio do nosso planeta, ele está na zona habitável de estrela similar ao Sol
O Globo
A busca pela “Terra 2” está ficando cada vez mais próxima do fim. A Nasa anunciou nesta segunda-feira que o observatório espacial Kepler teve confirmado o primeiro planeta extrassolar detectado na chamada “zona habitável” de uma estrela parecida com o Sol.
Em fevereiro, os cientistas do Kepler informaram que o equipamento, lançado em 2009, já tinha captado sinais de mais de mil objetos candidatos a planeta, que devem ser confirmados por observações independentes ubsequentes para terem sua existência aceita.
O novo planeta, batizado Kepler-22b, é o menor já encontrado bem no meio da zona habitável de uma estrela como o Sol. A zona habitável é a região da órbita da estrela onde um planeta não está nem longe demais nem perto demais de forma que sua temperatura permita a existência de água líquida na sua superfície, condição considerada essencial para o desenvolvimento da vida.
As observações indicam que o Kepler-22b tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra, mas os astrônomos ainda não sabem se ele é predominantemente rochoso, como o nosso planeta, líquido ou gasoso.
- Este é um importante marco no caminho para encontrar um planeta gêmeo da Terra – diz Douglas Hudgins, cientista da missão Kepler na sede na Nasa em Washington. - Os resultados do Kepler continuam a mostrar a importância das missões científicas da Nasa, que visam responder algumas das maiores questões sobre nosso lugar no Universo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

FHC no Roda Viva e nenhuma manchete nos jornais de hoje.

Os tucanos não sabem, efetivamente, nada de comunicação. Fernando Henrique Cardoso, o Grande, o Sábio, o Eterno,  participou do Roda Viva, um dos principais programas politicos do Brasil ontem à noite, falou 1 hora e 53 minutos e não gerou nenhuma manchete para os jornais de hoje. Ao que parece o PSDB não tem mais nada de novo a dizer para o país. Depois se queixam que a campanha presidencial de 2010 repetia até mesmo falas gravadas em 2006, do candidato José Serra. Por não ter o que dizer ao país é que o PSDB busca reciclar o legado de FHC? É o que parece, depois do Roda Viva de ontem.

Leia aqui a síntese produzida pelo Estadão e atentem para a manchete: Oposição tem que dizer "o que é contra e o que é a favor", afirma FHC. Depois dizem que este blog pega no pé dos tucanos. Gostaria de poder pegar mesmo é no pescoço.


Brizola Neto significa "ruim com Lupi, pior sem ele."

O deputado federal Brizola Neto(RJ), expoente da esgotosfera e lacaio do PT, quer ser o interlocutor do PDT com Dilma. Melhor fazer logo a fusão dos dois partidos. O neto corneta quer ser ministro do Trabalho. E vai fazer tudo por isso. Leia mais aqui.



COLUNA DO AUGUSTO NUNES, 05/12/2011
às 19:01 \ Direto ao Ponto

Sobram corruptos porque falta cadeia

Depois de ter esvaziado parcialmente os cofres do Ministério do Trabalho, Carlos Lupi esvaziou de vez as gavetas do gabinete em que permaneceu homiziado por quase cinco  anos. Só não consegue esvaziar o pote até aqui de mágoa. “Com vocês da imprensa agora eu só falo por meio de nota oficial”, rosnou o ex-jornaleiro para os jornalistas que tentaram ouvi-lo nesta segunda-feira. “Vocês já destilaram todo o seu ódio. Agora só por nota”.  Dado o aviso, caminhou em direção à garagem do ministério ─ e à lata de lixo da história.
Não faz tanto tempo assim, meliantes surpreendidos na cena do crime saíam em desabalada carreira. Agora, capricham na pose de injustiçados e tratam com arrogância os que garantiram a supremacia da lei e da verdade. Se o Ministério Público e o Judiciário cumprirem seu dever, Lupi logo descobrirá que não é possível responder a interrogatórios com notas oficiais. O país que presta não está interessado em saber o que pensa o mentiroso compulsivo. Quer saber o que tem a dizer na delegacia e no tribunal. Delinquentes não concedem entrevistas. Prestam depoimentos. Não acusam. Defendem-se.
Cumpre à Justiça deixar claro que pedidos de demissão não anulam crimes nem anistiam culpados. A perda do emprego não pode impedir nem retardar ações penais.  Ex-ministros precisam aprender que não existem condenados à perpétua impunidade. No Brasil Maravilha, sobram corruptos porque falta cadeia.


O filme objeto da matéria abaixo foi exibido na noite de ontem - 05-12-11 - num dos canais da SKY. No final da exibição  a atriz que faz o papel de Waris Dirie, num depoimento emocionante, entre outras estarrecedoras declarações, diz que a mulher que é circuncidada, quando casa, na noite nupcial tem sua genitália cortada à navalha pelo marido para permitir a penetração do órgão masculino. No caso de Waris Dirie, ela teve sua vagina costurada, ficando apenas um pequeno orifício mais ou menos do tamanho de uma cabeça de um palito de fósforos.

Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

MUTILAÇÃO DA GENITÁLIA FEMININA




Conheça a história de Waris Dirie uma mulher somali que fugiu de seu país e luta contra uma prática cultural de seu povo, considerada animalesca.


'É impossível descrever a dor', diz modelo sobre circuncisão feminina
Somali Waris Dirie escreveu livro que inspirou filme em cartaz esta semana.
Em todo o mundo, até 140 milhões de mulheres sofrem com mutilação.

Giovana SanchezDo G1, em São Paulo

A modelo somali Waris DirieA somali Waris Dirie (Foto: Waris-Dirie-Foundation)
As histórias são parecidas: sem aviso, as meninas são levadas pelas mães a um local ermo, onde encontram uma espécie de parteira que as espera com uma navalha. Sem qualquer anestesia ou assepsia, a mulher abre as pernas das garotas - muitas vezes, crianças de menos de dez anos - e corta a região genital, num procedimento que varia da retirada do clitóris ao corte dos grandes lábios e à infibulação (fechamento parcial do orifício genital).
Com Waris Dirie não foi diferente. "Desmaiei muitas vezes. É impossível descrever a dor que se sente", disse em entrevista ao G1 a hoje modelo e ativista contra a mutilação genital feminina. Dirie nasceu num vilarejo da Somália e foi circuncidada aos cinco anos.
Após conseguir fugir de um casamento arranjado por seu pai aos 13 anos, ela foi parar em Londres, onde chamou a atenção de um fotógrafo. Dirie se tornou modelo internacional e uma ferrenha ativista contra a circuncisão feminina. Sua história, contada no livro "Flor do deserto", virou filme com o mesmo nome - em cartaz em São Paulo.
mutilaçãoMenina de quatro anos é circuncidada em Sulaimaniyah, no Curdistão iraquiano, em abril de 2009 (Foto: AFP)
"É uma vergonha que uma tortura bárbara, cruel e inútil continue a existir no século XXI". Dirie diz que sempre sentiu que aquilo não estava certo e quando se tornou uma 'supermodelo' pode começar a luta contra a prática. Aos 45 anos, ela é fundadora de uma organização que leva seu nome e embaixadora da ONU contra a mutilação feminina.
Ela mora com a família em uma casa alugada na Etiópia e disse que está tentando convencer a cunhada a não circuncidar as filhas. "Estou confrontando a mutilação na minha própria família. Meu irmão tem seis meninas, todas menores de idade e que vivem no deserto. Minha cunhada quer mutilá-las. Por causa disso eu estou tentando trazer as meninas para um lugar seguro. Isso tira meu sono todas as noites."
Ocorrências
Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que entre 100 e 140 milhões de meninas e mulheres vivem hoje sob consequências da mutilação - a maioria na África. A organização tem uma campanha contra a prática, que considera prejudicial à saúde da mulher e uma violação dos direitos humanos.
A mutilação ocorre em várias partes do mundo, mas tem registro mais frequente no leste, no oeste e no nordeste da África e em comunidades de imigrantes nos EUA e Europa. Em sete países africanos - entre eles Somália, Etiópia e Mali - a prevalência da mutilação é em 85% das mulheres.
Um estudo da ONG Humans Rights Watch de junho deste ano (clique para ler a pesquisa, em inglês) mostra que, no Curdistão iraquiano, 40,7% das meninas e mulheres de 11 a 24 anos passaram por mutilação.
Mapa localiza países onde a mutilação genital feminina está documentada Mapa localiza países onde a mutilação genital feminina está documentada (Foto: Editoria de Arte / G1)
Uma declaração da OMS de 2008 contra a prática diz que a mutilação "é uma manifestação de desigualdade de gênero, [...] uma forma de controle social sobre a mulher" e que é geralmente apoiada tanto por homens quanto por mulheres. Segundo o texto, algumas comunidades entendem a circuncisão como artifício para reprimir o desejo sexual, garantir a fidelidade conjugal e manter as jovens "limpas" e "belas".
"Não tem nada a ver com religião. Todas as meninas que são vítimas de FGM [mutilação genital feminina, na sigla em inglês] também são vítimas do casamento forçado. A maioria é vendida quando criança a homens mais velhos. Eles não pagariam por uma noiva que não é mutilada. É uma vergonha para nossas comunidades, para os países que permitem a prática. Os homens temem a sexualidade feminina, essa é a verdade", explica Dirie.
E ela não é a única a falar abertamente sobre o assunto. A médica egípcia Nawal El Saadawi, também circuncidada, chegou a ser presa em seu Egito natal após falar do tema e fazer campanha contra a prática. Sua história foi contada no livro "A daughter of Isis" ('Filha de Isis'), e em outros em que aborda a questão feminina nos países do Oriente Médio.
Waris Dirie (direita), com a mãe Fatuma e o filho, Leon.Waris Dirie (direita), com a mãe, Fatuma, e o filho, Leon. (Foto: Reprodução/Waris-Dirie-Foundation)
Danos à saúdeA OMS divide a prática em quatro tipos: o tipo 1 é a remoção total ou parcial do clitóris; o tipo 2 é a retirada do clitóris e dos pequenos lábios; o terceiro tipo envolve o estreitamento do orifício vaginal pela criação de uma membrana selante, corte ou aposição dos pequenos lábios e/ou dos grandes lábios (a chamada infibulação); o tipo 4 é qualquer outra forma de intervenção por razão não médica. Os primeiros dois tipos correspondem a 90% das ocorrências de mutilação, segundo a OMS.
De acordo com a ginecologista da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) Carolina Ambrogini, a circuncisão traz riscos imediatos, como hemorragia e infecção. "Não temos registros dessa prática no Brasil. A vagina é uma região muito vascularizada, e há perigo de sangramento intenso, infecção e até de morte. As consequências a longo prazo são um possível trauma psicológico e a perda do prazer na relação sexual."
Os casos de infibulação também trazem riscos durante o parto: segundo um estudo da OMS, a mortalidade de bebês é 55% maior em mulheres que sofreram procedimentos para redução do orifício vaginal.
Polêmica nos EUANo começo do mês de junho, a Academia Americana de Pediatria (AAP) dos EUA emitiu uma declaração indicando que talvez fosse melhor que os médicos fossem autorizados a realizar uma forma leve de circuncisão feminina nas clínicas americanas do que deixar as famílias enviarem as filhas para os países de origem que realizam o procedimento de maneira rudimentar e sem segurança. O texto gerou polêmica e muitas críticas de organizações de direitos humanos - a mutilação genital feminina é proibida por lei nos EUA - e foi retirado pela AAP.
Em entrevista ao G1 por e-mail, a presidente da AAP, Judith Palfrey, disse que a AAP "é contra todas as formas de mutilação e nunca recomendou a prática. Uma confusão foi gerada a partir de uma discussão acadêmica". A relatora da declaração, Dena Davis, disse que médicos acreditam que algumas meninas estão sendo levadas a países africanos para a realização da prática, embora não haja dados sobre isso. "O objetivo do texto era educar os médicos para tentar orientar as famílias que pedem pelo procedimento."
A última declaração da OMS contra a prática afirma que o trabalho junto às comunidades está tentando reverter o costume e tem obtido sucesso em algumas regiões, apesar da lenta taxa de redução.
"A prática continua porque o mundo não toma nenhuma atitude séria contra isso, nem a ONU nem nenhum outro país do mundo. Encontrei muitos políticos. E ouvi muito 'blábláblá'. Mas não vejo nenhuma atitude séria para acabar com esse crime", protesta Dirie.

Fonte : Boberg - Internet G1
Extraído do sítio http://www.vademecumespirita.com.br, por Estênio Negreiros.




Carlos Newton para a Tribuna da Internet
Desde que foi lançado o Blog da Tribuna, muitos artigos de Helio Fernandes tiveram extraordinária repercussão. Um deles, sobre a Copa do Mundo, recebeu mais de 700 comentários. Outro texto, sobre a evolução da dívida interna, postado quando o total atingiu R$ 1,5 trilhão, também motivou centenas de comentários, que não param de chegar.
A maioria dos internautas se surpreende ao saber que a dívida externa não foi paga pelo governo Lula. Realmente e infelizmente, é verdade. O que o governo Lula fez - esclareça-se definitivamente – foi acumular reservas em dólar e euro mais do que suficientes para pagar a parte relativa ao governo federal na dívida externa (cerca de US$ 100 bilhões).
O que o governo Lula pagou adiantado foi uma dívida que tinha com o Fundo Monetário Internacional, que, se não me engano, era no valor de US$ 10 bilhões, e depois até emprestou dinheiro ao FMI, vejam só como os brasileiros são perdulários.
Agora, o comentarista Carlo Germani nos envia uma reportagem de Anne Warth, da Agência Estado, sobre o Jurômetro criado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mostrando que o governo brasileiro pagou este ano o equivalente a R$ 216,82 bilhões em juros da dívida pública.
Quando Helio Fernandes escreveu o artigo, a dívida interna estava por volta de R$ 1,5 trilhão, enquanto a dívida externa alcançava cerca de US$ 300 bilhões, dos quais US$ 100 bilhões de responsabilidade do governo federal. Agora, nosso colunista Pedro do Coutto informa que a dívida interna chegou à espantosa cifra de R$ 2,2 trilhões, o que confirma os juros de R$ 216,82 apontados pelo Jurômetro.
Na página da internet, a Fiesp dá o valor gasto em juros e exemplos de como seria sua aplicação em outras áreas do governo, como educação, habitação, transporte e renda, o que Helio Fernandes preconizava. De acordo com a entidade, se o volume de R$ 216,82 bilhões fosse aplicado em educação, o valor seria suficiente para construir 234.542 escolas de ensino fundamental, considerando a Campanha Nacional para o Direito à Educação.
Os recursos, se aplicados em habitação, seriam suficientes para construir 64,22 milhões de ligações de esgoto, considerando o Plano Plurianual 2012-2015 do Ministério das Cidades. O dinheiro também serviria para inaugurar 332 novos aeroportos com o padrão do Aeroporto de Natal (RN).
Em seus artigos, Helio Fernandes denunciava que os juros da dívida são desprezados pela grande imprensa, que está a serviço dos bancos. Nenhum jornal ou revista realmente publica reportagens sobre o perigo que esse endividamento representa para o Brasil.
Pode ser que agora, com a existência do Jurômetro, os jornalistas finalmente despertem para a importância do tema.





Para os mais esquecidos: use o e-mail para facilitar e organizar a sua vida
'cc:to me' permite que você se lembre de coisas do dia a dia ao enviar e-mails com trechos de páginas e textos
04 de Dezembro de 2011 | 15:46h
Compartilhe
Links da Matéria
CC:to me - Acesse 

Leia a matéria na integra

Com a velocidade da informação e avanço da tecnologia, nossa mente às vezes pode ficar um tanto sobrecarregada para guardar o que vemos pela internet. A fim de solucionar esse problema, encontramos um programa muito útil que vai ajudar aqueles que têm a memória um pouco curta.

O aplicativo é gratuito, e não tem segredo: todo o conteúdo, incluindo fotos, textos citações e outras coisas que você quer guardar para visitar depois, podem ser marcados e enviados para seu e-mail. Rápido e fácil!

Tudo é controlado por este site aqui, o "cc:to me". Digite seu endereço de e-mail e clique em "Continuar". No canto direito da página está uma caixa azul, com o nome "Get Started". Clique nela e pronto. Por mais simples que pareça, sua conta já está criada e pronta para seu usada. Caso queira receber mensagens de texto no seu celular com suas marcações, é só colocar o número do seu aparelho e clicar em "Atualizar".

Em seguida, arraste este botãozinho azul com os dizeres "cc: to me" até a aba de Favoritos do seu navegador. Toda vez que você clicar no aplicativo, uma pequena janela vai se abrir para você adicionar o conteúdo que não quer esquecer. Para isso, faça a seleção dos itens que deseja guardar e arraste para dentro da caixa em branco. Depois, é só "Enviar" e aquele conteúdo será mandado para o e-mail cadastrado.

O legal é que você pode mandar pedaços específicos de algum site, sem a necessidade de selecioná-lo por inteiro. E outro diferencial é que a formatação não é alterada, possibilitando que você realmente se lembre do site visitado. O recurso está disponível para todos os navegadores, mas funciona melhor no Firefox. Então não perca tempo, e evite que sua mente tenha um "branco" por não se lembrar mais do que vê na internet!

Publicado no Olhar Digital, em 04-12-11 e extraído por Estênio Negreiros.

-- 


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.” (Ayn Rand - 1905-1982)

Nenhum comentário:

Postar um comentário