NOBRES:
Observamos cotidianamente o desenvolvimento
da corrupção em toda sua metodologia para conferir expectativas e espertezas. Uma
dessa esguelha nos leva a imaginar pretextos que segmentos da imprensa conduzida
repassam a sociedade para dirigir a informação e de elevado atilamento crítico,
entretanto faz o uso dessa prática danosa para discorrer a pretexto do democratismo
brasileiro do
momento. Só direito e liberdade de maneira entendida transcendente
de uma circunstância utópica. Que tipo de “liberalidade” é esta no Brasil? - só
serve para proteger bandidos? Bandidos muitos piores - os de colarinho branco. Certos
agentes do Poder ostentam nas suas grades curriculares, elementos de perpetrar
inveja aos “notórios” marginais, em função de praticar suas ações delituosas
como políticos. É só “assistir” os noticiosos para constatar essas
excrescências. É o sentido da democracia: Perguntamos? - Instamos pela proteção
do cidadão relacionado aos seus direitos e, simultaneamente cobrar os seus deveres.
A Constituição Brasileira edita em sua essência os direitos e deveres de
cidadania. No entanto alguns repassam a sociedade que por noção o cidadão tem
só direitos: É querer imaginar e convencer as pessoas leigas neste aspecto. Ao contrário,
temos a Carta Constitucional seguidas das normas reguladoras que aperfeiçoam
nosso conceito jurídico. As leis são efetivamente sólidas e se fossem consagradas
gerariam mais expressão. Talvez sejam contraditórias em certos aspectos chega a
dimanar para uma reforma geral mais ampliada que viriam corrigi-las com
objetividade no sentido de seguir em frente aos questionamentos direcionados
pela prática corrupta de seus agentes fincados na política onde a correção torna-se
ineficaz sobre o protecionismo tácito do nosso ordenamento jurídico onde se
estabelece as possíveis veredas para seguirem impunemente. Só há aplicação
objetiva da legislação quando há mobilização popular. Esperamos que desta vez a
reforma (ação parecida pela Lei da Ficha Limpa, que setores da República nem
quer saber disso. – pois não estão fadados ao “suicídio ético dos próprios agentes
encastelados no poder). A não ser que a sociedade seja efetivamente mobilizada no
sentido de bem discorrer sobre as questões que se tornaram explícitas diante
dos olhos da sociedade que chama para objeções na área da política. Que não seja
um emaranhado de leis subjetivas que não surtam efeitos práticos, como ocorre “outrora”
na formatação da nossa legislação, os fatos são indiscutíveis, tanto por ação
dos poderes constituídos no sentido de desestimular a sociedade. Temos um
exemplo: o Senado e Câmara formaram suas respectivas Comissões de Ética
integradas por algumas de suas excelências, comprometidas nas atribuições
pertinentes em função da conduta inseridas nas suas grades políticas curriculares
e que muito desagrada a sociedade brasileira. Em seguida todas essas questões
que são dirigidas ao Judiciário – e aí é um “Deus nos acuda” usam o mesmo
“regime de cooperação em se tratando de decisões meramente politiqueiras. Dentre
as demais atuações corruptas de seus agentes é deveras “atraente” até mesmo por
parte do povo. Essa é a nossa cultura advinda desde o “descobrimento” do
Brasil. A mudança de conceito se espera por formar uma nova geração. Afinal teremos
que aprender as lições convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos
sobre a corrupção, ao longo da nossa história, ciência que nos falta
instrumentos fundamentais para tal. Como: a solidez da percepção dos valores
coletivos que os individuais. A experiência reativa diante os graves exemplos
de corrupção em nossa sociedade. Vamos lá ao longe dos efeitos causadores da
corrupção: o principal, infelizmente passa pela Educação: Precisamos ter um
grau de escolaridade real e não fictícia fundamentada em valores humanos e não comerciais.
Aqueles que estudem efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam objeto
tão somente de uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos em milhares
de pessoas que carreguem diplomas de formação e não possuem a capacidade de se
quer ler e escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise
crítica do que se ouve. Faz-se necessário adquirir a maturidade de perceber que
a impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si
mesmo. Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento
com o próximo, no mesmo nível de tolerância e no mesmo patamar de punição. Como
usando da premissa de que tudo pode acontecer em razão da evolução tecnológica
e não das emperradas e milenares tribais africanas que colima com as nossas
origens, como a hipótese dos acontecimentos poderíamos ter o entendimento de
que a educação bem estruturada seria “elemento” essencial do combate a
corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional séria que
alcance todos os segmentos que nela interagissem, especialmente os professores,
de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação baseada no mérito,
e não, no “apadriamento” demagógico. Somos partidários de uma política que
privilegie a disciplina e o conteúdo, que não esteja aparteando as necessidades
de desenvolvimento do país e ainda não seja acalcanhada nos interesses
eleitorais ou meramente financistas ajudariam em muito a formação de um corpo
social sólido capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes.
Por fim, somando por este meio, falta-nos ainda a prática de reagir, de transformar
a indignação em ação política, organizada e pacífica, capaz de anunciar àqueles
que entendem a corrupção como uma prática normal que a sociedade que está
atenta e disponível para dar o respaldo às instituições jurídicas que
responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa pública,
principalmente. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo
da ética no Ensino Médio, (não se fala no Fundamental que é o instrumento
exterior de formatar à educação infantil, conciliando com a educação familiar
autentica formação de caráter individual confrontando com ações de “ agentes do
poder” que estão propícios a fechá-las por pretexto de corporativismo evidente
confrontando com “estruturas educacionais” até do próprio ensino médio) “contribuindo”
- ainda mais um - do que tantos outros estudos que existem em nossas sutis e precárias
instituições.
Antônio Scarcela Jorge
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