sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O PAÍS DA ESPERANÇA - Jornalista Scarcela Jorge


NOBRES:
Observamos cotidianamente o desenvolvimento da corrupção em toda sua metodologia para conferir expectativas e espertezas. Uma dessa esguelha nos leva a imaginar pretextos que segmentos da imprensa conduzida repassam a sociedade para dirigir a informação e de elevado atilamento crítico, entretanto faz o uso dessa prática danosa para discorrer a pretexto do democratismo brasileiro do

momento. Só direito e liberdade de maneira entendida transcendente de uma circunstância utópica. Que tipo de “liberalidade” é esta no Brasil? - só serve para proteger bandidos? Bandidos muitos piores - os de colarinho branco. Certos agentes do Poder ostentam nas suas grades curriculares, elementos de perpetrar inveja aos “notórios” marginais, em função de praticar suas ações delituosas como políticos. É só “assistir” os noticiosos para constatar essas excrescências. É o sentido da democracia: Perguntamos? - Instamos pela proteção do cidadão relacionado aos seus direitos e, simultaneamente cobrar os seus deveres. A Constituição Brasileira edita em sua essência os direitos e deveres de cidadania. No entanto alguns repassam a sociedade que por noção o cidadão tem só direitos: É querer imaginar e convencer as pessoas leigas neste aspecto. Ao contrário, temos a Carta Constitucional seguidas das normas reguladoras que aperfeiçoam nosso conceito jurídico. As leis são efetivamente sólidas e se fossem consagradas gerariam mais expressão. Talvez sejam contraditórias em certos aspectos chega a dimanar para uma reforma geral mais ampliada que viriam corrigi-las com objetividade no sentido de seguir em frente aos questionamentos direcionados pela prática corrupta de seus agentes fincados na política onde a correção torna-se ineficaz sobre o protecionismo tácito do nosso ordenamento jurídico onde se estabelece as possíveis veredas para seguirem impunemente. Só há aplicação objetiva da legislação quando há mobilização popular. Esperamos que desta vez a reforma (ação parecida pela Lei da Ficha Limpa, que setores da República nem quer saber disso. – pois não estão fadados ao “suicídio ético dos próprios agentes encastelados no poder). A não ser que a sociedade seja efetivamente mobilizada no sentido de bem discorrer sobre as questões que se tornaram explícitas diante dos olhos da sociedade que chama para objeções na área da política. Que não seja um emaranhado de leis subjetivas que não surtam efeitos práticos, como ocorre “outrora” na formatação da nossa legislação, os fatos são indiscutíveis, tanto por ação dos poderes constituídos no sentido de desestimular a sociedade. Temos um exemplo: o Senado e Câmara formaram suas respectivas Comissões de Ética integradas por algumas de suas excelências, comprometidas nas atribuições pertinentes em função da conduta inseridas nas suas grades políticas curriculares e que muito desagrada a sociedade brasileira. Em seguida todas essas questões que são dirigidas ao Judiciário – e aí é um “Deus nos acuda” usam o mesmo “regime de cooperação em se tratando de decisões meramente politiqueiras. Dentre as demais atuações corruptas de seus agentes é deveras “atraente” até mesmo por parte do povo. Essa é a nossa cultura advinda desde o “descobrimento” do Brasil. A mudança de conceito se espera por formar uma nova geração. Afinal teremos que aprender as lições convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos sobre a corrupção, ao longo da nossa história, ciência que nos falta instrumentos fundamentais para tal. Como: a solidez da percepção dos valores coletivos que os individuais. A experiência reativa diante os graves exemplos de corrupção em nossa sociedade. Vamos lá ao longe dos efeitos causadores da corrupção: o principal, infelizmente passa pela Educação: Precisamos ter um grau de escolaridade real e não fictícia fundamentada em valores humanos e não comerciais. Aqueles que estudem efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam objeto tão somente de uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos em milhares de pessoas que carreguem diplomas de formação e não possuem a capacidade de se quer ler e escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise crítica do que se ouve. Faz-se necessário adquirir a maturidade de perceber que a impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si mesmo. Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento com o próximo, no mesmo nível de tolerância e no mesmo patamar de punição. Como usando da premissa de que tudo pode acontecer em razão da evolução tecnológica e não das emperradas e milenares tribais africanas que colima com as nossas origens, como a hipótese dos acontecimentos poderíamos ter o entendimento de que a educação bem estruturada seria “elemento” essencial do combate a corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional séria que alcance todos os segmentos que nela interagissem, especialmente os professores, de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação baseada no mérito, e não, no “apadriamento” demagógico. Somos partidários de uma política que privilegie a disciplina e o conteúdo, que não esteja aparteando as necessidades de desenvolvimento do país e ainda não seja acalcanhada nos interesses eleitorais ou meramente financistas ajudariam em muito a formação de um corpo social sólido capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes. Por fim, somando por este meio, falta-nos ainda a prática de reagir, de transformar a indignação em ação política, organizada e pacífica, capaz de anunciar àqueles que entendem a corrupção como uma prática normal que a sociedade que está atenta e disponível para dar o respaldo às instituições jurídicas que responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa pública, principalmente. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo da ética no Ensino Médio, (não se fala no Fundamental que é o instrumento exterior de formatar à educação infantil, conciliando com a educação familiar autentica formação de caráter individual confrontando com ações de “ agentes do poder” que estão propícios a fechá-las por pretexto de corporativismo evidente confrontando com “estruturas educacionais” até do próprio ensino médio) “contribuindo” - ainda mais um - do que tantos outros estudos que existem em nossas sutis e precárias instituições.
Antônio Scarcela Jorge

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