BALANÇO GERAL

          Após sete meses da atual administração resolvo fazer um balanço da mesma, numa ótica pessoal. Apesar de ser apontado por outros blogs como blog oficial da Prefeitura, tenho consciência que me porto dentro dos princípios que balizam os seus objetivos.

          Procurarei me ater aos aspectos políticos e administrativos pois este é o fim do que convencionei chamar Balanço Geral.

          Há sete meses assumia Dr. Paulo Evangelista sob a égide de uma população ávida de um novo tempo para nossa cidade. Incluo-me entre estes, pois acreditava que um cidadão bem sucedido na vida empresarial e familiar iria imprimir na administração pública o mesmo potencial demonstrado ao longo da vida.

          Entendia que, por ter ascendido ao cargo de prefeito sem gastos de campanha e compromissos eleitorais e, ainda, com amplo apoio político e popular, Dr. Paulo fosse priorizar a administração propriamente dita e, como não poderia deixar de ser, administrar politicamente a ampla base de apoio político que detinha. Ao contrário, empenhou-se na criação de um novo partido e passou a cooptar membros de partidos aliados carreando para si mais compromissos que se traduzem em mais gastos. Enquanto isso a administração, carente de maior acompanhamento, passou a ser alvo de críticas por parte de funcionários, fornecedores e prestadores de serviços por constantes e prolongados atrasos.

          Ainda tem jeito?  Tem sim. Apesar da proximidade das eleições que tendem a agravar a situação, com coragem e determinação, visando recuperar o equilíbrio financeiro sem se preocupar com o impacto político, tudo poderá ser equacionado. Quanto aos resultados políticos, este advirão naturalmente pois o que o povo mais deseja é uma administração profícua onde funcionários, comerciantes e prestadores de serviços tenham a certeza de que na data determinada tenham garantida a contrapartida financeira dos seus bens ou serviços oferecidos ao município. Com isto, naturalmente os dividendos políticos advirão.

           O administrador de um município altamente politizado como o nosso deve ter em mente que não serão os chefes políticos que conduzirão o povo, haja vista a grande decepção daqueles que se deixaram levar por estes nas últimas eleições. Portanto, atrair chefes políticos em troca de empregos e outras benesses só vem a depor contra a imagem da administração constantemente acusada de malversar o dinheiro público pagando salários a funcionários desnecessários e até fantasmas.

          Certamente alguns, ao lerem esta matéria, irão dizer que meus irmãos fazem parte dessa Administração e que, portanto, também são responsáveis por tudo que aí está. É verdade. Mas como costumo dizer, eles são políticos e tem suas razões de estar lá. Ao contrário, não sou político e tenho a visão de que desta forma estou contribuindo muito mais com minha terra, repassando o meu sentimento e dos meus leitores, diferente de muitos que preferem ficar ao lado do Prefeito dizendo que está tudo bem.