NOBRES:
A
Constituição Republicana por várias edições diz aplicar em sua essência a
“separação – Igreja/Estado, preceito modelado em todas as Cartas
Constitucionais quando existe ruptura democrática vista ao longo de nossa
história. É “causa pétrea” a guarda dessa questão. ESSE CONCEITO foi criado
pelos POLÍTICOS visando modular aos países essencialmente desenvolvidos. Neste
contexto em momento nenhum de nossa
história as igrejas continuam sim,
otimamente juntadas ao Estado Brasileiro, a não ser a existência de exceções
protocolares em que os Cartórios são determinados cumprirem alguns preceitos.
Por esta razão surge a praticidade desse conceito como cena aparece o político
como representante do Estado Brasileiro. De já é um chavão dizer que os
políticos estão descredibilizados, por várias razões e de conhecimento da
comunidade, esta é também uma realidade nua e crua. Infelizmente a política
está repleta de gente medíocre, poderíamos citar centenas de “palhaços
políticos (sem máscaras – o Tiririca - a aboliu por muito tempo) Em termos
setoriais, diante dos acontecimentos que se sucede no cotidiano da vida em que
faz vergonha a Nossa Senhora das Graças, excelsa padroeira da nossa terra, que hipoteticamente
poderá ter sua imagem virada as costas da “cristandade” diante de tanto descanto
ao vê as pessoas ficarem ajoelhadas para roga-la. A bem da verdade os “ladrões
comuns” a “visitaram” surrupiando peças sacras estabelecendo um ato profano
diante do catolicismo. Idêntico ato evidenciado pela natureza realizam
costumeiramente os eventos de natureza política denominada de religiosa, chama
o celebrante com exclusividade para presidir atos litúrgicos “sabemos que são cognominados”
de encontros sociais onde a politicagem se faz necessária a pauta das conversações,
deixando de lado que seja a espécie – batizados; casamentos e especialmente as
missas de 7º dia quando seria reverenciado o falecido. Isso pouco importa: - A missa é plano secundário, onde discorrem na
“tribuna” apenas frases utópicas para mais consolidar a essência social. Esse é
testemunho vivo de quem habita aqui. Talvez o leitor consiga traduzir essas
questões, mas simplesmente procuro associar por aspecto coincidente: - A
MEDIOCRIDADE DO POLÍTICO – no poder ele consegue tudo o que possa imaginar. Infelizmente
devemos admitir que o expoente máximo disso são as pessoas que lideram os
destinos da sociedade. Especificamente o político medíocre. O político medíocre
preocupa-se mais em combater (hipotéticos) adversários internos – alguns nem o
querem ser, são apenas fantasmas – do que a lutar contra os verdadeiros
adversários que estão no “intimo” exterior. O político medíocre preocupa-se
mais vontade de denegrir os que tem as mesmas ideias e ideologias, e portanto
podem substituir – em caso de mau desempenho – do que atacar politicamente de
outros partidos. O político medíocre passa mais tempo a arranjar motivos para
se manter no lugar depois de falhar, do que a trabalhar para “merecer” ficar
nas funções que lhe foram “confiadas pela população. O político medíocre quer
ficar no poder não pelo mérito, não por ser o melhor, mas pela inexistência de
alternativa, por ser o único a cumprir os mínimos ou ter a vontade
/disponibilidade para lá estar. O político medíocre preocupa-se mais em comprar
votos e arrebanhar apoiantes, do que conseguir conquista-los ou convencê-los a
segui-lo com trabalho, competência e liderança. O político medíocre usa – tal
como disse Maquiavel – o caminho mais fácil para o desgaste do adversário, ao
invés de apresentar capacidades, soluções, propostas e projetos que convençam
os votantes. O político medíocre tem a convicção e os tiques dos déspotas e
ditadores. Acha que “quem não está com ele está contra ele” como se numa
sociedade de um país desenvolvido e integrado no século XXI só existissem dois
lados. O político medíocre rodeia-se normalmente de gente incapaz e sem
personalidade, para que nenhum deles consiga aspirar ao seu lugar e que para
que cumpra as suas ordens sem questionar. O político medíocre sofre de
complexos de inferioridade e afasta todos aqueles que tenham mais competências.
Razão pela qual nunca consegue apresentar propostas e soluções credíveis. A
gente ver que a comunidade já percebe a falta de ações anteriormente prometidas
a população. Por fim o político medíocre rege-se pelo ditado “se não consegue
vencer, junta-te a eles” ao invés de se esforçar pela luta de das suas
convicções, dos seus princípios, dos seus valores ou das suas ideias. Essas questões,
volto a reafirmar – são tão comuns – da nossa sociedade habituada pelas
“palavras” desses políticos que tem o poder de convencimento em dizer que
sempre estarão lutando em benefício da sociedade, mas no intimo de suas
“consciências” se proclamam pelo seu e do bem-estar de sua prole, servirão de um mesmo contexto, das manias,
do proveito do bem comum público.
Antônio
Scarcela Jorge
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