"A democracia é o melhor dos piores sistemas políticos", disse o então Primeiro Ministro inglês Winston Churchil. Mas que tipo de democracia temos nós? Tomemos como exemplo a última eleição proporcional onde os três deputados mais votados do nosso estado foram Domingos Neto, José Guimarães e Genecias Noronha. O primeiro e mais votado é um jovem que tinha como único adjetivo "Filho de Domingos Filho, o segundo já consagrado como "O homem da cueca" e o último um desconhecido homem bem sucedido nos negócios que estreou na política como Prefeito de Parambu.
O leitor deve estar se perguntando: O que os três tem a ver com a política local? Tem tudo a ver, porque receberam aqui expressiva votação e talvez nem as próprias lideranças políticas que os representaram no município tenham qualquer contato com os mesmos a exemplo do que acontece em todos os demais municípios. Inevitável é a pergunta: Em troca de que o povo votou nestes candidatos? Alguma promessa de benefícios para o município? Se foi, ainda estamos por esperar.
Nova campanha se avizinha, desta vez no âmbito municipal e a movimentação já se faz sentir. Pré-candidatos para todos os gostos já se apresentam para a disputa do ano vindouro para o comando do executivo municipal.
No legislativo a disputa já acontece no dia 10 próximo com a eleição da Mesa Diretora, não menos concorrida. A oposição inferiorizada em número não deverá apresentar candidato, porém poderá decidir a disputa em favor de um candidato que se proponha a fazer oposição ao Prefeito.
Com três nomes cotados, a base de apoio governamental poderá enfrentar problemas por não ter ainda um nome definido, gerando expectativas entre os três podendo até resultar numa dissidência do PMDB que tem como nome próprio para a sucessão de Sérgio Brito, Chiquinho Diôgo e cobra compromisso assumido neste sentido.
Quanto aos demais situacionistas, Denilson e Adalberto Filho, continuam brincando de gato e rato sem saberem quem é a caça e o caçador.
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