NOBRES:
Com relação às inúmeras denuncias
contra os titulares dos mais altos escalões do governo ocasionando sempre em
destituições por parte da presidente da República, é mais do que chegado o
momento dos atuais ministros terão que rever seus critérios em função da
retomada crítica da sociedade que não tolera descalabro vivenciada em quase todas
as Pastas onde a troca de favores eleva o “conceito”
das alianças partidárias
em vistas a uma montagem de interesses corporativistas acionando segmentos do “lobismo”
estabelecendo a filosofia “franciscana” quer seja para o retalhamento dos
partidos aliados ao governo em que figurões se aproveitam para se locupletar.
Dentro desse prima podemos seguir vários exemplos vivenciados por titulares
ministeriais que incorreram em idênticas ações e que apanhados em escândalos de
princípio procuraram se inocentá-los. Caso semelhante está ocorrendo com o
Ministro Carlos Lupi tem desdobramentos esclarecedores. Apanhado em mentira
perante a presidente Dilma Rousseff e o Congresso, o ainda Ministro do Trabalho
continua a sobreviver, num desses milagres só possíveis nos tempos que correm
na política brasileira, confundir interesses privados com a função pública.
Esclarecido, com provas documentais e testemunhais, que se deslocara de fato
pelo interior do Maranhão a expensas de empresário privado com interesses no
ministério, Lupi se saiu com a desculpa rota da “memória fraca”. Dilma aceitou
mais esta do auxiliar – ou fingir acreditar-. É enquanto é mantido no cargo,
sem qualquer credibilidade – não há contra ele apenas caronas indevidas -, o
ministro convocou reunião do partido para apoiá-lo. Desaprovado não seria.
Afinal, Carlos Lupi controla o PTD com a manipulação hábil de todas as omissões
existentes na Lei Orgânica dos Partidos, sob medidas para coronéis interessados
em controlar legendas como se fossem latifúndios. (os municípios são espelhos
dessas legendas em que políticos dizem abertamente serem donos dos partidos - o
partido... é meu; e ninguém me toma!) Retomando a espécie do comentário, também
é real serem os pedetistas minoritariamente contrários a gestão nada ética do
presidente do partido no Ministério do Trabalho. Como não poderia deixar de ser
o Senador Cristovam Buarque a essência ética da política se torna “sem voz”
para as tradições corruptas neste país. Entretanto Lupi não recebeu nota
pública de apoio, como talvez planejasse. Pior, pode até mesmo ser jogado ao
mar por companheiros temerosos de perder o ministério para outra legenda, caso descubra-se,
antes da reforma, algum novo envolvimento do cacique em algo obscuro, e ele
seja defenestrado junto com o partido. O andamento da crise no Trabalho revela
por inteiro o absurdo do modelo fisiológico lulopetista de governar, e com base
no qual foi montada a maior parte da equipe da presidente Dilma Rousseff.
Diante do cenário que se renova no cotidiano político, a presidente, volte varrer
a “poeira corrupta” acionando o seu “aspirador” que infelizmente se “exala” nos
arredores do Palácio do Planalto.
Antônio Scarcela Jorge
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