quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CONCEITO DE CIDADANIA - Jornalista Scarcela Jorge


Nobres:
Como integrante comum da sociedade tem sentido dever de levantar e resgatar a credibilidade de nossas instituições antes mal representadas pelos seus administradores direcionais. Por uma das razões indiretamente se estima o desencadeado desenvolvimento da corrupção sua metodologia para conferir expectativas e astúcias. Uma dessa esguelha nos leva a imaginar variados pretextos que

segmentos fortalecidos pela impunidade a vista da população, o contraponto do estado democrático em que vivemos onde desperta ações de cidadania na ampla área de direitos, porém respeitados os diretos comuns de cidadania em que alguns teimam em confundir – democracia com anarquia-. (como aqui tem alguns) Porque este tipo de democrata só quer ter direito e liberdade. Responsabilidade! É um fator que o indivíduo não percebe, porém, passa longe de seus “conceitos” práticos do conhecimento de nossa gente. O anarquista tem em função direcionada no sentido de proteger bandidos? Desde os mais “humildes” aos bandidos muitos piores - os de colarinho branco. Outros agenciadores do Poder (alguns) ostentam nas suas grades curriculares, elementos de fazer inveja aos “notórios” marginais, em função de praticar suas ações delituosas como políticos. É só “assistir” os noticiosos para constatar essas excrescências. É o sentido da democracia: - Instamos pela proteção do cidadão relacionado aos seus direitos e, simultaneamente cobrar os seus deveres. A Constituição Brasileira edita em sua essência, direitos e deveres de cidadania. No entanto alguns repassam a sociedade que por noção o cidadão tem só direitos: É querer imaginar e convencer as pessoas leigas neste aspecto. Ao contrário, no aspecto legal existem normas reguladoras que aperfeiçoam nosso conceito jurídico. As leis são efetivamente sólidas e se fossem consagradas gerariam mais eloqüência. Talvez sejam contraditórias em certos aspectos chega a dimanar para uma reforma geral mais ampliada que viriam corrigi-las com objetividade no sentido de seguir em frente aos questionamentos direcionados pela prática corrupta de seus agentes fincados na política onde a correção dessas ações torna-se ineficazes sobre o protecionismo tácito do nosso ordenamento jurídico onde se estabelece as possíveis veredas para seguirem impunemente. Sabemos: só há aplicação objetiva da legislação quando a sociedade se mobiliza. Esperamos que desta vez - viesse à reforma - e sejam efetivamente movimentados todos os segmentos sociais no sentido de bem discorrer sobre as questões que se tornaram explícitas diante dos olhos da sociedade que chama para objeções na área da política. Que não versar em um emaranhado de leis subjetivas na formatação da nossa legislação.  Presentemente, os fatos são indiscutíveis, tanto por ação dos poderes constituídos. Afinal teremos que aprender as lições convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos sobre a corrupção, ao longo da nossa história, ciência que nos falta instrumentos fundamentais para tal. Como: a solidez da percepção dos valores coletivos que os individuais. A experiência reativa diante os graves exemplos de corrupção em nossa sociedade longe dos efeitos causadores da corrupção: o principal, infelizmente passa pela Educação: Precisamos ter um grau de escolaridade real e não fictícia fundamentada em valores humanos e não comerciais. Aqueles que estudem efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam objeto tão somente de uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos em milhares de pessoas que carreguem diplomas de formação e não possuem a capacidade de se quer ler e escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise crítica do que se ouve. Faz-se necessário adquirir a maturidade de perceber que a impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si mesmo. Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento com o próximo, no mesmo nível de tolerância e no mesmo patamar de punição. Reforçamos o entendimento de que a educação bem estruturada seria “elemento” essencial do combate a corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional séria que alcance todos os segmentos que nela interagissem, especialmente os professores de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação baseada no mérito, e não, no “apadriamento”. Uma política que privilegie a disciplina e o conteúdo que não esteja aparteando as necessidades de desenvolvimento do país e ainda não seja acalcanhada nos interesses eleitorais ou meramente financistas ajudariam em muito a formação de um corpo social sólido, capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes. Por fim, somando por este meio falta-nos ainda a prática de reagir e de transformar a indignação em ação política organizada e pacífica capaz de anunciar àqueles que entendem a corrupção como uma prática normal que a sociedade que está atenta e disponível para dar o respaldo às instituições jurídicas que responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa pública. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo da ética no Ensino Médio, mais um do que tantos outros estudos que já existem em nossas frágeis e débeis instituições de ensino neste sentido evidenciariam que a corrupção ditará sua falência.
Antônio Scarcela Jorge




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