Nobres:
Como integrante comum da sociedade
tem sentido dever de levantar e resgatar a credibilidade de nossas instituições
antes mal representadas pelos seus administradores direcionais. Por uma das
razões indiretamente se estima o desencadeado desenvolvimento da corrupção sua
metodologia para conferir expectativas e astúcias. Uma dessa esguelha nos leva
a imaginar variados pretextos que
segmentos fortalecidos pela impunidade a
vista da população, o contraponto do estado democrático em que vivemos onde
desperta ações de cidadania na ampla área de direitos, porém respeitados os
diretos comuns de cidadania em que alguns teimam em confundir – democracia com
anarquia-. (como aqui tem alguns) Porque este tipo de democrata só quer ter
direito e liberdade. Responsabilidade! É um fator que o indivíduo não percebe,
porém, passa longe de seus “conceitos” práticos do conhecimento de nossa gente.
O anarquista tem em função direcionada no sentido de proteger bandidos? Desde
os mais “humildes” aos bandidos muitos piores - os de colarinho branco. Outros
agenciadores do Poder (alguns) ostentam nas suas grades curriculares, elementos
de fazer inveja aos “notórios” marginais, em função de praticar suas ações
delituosas como políticos. É só “assistir” os noticiosos para constatar essas
excrescências. É o sentido da democracia: - Instamos pela proteção do cidadão relacionado
aos seus direitos e, simultaneamente cobrar os seus deveres. A Constituição Brasileira
edita em sua essência, direitos e deveres de cidadania. No entanto alguns
repassam a sociedade que por noção o cidadão tem só direitos: É querer imaginar
e convencer as pessoas leigas neste aspecto. Ao contrário, no aspecto legal
existem normas reguladoras que aperfeiçoam nosso conceito jurídico. As leis são
efetivamente sólidas e se fossem consagradas gerariam mais eloqüência. Talvez
sejam contraditórias em certos aspectos chega a dimanar para uma reforma geral mais
ampliada que viriam corrigi-las com objetividade no sentido de seguir em frente
aos questionamentos direcionados pela prática corrupta de seus agentes fincados
na política onde a correção dessas ações torna-se ineficazes sobre o
protecionismo tácito do nosso ordenamento jurídico onde se estabelece as
possíveis veredas para seguirem impunemente. Sabemos: só há aplicação objetiva
da legislação quando a sociedade se mobiliza. Esperamos que desta vez - viesse à
reforma - e sejam efetivamente movimentados todos os segmentos sociais no
sentido de bem discorrer sobre as questões que se tornaram explícitas diante
dos olhos da sociedade que chama para objeções na área da política. Que não versar
em um emaranhado de leis subjetivas na formatação da nossa legislação. Presentemente, os fatos são indiscutíveis,
tanto por ação dos poderes constituídos. Afinal teremos que aprender as lições
convivendo com semelhanças e diferenças que já tivemos sobre a corrupção, ao
longo da nossa história, ciência que nos falta instrumentos fundamentais para
tal. Como: a solidez da percepção dos valores coletivos que os individuais. A
experiência reativa diante os graves exemplos de corrupção em nossa sociedade
longe dos efeitos causadores da corrupção: o principal, infelizmente passa pela
Educação: Precisamos ter um grau de escolaridade real e não fictícia
fundamentada em valores humanos e não comerciais. Aqueles que estudem
efetivamente aprendam e aprendam conteúdos, e não façam objeto tão somente de
uma má estatística fraudulenta como ainda hoje encontramos em milhares de pessoas
que carreguem diplomas de formação e não possuem a capacidade de se quer ler e
escrever, quanto mais de ouvir um argumento e realizar uma análise crítica do
que se ouve. Faz-se necessário adquirir a maturidade de perceber que a
impunidade não pode ser uma prática desejada para outro é uma utopia para si mesmo.
Uma maturidade que nos coloque realmente no mesmo nível de julgamento com o
próximo, no mesmo nível de tolerância e no mesmo patamar de punição. Reforçamos
o entendimento de que a educação bem estruturada seria “elemento” essencial do
combate a corrupção. Entretanto sentimos a ausência de uma política educacional
séria que alcance todos os segmentos que nela interagissem, especialmente os
professores de forma a valorizá-los de verdade: uma política de educação
baseada no mérito, e não, no “apadriamento”. Uma política que privilegie a
disciplina e o conteúdo que não esteja aparteando as necessidades de
desenvolvimento do país e ainda não seja acalcanhada nos interesses eleitorais
ou meramente financistas ajudariam em muito a formação de um corpo social
sólido, capaz de perceber que a corrupção pode ter dois entendimentos diferentes.
Por fim, somando por este meio falta-nos ainda a prática de reagir e de
transformar a indignação em ação política organizada e pacífica capaz de
anunciar àqueles que entendem a corrupção como uma prática normal que a
sociedade que está atenta e disponível para dar o respaldo às instituições
jurídicas que responsabilidade de coibir e punir os atos nocivos à coisa
pública. Por isso, deveríamos entre tantas coisas, sonhar com o estudo da ética
no Ensino Médio, mais um do que tantos outros estudos que já existem em nossas
frágeis e débeis instituições de ensino neste sentido evidenciariam que a
corrupção ditará sua falência.
Antônio Scarcela Jorge
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