quarta-feira, 2 de novembro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO

Cadáver da Operação Shaolin assombra Palácio do Planalto e Governador do DF Agnelo Queiroz

Mino Pedrosa
Um processo explosivo que está na Justiça Federal tem em seu conteúdo ligações perigosas entre o Palácio do Planalto, o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, o secretário da Presidência da República Gilberto Carvalho e a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, envolvidos no desvio de milhões de reais dos 

cofres públicos através de ONGs especialmente criadas para esses expedientes.
Luiz Carlos Coelho de Medeiros e sua irmã Vera Lúcia Coelho de Medeiros faziam o trabalho de acompanhamento de emendas parlamentares destinadas às ONGs montadas para desviar milhões em verbas públicas. O presidente Lula determinou a nomeação de Vera Lúcia para a Casa Civil, subordinada diretamente a Erenice Guerra, na época secretária executiva no Palácio do Planalto.
O descontingenciamento ficava sob a responsabilidade de Erenice Guerra e Vera Lúcia, que se gaba de desfrutar uma intimidade com o presidente Lula. Dalí as emendas eram liberadas e encaminhadas para Agnelo que ocupava a pasta dos Esportes. Agnelo tinha como um dos coordenadores da operação, na Esplanada dos Ministérios, Luiz Carlos Medeiros, que fazia a verba chegar às mãos dos dirigentes das ONGs, que no final da história retornavam com parte do dinheiro para o então ministro, segundo depoimentos de dois integrantes do bando que saqueava os cofres públicos.
Tudo isso parece estar sob controle de Gilberto Carvalho na Justiça. Mas os dirigentes que operavam para Agnelo estão tirando noites de sono do governador. O processo que está sob sigilo na Justiça relata uma história triste e capaz de revoltar qualquer pessoa de bem. Uma delegada da cidade–satélite de Sobradinho, no entorno de Brasília, recebeu denúncia de abuso sexual de menores adolescentes. A partir daí iniciou investigação com escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, e coleta de informações de orgias organizadas por empresários. O que a delegada não esperava era deparar-se com um escândalo nacional que passava pelo Palácio do Planalto, Ministério dos Esportes e pelo Governo do Distrito Federal.
A delegada que queria desvendar um crime local de abuso sexual, confrontou-se com informações que fugiam de sua competência. Foi então obrigada a enviar o inquérito para a DECO – Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado, da Polícia Civil do DF, sob a batuta do delegado Jean Carlo. Aí, começa uma profunda investigação que resultou em ameaças e assassinatos colocando duas testemunhas sob proteção da Polícia Federal.
Jean Carlo escalou dois agentes de sua confiança para infiltrar no bando. Tudo era gravado, filmado, documentado e passado para um grupo de inteligência da Operação batizada de Kung-Fu. O delegado Jean Carlo, da DECO, tinha o controle absoluto da Operação, mas não poderia contar com a descoberta da verdadeira identidade de um de seus agentes infiltrados no bando: Luiz Carlos , o Clark, que foi assassinado durante a Operação. A morte de Clark aconteceu em outubro de 2009.
Como o agente trabalhava infiltrado, na Operação Kung-Fu, o diretor-geral da Polícia Civil, Cléber Monteiro, esteve no local do crime e deu declaração de que o policial poderia ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Mas o corpo de Clark foi encontrado entre os dois bancos da frente do carro da Polícia Civil descaracterizado, um Clio prata placa JFT 7515-DF, numa estrada de terra atrás do Condomínio RK, próximo à DF-001 e do Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (CIGEx), em Sobradinho.
O corpo do agente estava sobre a marcha, com a cabeça voltada para o banco de trás. Além disso, havia uma marca de tiro no peito e quatro cápsulas de bala no chão do carro. O policial foi encontrado com uma arma na mão e estava com o pulso quebrado, o que foi omitido pela perícia no laudo final.
O depoimento da testemunha Michel Vieira da Silva chamou a atenção dos investigadores. O ex-integrante do bando das ONGs, disse que ele próprio teria sido vitima de João Dias, um dos dirigentes da ONG Novo Horizonte, e soldado da PM lutador especialista em artes marciais. João Dias desfruta de um padrão de vida incompatível com o que possa receber em sua função pública. Confortável mansão, carros importados e um temperamento capaz de intimidar qualquer pessoa que queira ter vida longa. Segundo Michel, João Dias o forçou a fazer um depoimento, por escrito, retirando o nome de Agnelo da trama.
João, através de um golpe marcial, quebrou o pulso da testemunha tal qual o do agente Clark encontrado morto. Todas essas informações estão à disposição da Justiça nos depoimentos de Michael.
Michael Vieira da Silva contou que outro colaborador do delegado Jean Carlo, Geraldo Nascimento de Andrade, também estava marcado para morrer. O delegado Jean Carlo decidiu resgatar o agente e colocá-lo também sob o Programa de Proteção a Testemunha. O agente Geraldo foi informado pela esposa de um dos integrantes do bando que sua fotografia já estava nas mãos de matadores contratados para fazer o “serviço”.
A esta altura, Operação Kung – Fu se transforma em Shaolin e sai da Polícia Civil do DF e vai para a Justiça Federal. Lá permanece na mesa do juiz substituto da 10ª Vara enquanto durou a campanha para o Governo do DF. Joaquim Roriz, candidato que disputava com Agnelo Queiroz a vaga no Palácio do Buriti, colocou o depoimento de Michael em seu horário eleitoral na TV. Em contrapartida entra em cena a história contada pela Revista Quidnovi na semana passada sob o título VOZ DE PRISÃO.
Mais uma vez João Dias, pesadelo de Agnelo, é um dos protagonistas da história. Até chegar ao corre-corre na padaria no Sudoeste, bairro nobre de Brasília, muita coisa havia acontecido e está vindo à tona agora. Marcelo Toledo e o doleiro Fayed chamaram João Dias para se juntar ao grupo que tentava conseguir a alto custo a Secretaria de Segurança Pública, o DF-Trans e a Seguradora do BRB.Foi oferecido para João, a Seguradora do BRB que poderia gerar de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhões ao mês para o esquema. João topou o negócio, mas por pouco tempo.
Numa conversa com Miguel Lucena, presidente da Codeplan, foi prometida uma posição melhor dentro do Governo. Miguel pretendia assumir a Secretaria de Segurança Pública e deixar a Codeplan nas mãos de João Dias.Lucena levou João Dias para enfrentar Toledo e Fayed, que tinham nas mãos gravações comprometedoras de caixa 2 na campanha de Agnelo.
O delegado Lucena traçou o plano com João para dar voz de prisão ao doleiro e a Toledo por tentativa de extorsão. Chamou Fayed para tomar um vinho na Padaria Pães & Vinhos, no Sudoeste, enquanto João Dias ficou do lado de fora aguardando o momento de entrar em cena. Em paralelo, Toledo telefona para Lucena e começa uma discussão. Em seguida, Toledo chega a padaria a fim de colocar um ponto final na tão esperada resposta de Agnelo. O que Toledo não sabe é que a Seguradora do BRB não pode ser dada a ele, nem por Agnelo, porque está nas mãos do vice Tadeu Filipelli e do grão mestre da maçonaria da Loja Grande Oriente do Brasil, Jaffé Torres.
Lucena começa a discutir e o resultado foi parar na 3ª DP. Lá, João Dias demonstrava prestígio com o governador. Exigia que fosse feito um Boletim de Ocorrência colocando Agnelo e Lucena como vitimas de extorsão. João falava alto e ditava as regras. Mas o delegado Onofre de Moraes não podia fazer o BO porque não estavam na Delegacia nem Lucena nem Agnelo.
João Dias então deixa a delegacia dizendo que daria o prazo de uma semana para tudo ficar resolvido. E garantia ter Agnelo em suas mãos.Agora, Onofre, está investigando o caso em sigilo e deve colocar no inquérito o depoimento de todos os personagens.No final da tarde desta 2ª feira, o governador de Brasília Agnelo Queiroz, durante a inauguração de uma pequena reforma no Hospital da Ceilândia, mostrou-se descontrolado. Xingou os pacientes que cobravam mais atenção da área da Saúde. Disse que os pacientes eram mercenários.
O motivo desse descontrole poderia até ser a questão do Sistema de Saúde do DF que está falido. Mas, na verdade, o que incomoda Agnelo é o rumoroso processo que tramita na justiça federal, e que agora poderá vir à tona. Hoje Agnelo deverá ter uma nova dor de cabeça. Conforme revelou o Quidnovi, na semana passada, o governador continua nomeando todas as pessoas envolvidas em escândalos que possam derrubá-lo da cadeira do Buriti. 
Segundo o Diário Oficial do DF de 13 de janeiro de 2011, Vera Lúcia foi nomeada para um CNE 07 , como assessora especial da Secretaria de Estado e desenvolvimento Urbano e Habitacional. No DODF de 10 de março de 2011, Vera Lúcia foi remanejada para um cargo de natureza especial com CNE 05. Ela agora é Ouvidora da Secretaria de Transparência e Controle do GDF. Ou seja, escuta as denúncias contra o Governo para que possam ser apuradas.
Clique no link abaixo e veja a matéria com fotos.





COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


A Colunas nos Jornais
02/11/2011 | 00:00

Doença de Lula segurou Haddad
no ministério

O diagnóstico de câncer do ex-presidente Lula ajudou a segurar no cargo o ministro Fernando Haddad (Educação), que voltou a provocar constrangimentos ao governo com o vazamento do exame do Enem. Apesar de ser o candidato preferido de Lula à prefeitura de São Paulo, Haddad estava advertido de que uma nova trapalhada não seria tolerada. Ele sairia do governo alegando que precisa se dedicar à candidatura. Dilma até pediu a Marta Suplicy para sair da disputa.

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02/11/2011 | 00:00

Salvo pelo gongo

Fonte do Planalto confirmou que Fernando Haddad pediria mesmo demissão, mas a doença de Lula tornou irrelevante o mico do Enem.

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02/11/2011 | 00:00

Primeiro caso

Em 2009 ocorreu a primeira trapalhada na era Fernando Haddad: a prova do Enem foi cancelada devido ao furto de provas na gráfica.

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02/11/2011 | 00:00

Mais um

Em 2010, vazaram informações pessoais de inscritos e o MEC admitiu erros nas dez milhões de provas já impressas, e refez o teste do Enem.

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02/11/2011 | 00:00

Desencarnou

Demitido na quinta (27), Orlando Silva custou a largar o osso: somente cinco dias depois seu nome saiu do site do Ministério do Esporte.

02/11/2011 | 00:00

Grana não é problema

Questionado por que Lula não se trata pelo SUS, provocação nacional que movimenta a internet, o pagador de contas Paulo Okamotto admitiu: “Além de plano (de saúde), ele tem dinheiro também”. Humm...

02/11/2011 | 00:00

O xis da polêmica

Lula tem o direito de usar hospital de excelência, pois pode pagar. Mas deveria ter poupado o País de uma de suas mentiras mais cabeludas, afirmando que o SUS estava “à beira da perfeição”. Se fosse, lá estaria.

02/11/2011 | 00:00

Pensando bem...

...o único Panamericano que o Brasil ganhou foi o ex-banco de Silvio Santos.

O governo federal desistiu nesta terça (1º) de recorrer da decisão da Justiça Federal do Ceará, que anula 13 questões do Enem. A Polícia Federal confirmou, após investigação, que as questões vazaram para alunos do colégio Christus, em Fortaleza. Desta forma, somente 167 questões do exame estão valendo. “O teste de avaliação não perde qualidade de seleção”, informou o MEC. Informações do Estadão.

ENTÃO, POR QUE SAIU?

Por Carlos Chagas
Certas coisas, só no Brasil, onde tudo pode acontecer, segundo mestre Gilberto Freire, para quem o Carnaval ainda acabaria caindo  numa Sexta-Feira Santa. Espantou-se quem assistiu a solenidade de  posse de  Aldo Rebelo e, depois, a transmissão do cargo por Orlando Silva. Tanto no palácio do Planalto quanto no ministério dos Esportes, o ex-ministro foi a figura central.
A presidente Dilma Rousseff, discursando, lamentou a saída e disse  perder um colaborador excepcional. Aldo Rebelo foi adiante, acentuando ser o antecessor uma vítima inocente. Renato Rabelo falou em  campanha sórdida. Funcionários lembraram ser o ex-ministro um cidadão maravilhoso e espetacular.
Ora bolas, então por que Orlando Silva saiu? Ele mesmo, nas duas solenidades, exaltou a própria inocência. Recebeu emocionado abraço de Dilma, cumprimentos efusivos  do sucessor e calorosos apertos de mão de todos os ministros presentes.
Não teria sido mais lógico que permanecesse, acrescendo que até  o seu partido, o PC do B, mereceu loas generalizadas da presidente e dos demais presentes? São fenômenos  que a vã filosofia não explica.

UM BOM COMEÇO
Noticiou-se que 2.670 ONGs tiveram suspensos seus contratos com o governo, devendo suas atividades passar por rigorosa investigação.  O valor total dos convênios agora interrompidos chega a 2 bilhões e 400 milhões. Os serviços prestados pelas entidades são variados, voltados para a juventude, uns, para o ensino, outros, mas muitos apenas de fachada, criados por partidos e grupos políticos na esfera de diversos ministérios, apenas para irrigar as contas bancárias de seus dirigentes e das legendas a que pertencem. Não escapa um partido, sequer, da base parlamentar do governo. Assim como nos tempos de Fernando Henrique quem mamava nas tetas do tesouro nacional eram o PSDB, o DEM e afins.
Vale repetir, melhor oportunidade não há para uma revisão completa da mecânica das ONGs.  Porque se elas se  intitulam não governamentais, deveriam buscar recursos na iniciativa privada, jamais no governo.

OS SETE
Falta agora a presidente Dilma nomear os sete integrantes da Comissão da Verdade que durante dois anos investigarão os crimes e abusos praticados contra os direitos humanos durante o regime militar. Não será fácil a seleção, partindo-se  do princípio da exclusão óbvia de pessoas ligadas aos dois lados da questão: nem aqueles  vinculados aos governos militares, nem os que de forma ostensiva extrapolaram na luta contra os então detentores do poder.  Pode ser que o palácio do Planalto venha a se voltar para entidades  da sociedade civil, tipo OAB e  ABI, pedindo-lhes a indicação de representantes.

FERIADOS DO MEIO DE SEMANA
Senão perdida, a semana em curso fica esvaziada por conta do feriado de hoje. Menos deputados e menos senadores no Congresso, assim como ministros  nos tribunais superiores.O problema é que na próxima semana teremos um repeteco. Dia 15 comemora-se a proclamação da República. Outra desculpa para Brasília funcionar a meia carga. 
Nos tempos do presidente José Sarney aplicou-se o dispositivo legal que permite ao governo alterar as datas dos feriados, aproximando-os do começo ou do fim da semana. Motivos religiosos fizeram a prática cair em desuso nos governos seguintes, mas nada impede que no próximo ano ela possa ser aplicada. Marcar os dias de ócio para segunda ou sexta-feira pouparia a capital e o país para uma semana de trabalho  quase completa, sem prejuízo das comemorações

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011


A pauta é: Lula vai continuar governando...

Não há o mínimo decoro. Até vídeo foi gravado (veja abaixo) onde Lula dá conselhos para o povo brasileiro apoiar a "presidenta" Dilma, como se a sua doença colocasse em risco a estabilidade econômica do país ou coisa que o valha. Na imprensa, a "plantação" notinhas segue a todo o vapor para alimentar a certeza de que quem manda é o Lula. Abaixo, nota da coluna de Mônica Bergamo, na Folha. As informações tem ou não tem as digitais das patas do coveiro Gilbertinho Carvalho?

O núcleo duro da equipe de Dilma Rousseff avalia o impacto da doença do ex-presidente Lula no governo. A conclusão inicial é que a dificuldade política aumentará. De acordo com um dos principais interlocutores da presidente, ela estava jogando com "o Pelé" no banco de reserva. Agora, ele se contundiu. 

PELÉ 2
Com isso, outros jogadores vão "se ouriçar" em campo: Eduardo Campos, governador de Pernambuco, Sergio Cabral, governador do Rio, e outros pré-candidatos à Presidência "vêm para cima", diz o mesmo interlocutor de Dilma. Com a possibilidade de "Pelé", ou Lula, não estar em plena forma para entrar em campo em 2014 e desequilibrar a partida, eles se animariam a tentar jogadas mais ambiciosas. 

PELÉ 3
A situação se acalmaria no começo do próximo ano. É quando Lula termina seu tratamento e o Planalto espera que ele volte à cena já curado e com todo o gás.

AFAGO
Dilma terá também que assumir temporariamente "missões" antes nas mãos do ex-presidente. Uma delas: convencer Marta Suplicy (PT-SP) a desistir de disputar as prévias para ser a candidata do PT à Prefeitura de SP. Numa reunião com petistas, há uma semana, Lula tinha se comprometido a conversar com ela e a fazer um apelo público por sua permanência no Senado.



TCU confirma acusação contra general do DNIT.

O TCU (Tribunal de Contas da União) rejeitou as justificativas do Exército para irregularidades encontradas em um trecho da BR-101, no Rio Grande do Norte, o que pode resultar em multa e cobrança de ressarcimento. O tribunal havia demandado ao Exército, em setembro, informações sobre o desaparecimento de 233 mil metros cúbicos de areia e brita na rodovia, em um trecho no Rio Grande do Norte. Segundo o TCU, o material foi pago e não usado, com prejuízo de R$ 7,6 milhões. Como a Folha mostrou em outubro, a obra era comandada pelo general Jorge Fraxe, escolhido posteriormente pelo governo para sanear o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes).

Auditoria do TCU havia apontado diversas irregularidades nas obras. O órgão de controle pediu explicações ao Exército e ao Dnit sobre problemas como pagamento antecipado, duplicidade de despesas e serviços executados fora das especificações. No caso do pagamento de brita e areia à empresa Pedreira Potiguar, o TCU apontou que de 456 mil metros cúbicos de brita pagas, apenas 223 mil foram usadas. O restante não estava em estoque e nem na obra. Os militares e a empresa apresentaram como justificativa a aplicação do material ter em locais não registrados e a ocorrência de perdas por causa do reprocessamento da brita. O ministro do TCU Raimundo Carreiro, responsável pelo processo, entendeu que para parte do material as explicações eram inaceitáveis.

O Exército não comentou o entendimento do TCU. Disse não ter sido notificado. O órgão de controle fará em 15 dias uma diligência no 1º Batalhão de Engenharia de Construção para obter documentos e identificar responsáveis, que poderão ser multados e obrigados a pagar o prejuízo apurado. Além do caso das britas, dezenas de outros continuam em apuração no TCU. Em outro trecho da BR-101, em Alagoas, o tribunal apontou irregularidades graves, com potencial prejuízo de R$ 216 milhões no projeto, cujo orçamento total é de R$ 1,3 bilhão.


terça-feira, 1 de novembro de 2011


Ele dá a primeira faturada no câncer. Demorô!


Eis aí um vídeo sem pé e sem cabeça para agradecer o quê? Por quê? Para quê? Em função de quê? É se dar muita importância, vocês não acham? O tom é absurdo! O Brasil não vai acabar, vocês devem acreditar na presidenta, na economia... Quanta falta de modéstia e quanta arrogãncia, até na hora em que está na pior. O artista aí deveria ter dito: vocês que estão na fila do SUS esperando para tratar o câncerzinho de vocês, tenham perseverança, força de vontade, persistência que os mais de 70 dias para a quimioterapia e os mais de 120 dias para a radioterapia vão passar voando...Eu aqui do Sírio-Libanês dou maior apoio pra vocês!

jml disse, na área de comentários...
Faltou dizer: Deus é brasileiro, tem barba branca... e está se recuperando de um câncer...
Postado por O EDITOR às 18:06:00 101 comentários 

É muito cinismo.

Uma das "vacinas" que os petralhas e assemelhados estão plantando para tentar calar o grito dos desprotegidos, abandonados e excluídos é que se Lula fosse tratar o seu câncer no SUS estaria tirando o lugar de um pobre na fila de mais de 70 dias para quimioterapia e mais de 120 dias para radioterapia. É fácil resolver este dilema: basta que Lula dê o seu lugar privilegiado no Sírio-Libanês para um Silva qualquer e entre na fila do SUS para esperar a sua vez.


Não é hora para questionar SUS, diz FHC.

O mais escandaloso na indignação de FHC com o fato de que um grande número de contribuintes, cidadãos e usuários forçados está desejando que  Lula faça o tratamento no SUS é a frase: " Vida humana, saúde, não! Que é isso?" Apenas comprova que FHC sabe que Lula correria risco de vida se o seu tratamento fosse pelo SUS nosso de cada dia. O complemento, então, foi indecoroso: "O presidente será tratado (no Hospital Sírio-Libanês) como qualquer pessoa que pode ser atendida lá. Se todos pudessem ter o mesmo tratamento, seria o melhor. Mas não é o momento para isso (para polêmica)". Se você conhece alguém com câncer ou perdeu alguém acometido pela doença por causa do péssimo atendimento médico do Brasil, jamais esqueça esta frase do FHC. É um legado de bondade e de solidariedade do decano tucano para os que não podem, mas devem aceitar resignados a espera pela morte por câncer na fila do SUS. Obviamente que sem cobrar a culpa que os dois ex-presidentes têm.



BLOG DO NOBLAT


FRASE DO DIA
"O Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde".
(Lula, em 2006)

Lula, o câncer, o SUS e o Sírio

Elio Gaspari, O Globo
As pessoas que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre.
Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: “Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar.”
Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.
Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que “ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido”. Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.
Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele.

Leia a íntegra em Lula, o câncer, o SUS e o Sírio

Enviado por Ricardo Noblat -
2.11.2011
| 5h36m

Política

Brasil melhora no ranking de empresas que mais subornaram

Entre as 28 principais economias do planeta, o Brasil está em 14º lugar no ranking dos países cujas empresas mais pagam suborno para fazer negócios no exterior.
Apesar da pontuação brasileira ter variado pouco - de 7,4 para 7,7 pontos, numa escala de 0 a 10, em que 10 identifica a nação onde os empresários seriam absolutamente honestos -, o país foi o único que subiu três posições no levantamento, produzido pela Transparência Internacional (TI), na comparação com o estudo anterior, divulgado em 2008, quando o Brasil ficou em 17º lugar. O estudo entrevistou 3.016 executivos nesses 28 países.

Enviado por Ricardo Noblat -
2.11.2011
| 5h16m

Política

Dinheiro público ajuda a pagar jogos de 320 juízes em resorts em PE

Fábio Fabrini, O Globo
Cerca de 320 juízes e seus acompanhantes estão contando com o apoio de empresas estatais para fazer turismo esportivo em Porto de Galinhas (PE). O Banco do Brasil e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, bancaram parte dos Jogos Nacionais da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), uma maratona de provas em resorts à beira-mar, com modalidades que vão do tiro esportivo ao pingue-pongue e ao dominó.
Os Jogos Nacionais da Anamatra começaram no sábado e terminam nesta quarta-feira. A Anamatra admite ter recebido R$ 180 mil em patrocínios, sendo R$ 50 mil do BB e R$ 35 mil da Chesf. A Secretaria de Turismo de Pernambuco também contribuiu com despesas de uma orquestra de frevo. Completam a lista de beneficiadores empresas como Oi e Ambev.


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE
"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)

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