QUINTA-FEIRA, 6 DE OUTUBRO DE 2011
Não caro leitor, essa notícia não é de nenhum senador da Idade Média. Ele se xinga, quer dizer, se chama Reditário [ãããhhh?]
Cassol.
Além de propor chicotadas, ele criticou também o pagamento do auxílio aos
familiares de detentos.
Via Portal R7, mas visto em O Esquerdopata
O senador Reditário Cassol (PP/RO) defendeu na
quinta-feira, dia 6, na tribuna do Senado, o fim do auxílio reclusão para os
condenados que estiverem cumprindo pena e a adoção da pena de chicotadas contra
os presos que se recusarem a trabalhar nos presídios.
Ele alega que “pilantras, vagabundos e sem
vergonha” recebem um tratamento melhor do que os trabalhadores brasileiros.
“Nós temos de fazer nosso trabalho, modificar um
pouco a lei aqui no nosso Brasil, que venha favorecer, sim, as famílias
honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam impostos para manter
o Brasil de pé.”
Cassol disse que não se pode “criar facilidade para
pilantra, vagabundo, sem vergonha, que deveria estar atrás da grade de noite e
de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote voltar, que nem
antigamente”.
Suplente de seu filho, o ex-governador de Rondônia
Ivo Cassol, que está licenciado, o senador questionou ainda o pagamento do
auxílio reclusão para familiares dos condenados.
“O vagabundo, sem vergonha, que está preso recebe
uma bolsa de R$802,60 para seu sustento. Mesmo que seja auxílio temporário, a
prisão não é colônia de férias.”
Em sua opinião, a pessoa condenada por crime grave
deve sustentar os familiares com o trabalho nas cadeias.
Ele comparou a situação à de um trabalhador
desempregado, “que muitas vezes é assaltado, tem a casa roubada e precisa viver
recluso atrás das grades de sua própria casa”.
Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT/SP) disse
que compreendia a “indignação” do colega, mas afirmou que, em nenhuma hipótese,
aprovaria a utilização do chicote, “porque seria uma volta à Idade Média”.

Nenhum comentário:
Postar um comentário