domingo, 23 de outubro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO



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domingo, 23 de outubro de 2011 | 05:04
Carlos Newton
Enquanto o ministro Orlando Silva continua em cima da escada, prestes a cair por terra, agarrado unicamente na brocha e na sombra de Lula, uma denúncia do site Congresso em Foco, um dos melhores da internet 


brasileira, mostra novas irregularidades no governo.
Dos 500 convênios irregulares firmados com o Ministério do Turismo entre 2003 e 2009, 82 foram destinados a festas juninas. E do total de R$ 80 milhões em repasses aos conveniados para os festejos, R$ 13 milhões foram gastos sem a devida comprovação.
Diz o site que agora o ministério estaria pretendendo receber de volta o dinheiro aplicado irregularmente. Vamos esperar sentados.
A prefeitura de São João da Barra, no Rio de Janeiro, foi a que mais recebeu dinheiro do governo federal para realização de festas juninas. O convênio, firmado em junho de 2008, rendeu à 6ª edição da festa do Circuito Junino – São João e São Pedro um total de R$ 513 mil em recursos da União.
O problema é que não foram apresentados documentos que comprovem que os gastos foram feitos corretamente, informa o Congresso em Foco. Juntos, 60 municípios receberam 61,5% dos R$ 20 milhões que o Ministério pretende reaver dos 500 convênios irregulares com 145 prefeituras.
O levantamento feito pelo site mostra que empresas públicas também gastaram a verba do ministério irregularmente. Só a Empresa de Turismo de Pernambuco recebeu R$ 2,1 milhões por meio de dois convênios para apoiar os eventos do São João Metropolitano em 2008. A empresa não especificou como o dinheiro da União foi aplicado.
Mesmo depois de contatada a irregularidade, a instituição continuou firmando convênios com o ministério e assinou mais 19 contratos. Fica assim demonstrado que a comprovação das despesas não tem a menor importância para os burocratas



TRIBUNA DA INTERNET, domingo, 23 de outubro de 2011 | 02:20

Sebastião Nery
Em novembro de 1963, um “destacamento precursor” da presidência dos Estados Unidos chegou a Natal para preparar a visita do presidente John e Jacqueline Kennedy a Natal e Brasília, na primeira quinzena de dezembro. O governador Aluizio Alves esteve com ele em Washington, convidou e ele acertou passar por Natal antes de Brasília:
- “Kennedy desceria no aeroporto internacional de Natal (Parnamirim), iria de helicóptero até o estádio Juvenal Lamartine, sairia de lá para a Casa de Hospedes, em frente ao palácio do governo, daria uma entrevista coletiva à imprensa, almoçaria e repousaria algumas horas. À tarde, conversaria com o governador e depois participaria de uma reunião do secretariado, onde o secretario da Educação, Calazans Fernandes, faria uma exposição sobre o Programa de Educação, que aplicava recursos da Aliança para o Progresso, e o governador falaria sobre o programa de Habitação Popular e outros projetos. Na manhã seguinte, Kennedy visitaria, em Angicos, em pleno sertão, a experiência pioneira do Curso de Alfabetização em 40 horas, de Paulo Freire”.
***
JOHN KENNEDY
Convidado por um casal de lavradores pobres de Angicos, Kennedy e Jacqueline batizariam um menino que teria o nome obvio de João.
A viagem morreu no programa. Antes do fim do mês, no dia 23, uma bala explodiu a cabeça de Kennedy em Dallas. Em Angico, na sua roça, os pais de João, desolados, choraram a noite inteira. O marido quis consolá-la:
- É assim mesmo, minha filha. A vida política é muito perigosa.
- Mas, homem, eu não estou chorando nem é por ele. Estou pensando é na dor que não estará sentindo a comadre Jacqueline.
Quatro meses e veio o golpe de 64,que prendeu e cassou Paulo Freire cujo crime era querer ensinar o afilhado de John e Jac a ler em 40 horas.
***
BOB KENNEDY
Também foram presos outros diretores do Programa de Alfabetização. Mas Aluisio cumpriu o prometido. Concluiu as mil salas de ala, treinou 4 mil professores leigos, terminou a Cidade da Esperança e convidou o senador Robert Kennedy, irmão de John, e sua mulher Ethel, para inaugurarem o Instituto Presidente Kennedy em Natal.
No segundo aniversario do assassinato de John Kennedy, 23 de novembro de 65, os dois chegaram a Natal. Uma multidão. Estava lá e vi. O palanque em frente ao Instituto ficou inacessível. Bob Kennedy, jovem, com o cabelo caindo no rosto, chamou Aluisio Alves para subirem no telhado e, lá de cima, declararem inaugurado o Instituto Presidente Kennedy. E assim foi feito. Um edifício inaugurado de cima do telhado.
***
OBAMA
Na saída, um constrangimento. Naquele empurra-empurra, Bob Kennedy perdeu o alfinete de brilhante da gravata. Ficou desolado: “presente da mãe na primeira eleição”. Aluisio subiu de novo no telhado e pediu a quem tivesse achado que trouxesse. Um homem humilde, mãos calosas, apareceu com o alfinete, que achou “brilhando muito no chão”.
Três anos depois, em 68, como o irmão John, Bob Kennedy foi assassinado em Los Angeles, depois de vencer as primarias do Partido Democrata na Califórnia, para presidente dos Estados Unidos.
Perdoem-me,mas vai ser difícil trazer Obama para visitar Natal.
***
OMBUDSMAN
Domingo é dia de ombudsman. Alguns jornalistas brasileiros vão e voltam dos Estados Unidos com uma deslavada lavagem cerebral. O Fernando Rodrigues, da “Folha”, que aqui parecia sensato, bastou uns meses perto de Bush em 2209 para se deslumbrar com os bancos americanos.
Voltou furioso com a compra da “Nossa Caixa” pelo Banco do Brasil:
- “Inexiste no Brasil a convicção a respeito da eficácia (sic) da competição (sic) promovida pelo livre mercado, com regras claras e justas. Em vez de promover uma salutar (sic) fragmentação (sic) e estimular a concorrência (sic), o Planalto optou por querer ter o maior banco do pais. Lula deveria falar mais com Barack Obama. Talvez seja esse o modelo bancário sólido (sic), evoluído (sic) e regulado (sic) de que tanto se jacta”.
***
RODRIGUES
O modelo “sólido, evoluido e regulado” do Fernando Rodrigues deve ser o do Lehman Brothers, que já faliu ou o do “Citigroup”, onde, segundo a “Folha”, o governo dos EUA injetou mais 20 bilhões de dólares, alem dos 25 anteriores, para salvar o segundo maior banco do pais e ainda se comprometeu a honrar “papeis podres” de 306 bilhões de dólares”.
Mas não só o Citigroup era “sólido, evoluído e regulado”: “O governo já gastou 5 trilhões de dólares na crise : 40 bilhões com a AIG, 25 com o JMorgan, 15 com o Bank of América, 10 com o Goldman Sachs, 10 com Merrill Lynch, 10 com o Morgan Stanley”, etc, todos tão “sólidos, evoluidos e regulados”, que davam notas de “risco” dos paises. FR devia ler : “Tudo que é Sólido Desmancha no Ar”, de Berman.
***
ANCELMO
Na mesma época, em 2009, o piedoso Ancelmo Góis diz que a juíza Flavia Viveiros de Castro proibira a “Folha Universal” (do “bispo” Macedo) de veicular a imagem de Xuxa. O jornal afirmava que “Xuxa vendeu a alma ao diabo por US$ 100 milhões”. Em caso de descumprimento, a multa diária era de 500 reais”.
Quem pagaria a multa? Xuxa ao Diabo ou o Diabo a Xuxa?



-UM EXORCISMO DE POLTERGEIST-
Uma colaboração de Estênio Negreiros
Corria o ano de 1928. O Bairro da Penha, em São Paulo, é uma região na periferia da cidade. O bonde Praça da Sé faz seu ponto final no Largo da Penha, enquanto o bonde Cara Dura, com o preço da passagem mais em conta, deixa o povo na baixada da ladeira, exigindo de todos uma cansativa caminhada até o Largo da Matriz, para depois alcançar a Igreja dos Milagres e em seguida o Cine Penha, onde os melhores filmes são exibidos. A alfaiataria do Senhor Lino costura a requintada moda composta por terno e gravata. O francês Luiz Dalmont e sua esposa Lucinda, elegantemente vestidos, passeiam de braços dados na Rua da Penha.

Os dias da semana são movimentados. A carvoaria do Senhor Inácio, com seus entregadores cobertos de pó e puxando carrinho-de-mão, abastece o fogão das melhores casas do bairro, enquanto o carroção de leite, deslocado à força dos muares, passa vagarosamente nas ruas e badala o sinete num verdadeiro escarcéu.

Nesse cenário antigo vamos encontrar o jornalista Souza Campos, sua esposa Élide e seus filhos. O mais velho é Lúcio, nadador emérito do Clube Esportivo; Leontina tem onze anos; Arcílio está com seis anos; Orlando é de colo; Elza e Paulo ainda não chegaram. Como a maioria das pessoas da Penha, eles moram numa casa simples, mas confortável.

Pegado à casa de Souza Campos, num prolongamento da Rua Caquito, há uma ampla moradia de esquina, com terreno grande e pomar cheio de árvores frutíferas, onde moram Júlio e Marina com seus dois filhos; Osvaldo é investigador de polícia e Helena uma bonita adolescente. Foi aqui, na casa do senhor Júlio, homem de emoções instáveis, que o poltergeist começou.(81)

Era um dia como todos os outros, quando naquela casa de esquina tiveram início estranhos acontecimentos, os quais ficaram gravados na mente dos moradores e dos vizinhos da casa.

O Senhor Júlio ficara intrigado.

Na verdade, tudo começou com algumas pedras arremessadas sobre o telhado. A princípio, Júlio pensou que fosse coisa de criança, mas as pedradas ficaram cada vez mais intensas, quebrando telhas e mais telhas, como se estivesse 'chovendo' pedras. Não havia, aparentemente, razão alguma que pudesse explicar tanta pedrada no telhado.

Alguns dias depois das estranhas pedradas, as árvores frutíferas do terreno começaram a balançar como se alguém as estivesse agitando com força, em estado de raiva. Ouviam-se, em vezes esparsas, sons estranhos, semelhantes a sussurros e gemidos.

O medo se apossou dos moradores e vizinhos. Mas o pior ainda estava por vir.

Todos notaram que a laranjeira, ao balançar, não fazia as laranjas caírem no chão – elas levitavam no ar e eram arremessadas com violência para dentro da casa de Júlio, quebrando tudo.

As pedras, anteriormente jogadas no telhado, agora eram materializadas dentro da casa e arremessadas para fora, configurando uma situação rara, onde parecia que seres invisíveis batalhavam entre si com laranjas e pedras.

Sobre a árvore, a jovem Helena dizia ver estranhos seres, criaturas de pequena estatura e braços compridos, figuras de formas não-distintas, parecendo “coisa do outro mundo”.

No interior da casa, o colchão de Helena teve uma combustão espontânea, mas foi logo apagada. A mesa da sala, de modo estranho e diante de todos, aos poucos foi ficando com o centro chamuscado, sem que fogo algum fosse percebido, parecendo o calor vir de dentro da madeira. Conforme relatado, Helena não suportou a cena e desfaleceu, como num ataque de nervos, demorando a voltar a si. Os fenômenos pareciam ficar mais intensos quando Helena desfalecia e ficava em estado de letargia.

Além dos donos da casa, os vizinhos ficaram apreensivos porque viam de perto os fenômenos. No terreno da moradia, próximo ao galinheiro, à noite, ocorreram várias combustões espontâneas: atiçamentos de fogo no ar, bolas luminosas que subiam – descreveu Leontina – e explodiam pavorosamente, iluminando o quintal quase inteiro.

Em meio a tais acontecimentos, o remédio era rezar, mas parecia em vão. A coisa continuou por vários dias. Conforme o entendimento de Souza Campos, seria preciso fazer naquilo “um exorcismo de poltergeist”.(82)

O padre da Igreja dos Milagres recomendou rezar uma missa às almas e acender velas na igreja. Mas isso não resolveu; os fenômenos voltaram.

Um pastor evangélico veio um dia e rezou várias vezes o Salmo 91 e depois disso não retornou ao local. Durante a recitação do Salmo os fenômenos ficaram mais intensos. Arcílio, então com seis anos, ficou parado na porta da cozinha enquanto o pastor rezava em meio ao povo que lhe fazia coro. Todos ali viram a imagem de um santo - que costumeiramente era colocado no altar da cristaleira -, levitar por sobre o móvel, depois descer até quase o chão e deslizar em direção aos pés do menino que, ingenuamente, tomou a imagem na mão e recolocou-a no móvel. Porém, a estatueta não se deteve; desapareceu do móvel e reapareceu em cima da mesa, para espanto de todos, enquanto o pastor (que não gostava de santos nem de suas imagens) recitava o Salmo. Depois disso, a coisa acalmou por alguns dias, mas tudo voltou novamente, parecendo não ter fim.

Foi naquele momento que o jornalista Souza Campos, vizinho de Júlio, vendo que nada parava a coisa, com a concordância do dono da casa, no dia seguinte pegou o bonde e foi procurar Atílio, seu amigo e morador no Bairro do Brás, homem sério e respeitado, que certa ocasião lhe contara caso semelhante àquele.

Atílio, após tomar conhecimento do caso, levou Souza Campos ao Bairro do Bom Retiro, na residência de Casimiro, e ali conversaram com ele e sua esposa Verônica, ambos espíritas de longa data e que conheciam casos do gênero, tendo, pois, experiência no assunto.

Durante a conversa, Verônica explicou a Souza Campos que o exorcismo, como ele imaginava, seria algo ineficaz. No mais das vezes, um ritual assim, tende a piorar a coisa. O ato exterior do exorcismo é apenas uma formalidade. O importante seria uma reforma moral dos habitantes da casa, capaz de afastar de vez os espíritos inferiores que ali estavam. Essa nova conduta deveria ser iniciada de imediato, logo após os trabalhos de desobsessão que precisariam ser feitos.

No término da reunião, Souza Campos ficou de transmitir as considerações de Verônica para Júlio e sua família e combinou para o dia seguinte, no final da tarde, uma visita de todos ao local. Estariam na casa de Júlio cinco pessoas: os médiuns espíritas Casimiro e Verônica e os auxiliares Atílio e D. Nenê, com sua irmã Sofia.

Conforme aprazado, no dia seguinte todos chegaram à insólita casa para ali realizar uma sessão de desobsessão.

Verônica presidia o grupo. Entrou no recinto e logo providenciou a preparação do ambiente. Solicitou a compreensão de todos os presentes a fim de que apenas os moradores da casa ali permanecessem para a realização dos trabalhos espirituais. Compreendendo a importância da ocasião, embora curiosas, as demais pessoas que ali estavam aos poucos se retiraram.

Embora houvesse manifestações físicas no local, Verônica providenciou para que todos se acomodassem. Os Benfeitores Espirituais, no plano extrafísico, já haviam tomado as medidas necessárias. Verônica sabia disso e se lembrou do quanto houvera aprendido sobre o valor da prece, principalmente numa ocasião como aquela.

“Meus irmãos – disse Verônica em tom firme – essas manifestações que todos estão vendo nesta casa reclamam por nossas preces, nosso entendimento e nossa determinação para cessá-las. Os espíritos que dela participam, embora debochem do que estamos falando e fazendo neste momento, conforme se nota por estas manifestações físicas, ainda assim, no interior de suas consciências, sem que eles próprios se dêem conta disso, a amargura e o sofrimento deles se mostram aos nossos olhos reclamando a nossa compaixão. São espíritos infelizes que precisam de luz para deixar as trevas em que estão mergulhados. Vamos dar a eles essa luz para que encontrem seu caminho de redenção.

A prece, meus irmãos, desata das alturas celestiais um jato de luz que desce e ilumina todas as almas. Ela é a nossa rogativa amorosa e fecunda, nosso refúgio supremo para eliminar toda espécie de perturbação e amargura.

Nas horas de desespero é na prece que encontramos alívio e reconforto. Um diálogo misterioso se estabelece entre quem sofre e o poder de Deus. (…) A voz silenciosa de Deus a calar no fundo da alma consola e reanima.” (…)

Por instruções do Mentor Espiritual aqueles entidades obsessoras não estavam autorizadas a falar durante a sessão; estavam ali represadas para escutar. Em razão disso, Verônica procedeu a uma doutrinação evangélica em forma de prece.

Então, elevando o pensamento, numa atitude de profunda concentração, enquanto os Guias Espirituais trabalhavam na esfera extrafísica, Verônica iniciou a doutrinação do poltergeist.

(…)

Por solicitação de Verônica seguiu-se um período de quase três minutos de profundo silêncio e meditação, com todos os presentes voltando o pensamento firme às alturas celestiais rogando a Deus os fluidos salutares para que as pessoas naquele recinto pudessem se refazer.

Em seguida, os médiuns se posicionaram em círculo, formando uma corrente, e Verônica chamou os moradores da casa para receberem o passe mediúnico. Sob o comando do Mentor Espiritual um impacto de choque anímico desatou a ligação das entidades trevosas; em seguida, uma sequência de fluidos restauradores, ministrada em cada morador da casa, restabeleceu a normalidade. Com o ambiente saneado e as energias refeitas na mais profunda calma interior, Verônica pronunciou a prece de encerramento: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens. Jesus, bom e amado Mestre, sustentes os Teus humildes irmãos pecadores nas lutas deste mundo. Anjo bendito do Senhor, abras sobre nós as Tuas asas brancas, abrigue-nos do mal, eleves os nossos espíritos à majestade do Teu reino e infundas em nossos sentidos a luz do Teu imenso amor.

Jesus, pela Tua sagrada paixão, pelos Teus martírios na cruz, dês a esses que se acham ligados ao pesado fardo da matéria orientação perfeita no caminho da virtude, único percurso pelo qual poderemos Te encontrar.

(…)

Bendita Estrela, Farol das Imortais Falanges, purifique-nos com os Teus raios divinos, lave-nos de todas as culpas, atrai-nos para junto do Teu seio, Santuário Bendito de todos os amores!”

(...)

Os trabalhos de desobsessão do poltergeist prosseguiram no decurso de uma semana, sempre no mesmo horário. No início do quarto dia todas as manifestações cessaram e não retornaram.

Helena, filha de Júlio e Marina era médium sem ter conhecimento disso, e sem perceber era usada por aquelas entidades que lhe sorviam energia vital para realização dos efeitos físicos ostensivos ali presenciados. Estava esgotada física e psicologicamente, precisando de tratamento adequado para se recompor.

Ao findarem os trabalhos na casa, Helena foi levada por Verônica à sua Casa Espírita, onde ali teve orientação e tratamento, desenvolvendo, tempos depois, mediunidade de incorporação, realizando belíssimos trabalhos espirituais.

O senhor Júlio, pai de Helena, em razão dos seus próprios atos, tinha conhecimento de que aquelas entidades estavam ligadas a ele por vingança; porém, por mais que a família insistisse, Júlio não se modificou moralmente como deveria e nunca chegou a freqüentar com regularidade religião alguma, preferindo outros caminhos e, conseqüentemente, não se reequilibrou. Alguns anos mais tarde foi internado num hospital psiquiátrico, permanecendo ali por longo tempo. Depois, desencarnou.

-Fim-


(81) Vários nomes mencionados no caso são fictícios, salvo os das testemunhas, Leontina e Arcílio, os quais, em 2003, completaram 86 e 81 anos de idade, respectivamente. (N.A.)

(82) Para conhecer detalhadamente casos semelhantes, recomendamos a leitura de Poltergeist, do cientista e pesquisador brasileiro, Hernani Guimarães Andrade.

Extraído do livro (Lúmen Editora), psicografado por Pedro de Campos, por instruções do Espírito Erasto, e adaptado por Estênio Negreiros, em Fortaleza, CE, outubro de 2011.



COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO, 23/10/2011 | 00:00

PCdoB pode
se enrolar na
Justiça Eleitoral

Perdida (de novo) no tiroteio, a oposição não reparou no possível tropeção ético do programa partidário do PCdoB, exibido em rede nacional na quinta (20), em que o ministro Orlando Silva aparece se defendendo das acusações de fraude no Esporte. A fala de Orlando poderá ser contestada pela Lei 9096/95, que impede o uso da propaganda eleitoral gratuita para “defesa de interesses pessoais”.

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23/10/2011 | 00:00

Reedição

Comprovada a ilegalidade, o PCdoB poderá ter aparições “enxugadas” pela Justiça Eleitoral. Orlando foi inserido às pressas na edição.

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23/10/2011 | 00:00

Biruta de aeroporto

A cuca de Orlando Silva deu nó na sexta (21): o país pedindo para ele sair e Dilma mandando que ficasse em Brasília, como se fosse fugir.

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23/10/2011 | 00:00

É a mardita?

Lula não deu uma só palavra sobre a morte do amigo Kadafi, nem sobre o câncer de Hugo Chávez. Logo esquecerá Fidel. É a vida.
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23/10/2011 | 00:00

Contribuinte fica
com ‘mico’ de
Lula na Bolívia

Pressionado pelos indígenas bolivianos, o presidente cocaleiro Evo Morales cancelou as obras de rodovia construída pela OAS com US$ 332 milhões do BNDES em área ambiental. O pé-frio foi à Bolívia num jatinho privado para tentar contornar o “rolo”, que agora cai no colo do contribuinte brasileiro. A oposição boliviana quer investigar suposto acordo para obras da OAS em troca do gás que Morales fornece.

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23/10/2011 | 00:00

Não é com ele

O cocaleiro ainda não detalhou como será desfeito o negócio, que envolve acusações de superfaturamento com nosso dinheiro.

23/10/2011 | 00:00

Caça ao tesouro

O maior medo de Lula agora é que os rebeldes confisquem in loco a condecoração que ele recebeu de Kadafi, a maior da antiga Líbia.
23/10/2011 | 00:00

Ele, de novo

Lula se meteu na disputa para líder do PT na Câmara. Não se decidiu ainda entre Jilmar Tatto (SP) e José Guimarães (CE), irmão de José Genoino cujo assessor foi preso com a cueca recheada de dólares.


domingo, 23 de outubro de 2011


Os últimos acontecimentos atestam que o Brasil tem um "governo de merda".

O moribundo político e moral Orlando Silva, ministro do Esporte, jaz no colo de Dilma Rousseff. Ela o embala e o acalenta. Ontem a revista Veja publicou a gravação de um dos principais assessores do Ministério do Esporte, combinando a fraude que foi denunciada pelo PM João Dias Ferreira. A fraude aconteceu. A fraude está documentada. A prova é contundente. Uma das frases ditas pelo assessor, na antesala do ministro, foi: "Nós vamos apurar que merda é essa, a coisa fugiu do controle", prometendo abafar uma investigação contra um dos corruptos comunistas que estavam roubando os cofres públicos. Era uma explosão destas que o Brasil inteiro esperava da Presidente da República, quando ela chegou da África. Que ela tivesse um acesso de furia, já que é famosa por isso, bradando um impropério diante das câmeras, demitindo imediatamente o corrupto. Que nada. Dilma Rousseff preferiu dar uma prova de fidelidade a uma aliança corrupta entre o PT e o PCdoB, que já roubou centenas de milhões dos cofres públicos. Preferiu fazer politicagem e se dobrar a chantagens do que governar. Que ninguém venha dizer que a presidente não é leniente com o malfeito. Ela seguiu o conselho de Lula e virou um "casco duro". Ficou provado que, ao não ter um gesto concreto e definitivo para frear um dos maiores esquemas de corrupção da história deste país, o que temos no Brasil é o que o povo comumente chama de um "governo de merda".Como diz o assessor do Orlando e da Dilma, "a coisa fugiu do controle". Fugiu de vez e ninguém segura os corruptos do Brasil!


Clique, abaixo, para ampliar e ler a coluna do Bosco no Estadão:


A esposa é sempre a última a saber.

"Já havia concluído o trabalho e não saio por aí perguntando se uma entidade que me contrata tem convênio com o Ministério do Esporte. Tenho uma vida completamente independente do Orlando, tenho uma carreira e não posso ir junto nessa avalanche."

Declaração de Ana Petta, esposa de Orlando Silva, que recebeu R$ 32,1 mil de uma ONG comandada por dois camaradas comunistas. Mesmo assim, a esposa devolveu o dinheiro aos cofres públicos. Se nada houvesse, teria devolvido?



COLUNA DO AUGUSTO NUNES, 22/10/2011
às 11:39 \ Direto ao Ponto

O ministro descobriu que, para um farsante, sábado costuma ser o mais cruel dos dias

“Nunca houve, não há e nunca haverá provas”, repetiu Orlando Silva depois da conversa com Dilma Rousseff. Há, são contundentes e desmontam a discurseira do ministro e do PCdoB, sabem agora Orlando Silva, Dilma Rousseff e todos os leitores de VEJA. “A presidente disse para continuar trabalhando normalmente”, tentou aparentar confiança, para avisar em seguida que vai permanecer no cargo. Não vai, informam os trechos da conversa entre o PM  João Dias Ferreira e dois chefões do esquema bandido instalado no ministério sob controle de comunistas loucos por dinheiro.
Divulgados por VEJA, os diálogos escancaram um repulsivo acerto entre quadrilheiros. Orlando Silva atravessou a semana tentando apresentar-se ao país como um inocente massacrado pela imprensa golpista, pela elite preconceituosa e por inimigos do povo em geral. Talvez já tenha aprendido que sábado costuma ser o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório ─ sobretudo para farsantes que acham possível enganar as vítimas da roubalheira. Muitos pagadores de impostos engolem desaforos sem engasgos. Nem todos são idiotas.
Às bandidagens divulgadas por VEJA, somaram-se neste sábado patifarias de bom tamanho descobertas pelo Estadão, pela Folha e pelo Globo. “Não quero ir a reboque da imprensa”, tropeçou de novo a presidente. A imprensa independente não reboca ninguém. Publica fatos. E é inútil brigar com fatos. Por ignorar essa antiga lei das redações, Dilma mantém os olhos fechados à verdade para atender aos interesses do delinquente de estimação e de um partido alugado. Vai descobrir tardiamente que optou pelo abraço do afogado.
Se soubesse agir com juízo e presteza, Dilma teria afastado Orlando Silva logo depois de confrontada com os fatos. Nessa hipótese, talvez conseguisse prorrogar sem barulhos o arrendamento do Ministério do Esporte ao Partido Comunista do Brasil. O adiamento do velório ampliou de tal forma o estrago que a renovação do contrato com o PCdoB se transformou num desafio afrontoso ao país que presta. Uma semana depois da explosão inaugural, está claro que os cofres do ministério são sangrados sistematicamente por um partido. Sabe-se que o prontuário do chefe não é menor que os que comprometem seus principais assessores. Todos estão afundados na areia movediça que também vai engolindo o companheiro Agnelo Queiroz, antecessor de Orlando Silva e governador do Distrito Federal. Todos devem ser despejados.
Em 1975, diante de teimosas cobranças do deputado Ulisses Guimarães, líder da oposição, o presidente Ernesto Geisel irritou-se: “Não ajo sob pressão”, avisou. “Eu só ajo sob pressão”, ensinou-lhe Ulisses no mesmo dia. Alguém precisa sugerir a Dilma que seja menos Geisel e mais Ulisses quando pressionada pelos fatos: deve agir sem demora ─ e agir acertadamente. Graças a Lula e à miopia de milhões de eleitores, o Brasil é presidido por alguém que não tem ideia do que é governar um país. É demais querer que se comporte como estadista. Mas não é muito exigir que enxergue a diferença entre a verdade e a mentira.
Durante oito anos, Lula dirigiu e protagonizou uma caricatura de faroeste em que o xerife debocha dos honestos e protege os bandidos. Com Dilma Rousseff nesse papel, o filme de segunda categoria virou chanchada de quinta. Chegou a hora do final infeliz para os fora-da-lei.


--


Estênio Negreiros

Fortaleza,CE
"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade)

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