sábado, 15 de outubro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO



sábado, 15 de outubro de 2011

Depois da tapioca e da merenda, o que terá aprontado o ministro?

A Veja desta semana vem com matéria sobre Orlando Silva, o ministro dos Esportes, o ministro da tapioca com cartão corporativo, o ministro do programa Segundo Tempo, aquele que tirava a merenda das criancinhas. Daqui a pouco nas bancas... Por enquanto, fique com o Implicante.

TSE promete rigor com Ficha Limpa em 2012.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, assegurou que a Justiça
Eleitoral será mais rígida nas próximas eleições em relação à Lei da Ficha Limpa. 'Nós vamos atuar mais firmemente nas eleições municipais, porque no nosso entendimento a lei é constitucional e contribui para a moralização dos costumes políticos.' O ministro disse que é a favor de que a medida seja estendida para os ocupantes dos cargos de confiança no Executivo.

Lewandowski considera a legislação eleitoral antiquada para combater a corrupção, mas avalia que o recadastramento de eleitores para o voto biométrico e a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa contribuirão para impedir a candidatura de corruptos. 'A Legislação é um tanto quanto antiquada, precisa de consolidação e de uma atualização, mas é uma legislação satisfatória. Do ponto de vista de controle técnico, os TREs têm acordo com a Receita Federal, com o Tribunal de Contas da União para fazer cruzamento de dados e detectar caixa 2 e doações irregulares de campanha.'

O ministro defendeu a implantação do voto biométrico. 'A expectativa é de que até 2018 todo o País vote pela biometria', afirmou. Nas eleições de 2012, 10 milhões vão votar em urnas biométricas. O número em 2010 foi de 1,1 milhão de eleitores. Segundo ele, quando o País todo fizer o cadastramento biométrico, não haverá mais nenhuma possibilidade de fraude ou equivoco na identificação do eleitor. Lewandowski elogiou o trabalho do TRE do Piauí, que cassou 50 prefeitos e realizou 19 eleições suplementares até agora. Há ainda outras três marcadas para novembro. 'A avaliação é muito boa. Tivemos um grande número de prefeitos cassados, o que revela a firmeza da Justiça Eleitoral, como também do Ministério Público e da população, atenta para as irregularidades.' (Estadão)

Presidente do Incra diz que Lula "jogou as pessoas na terra" e fez reforma agrária "não qualificada.

O presidente do Incra, Celso Lacerda, atacou Lula e sua cambada que passou pelo Ministério da Reforma Agrária. Afirmou à Folha de São Paulo que nada será como no governo passado e que nenhum decreto foi publicado por Dilma até agora por ela ser uma administradora "muito minuciosa". "Ela não deu decreto não foi porque ela não dá importância à reforma agrária, é porque ela quer de fato um processo qualificado." Lacerda foi duro e afirmou que o governo Dilma, ao contrário do governo Lula,  não vai mais "jogar uma família na terra e levar dois anos para liberar o primeiro crédito e depois demorar mais dois anos para liberar a assistência técnica". Também informou que, ao cotrário do que fazia Lula, as áreas agora terão que ser de "de qualidade""bem localizadas", e que sirvam ao combate da pobreza rural. É um avanço ver o PT reconhecendo o mal que o PT fez ao pais. Os assentamentos do MST e da reforma ágrária reúnem, hoje, um milhão de miseráveis em todo o país.


Enviado por Ricardo Noblat -
15.10.2011
| 9h03m
Política

O quinto andor da procissão dos prontuários

Blog de Augusto Nunes 


Neste sábado, pela quinta vez em nove meses e meio, a presidente Dilma Rousseff será confrontada com evidências contundentes da presença de outro prontuário de bom tamanho no primeiro escalão. E terá de escolher entre duas opções: ou se livra imediatamente da abjeção ou cede à tentação de varrê-la para baixo do tapete ─ o que só servirá para retardar por alguns dias o despejo inevitável do morto-vivo. 

Depois de Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais, sempre por envolvimento em bandalheiras, o ministério do Brasil Maravilha vai perder mais um. O país que presta vai ganhar mais uma. 

Enviado por Ricardo Noblat -
15.10.2011
| 2h25m
Mundo

Manifestantes se mobilizam para protestar por mudanças em 85 países

Foto: AFP

O Globo
Eles escolheram um slogan capaz de acolher todo tipo de descontentamento. Da crise econômica à diplomacia, passando por bancos, corrupção e até pelo aquecimento global.
Capaz de atrair gente de locais tão distintos como Nova York, Colombo (capital do Sri Lanka), Madri, Rio de Janeiro e Seydisfjordur, um pequeno vilarejo na remota Islândia.
Mas, apesar das diferenças, o "United for global change" (Unidos por uma mudança global) promete ganhar o mundo e levar às ruas neste sábado manifestantes em pelo menos 952 cidades de 85 países para pedir o que chamam de "a devolução do poder ao povo" - numa mobilização internacional que, nos últimos anos, só teve um precedente: quando, em 2003, milhares foram às ruas em 800 cidades protestar contra a Guerra do Iraque.

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TRIBUNA DA INTERNET, sábado, 15 de outubro de 2011 | 03:09
Sebastião Nery
Zé Maria era sacristão da dourada capela da Universidade do Brasil, na Urca, em fevereiro de 1959, há meio século. Os bacanas do Rio casavam-se lá. Antes de começar mais um casamento, Zé Maria avisou:
- Cumprindo ordens do senhor cardeal-arcebispo dom Jaime de Barros Câmara, solicito que saiam da capela as senhoras e moças sem a cabeça coberta, com vestes imodestas e lábios exageradamente pintados.
O pai da noiva, valoroso oficial da FAB, protestou:
- Daqui não sai ninguém.
O sacristão Zé Maria, valente, reagiu:
- Então não vai ter casamento nenhum.
O brigadeiro puxou um revólver. Surpreendentemente, Zé Maria puxou outro. Foi a maior correria. Não houve tiros. Nem casamento.
***
DOM JAIME
O cardeal deu razão a Zé Maria, interditou a bela capela da reitoria e, no dia seguinte, “O Globo” publicou:
- “O tema da palestra de ontem do cardeal Dom Jaime de Barros Câmara, em “A Voz do Pastor”, foi o incidente ocorrido na capela da Universidade do Brasil. Observando que “Deus escreve certo por linhas tortas”, disse o cardeal que o clero vem insistindo na aplicação das leis sinodais desde muito antes do Congresso Eucarístico, as quais mandam que os párocos, reitores e capelães aconselhem as senhoras e senhoritas a terem a cabeça coberta no recinto sagrado, preferindo o véu-chapéu, e que insistam na proibição de aparecerem na igreja com vestes imodestas e lábios exageradamente pintados”.
Dias depois, Pedro Calmon, reitor da Universidade do Brasil, conseguiu com o cardeal reabrir a capela.
Consultado por uma amiga, que pretendia casar a filha lá, como deveria comparecer à cerimônia, respondeu:
- Com metralhadora, minha senhora.
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MINISTRO EXTEMPORÂNEO
Contou o Ancelmo Gois, em “O Globo”, que o então ministro da Saúde, José Temporão, ia “cair na folia: sairá no Cordão do Prata Preta, no sábado de Carnaval, no Rio. O bloco homenageia Horacio José da Silva, que liderou a Revolta da Vacina, em 1904” (e sai todo ano na Gamboa e na Saúde)”.
Que a turma da Gamboa e da Saúde cultive a memória do estivador e capoeirista, tudo bem. Ele era de lá e brigou à frente da sua gente. Mas o ministro da Saúde, até por ser ministro da Saúde, devia saber que, na Revolta da Vacina, os heróis foram três homens que, pagando o preço da incompreensão e do atraso da sociedade de então, honraram os cargos e os deveres públicos e implantaram a vacina obrigatória contra a febre amarela: o presidente Rodrigues Alves, o prefeito Pereira Passos e sobretudo o destemido e valente cientista Osvaldo Cruz, diretor-geral da Saúde Publica.
Até os alienados cadetes da Escola Militar foram envolvidos na campanha histérica contra a vacina. A Liga Contra a Vacina mobilizou multidões, sobretudo os liderados de Horacio José da Silva, o Prata Preta. O saldo final da batalha foi 30 mortos, 110 feridos e 945 presos, 461 deles deportados para o Acre.
Mas a febre amarela, que em 1902 já matara 984 só no Rio, 584 em 1903 e 589 em 1904, com a derrota da Revolta da Vacina foi reduzida em 1906 a 39 mortos, 4 em 1907 e nenhum em 1908.
Esta é uma injustiça extemporânea que Osvaldo Cruz não merece. A Fiocruz devia ter amarrado as pernas dançantes do exemplar ministro Temporão.
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GOVERNABILIDADE
Certa vez. nosso Merval Pereira, de “O Globo”  surpreende-se com o compra-compra e troca-troca do Congresso:
1 – “O impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor, em vez de colocar a política brasileira na rota correta, como se esperava na ocasião, deixou uma maldição que tem custado caro às nossas instituições: estabeleceu-se desde então a premissa de que é preciso fazer qualquer tipo de acordo político para viabilizar o que se convencionou chamar de governabilidade”.
2 – “Não no sentido de uma coalizão política que dê sustentação a um projeto de governo, mas simplesmente para a garantia de uma maioria parlamentar para que o governo não seja inviabilizado ou até mesmo derrubado por um golpe parlamentar”. (Como o golpe contra Collor.) “Por essa tese, Collor não teria sido impedido se, naquela ocasião, tivesse dividido as benesses do governo com uma base parlamentar ampla.”
Como diria Nelson Rodrigues, um dia o óbvio ulula.




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Cidade

DESCASO

Veículos públicos são sucateados em ´cemitério´

Publicado em 15 de outubro de 2011 
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Ao relento: a frota sofre ação da chuva e do sol, de vândalos e tem seu valor depreciado. Eles já estão com ferrugem, pneus furados, peças roubadas, portas danificadas 
NATINHO RODRIGUES
Os carros estão há mais de um ano parados no Parque de Exposições César Cals, aguardando para serem leiloados
Um novo "cemitério" de veículos funciona em Fortaleza, no Centro de Exposições César Cals, na Avenida Sargento Hermínio. Como uma possível prova do descaso com o dinheiro público, 55 veículos, de propriedade da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), se acumulam, há mais de um ano, ao relento, sofrendo com a ação da chuva e do sol, de vândalos e tendo seu valor depreciado a cada dia que se passa. São de marcas variadas e populares, todos já com ferrugem, pneus furados, algumas peças roubadas, vidros e portas danificadas.

É como ter recurso estadual na iminência de ser jogado fora, enquanto gestores parecem falhar na prestação dos serviços de saúde, educação e demais direitos básicos à população.

Os bens eram de uso da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e estão abandonados no local sem vigilância, sob risco de quem passe no entorno, segundo o diretor administrativo e financeiro da empresa pública, Maximiliano Quintino.

A maioria deles foi se acumulando após a entrega de novos transportes e demora na realização dos leilões. A frota, justifica Quintino, já estava bem antiga, pronta para ser "aposentada". Bens rodavam muitos quilômetros pelos rincões do interior do Ceará, em vias esburacadas ou de chão batido, em ações diárias de assistência técnica. "Para consertar, não vale mais tanto à pena. Só é bom investir quando o conserto é menor que 50% do valor total. Não é o caso desses que estão na SDA. Tem até um fusca bem velho", informou.

Em setembro, por meio de uma ação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), foram entregues para Ematerce novos 94 carros, 100 motos, 475 computadores e 206 estações de trabalho. Com a frota renovada, os antigos carros foram deixados de lado, sem uso.

Sem prazo
Não há, no entanto, previsão concreta de data para quando estes meios de transportes serão leiloados, ganharão um destino. Em dezembro, poderá ser iniciada a organização de uma nova negociata. "Mas vai demorar muito ainda para esses caros saírem de lá. Tem tido um prazo longo, de bem um ano, entre um leilão e outro. Então, vão ser vendidos, talvez, só no fim de 2012", afirmou Diarley Almeida, coordenador de recursos logísticos e de patrimônio da Secretaria de Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag).

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A última chamada pública de compra e venda aconteceu há mais de dois anos, em 2009, conforme Almeida. "Era bom se tivéssemos um processo pela internet. Demoraria menos e poderíamos evitar que mais carros se acumulem e acabem se desvalorizando. Não podemos deixar isso acontecer. É um dinheiro público que deve ser melhor cuidado", disse o coordenador.

Diarley Almeida anunciou que, já na próxima semana, será publicado, no Diário Oficial, uma portaria com a criação do grupo de trabalho para estudo dos tramites para instalação de leilão virtual.

O último evento rendeu cerca de R$ 2,5 milhões em vendas de automóveis, computadores, mobiliários e outros produtos tidos como antieconômicos.

VENDA DOS CARROS
R$ 220 mil para os cofres do Estado
O tratador de carneiros que trabalha no Centro de Exposições César Cals, Augusto Nobre, 38, até brincou quando viu todos aqueles 55 carros amontoados em um canto. "Lá em casa, não tenho nem um carrinho só. Pense como ia ser bom levar um desses para minha garagem, mandar consertar e rodar por aí. Quanto custa cada um deles?", questionou o senhor.

Enquanto a reportagem esteve no local, na tarde de ontem, não faltaram pessoas indignadas com a situação. Uns reclamavam do dinheiro jogado fora, outros faziam gestos de reprovação com a mão. Outros comparavam com o luxo dos carros do Ronda do Quarteirão e com a precariedades de certas ambulâncias do Interior do Ceará.

Para o coordenador de Planejamento e Gestão da SDA, Cristiano Góes, o prejuízo ainda não foi dos maiores. Dá para reverter o quadro e apurar uma verba com a venda desses veículos. "Com base em outros leilões dá para apurar, talvez, em média, até R$ 4 mil por cada um deles", frisou Góes. Somando todos esses 55 carros, os ´bolsos´ do Estado teriam um ganho de pelo menos R$ 220 mil, que poderia ser usado pelos gestores em áreas mais carentes.

Controle
Ele até lamentou a situação, mas conta que o cenário já foi bem pior. Além dos 55 que estão atualmente parados no centro de exposições, havia outros 50, somando mais de 100 carros. "A metade da frota já foi tirada e levada para um outro galpão para leilão em novembro. Sei que muitas pessoas passam no parque, olham para a cena e reclamam muito. Acabam tendo muita razão. Sociedade tem que controlar", comenta.

IVNA GIRÃOREPÓRTER

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