segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SELECIONADAS DO ESTÊNIO


Blog do Augusto Nunesm 17/10/2011
às 16:28 \ Direto ao Ponto
O esforço empreendido por jornalistas a serviço do Brasil Maravilha para para poupar da demissão, desviar da polícia e livrar da Justiça o ainda ministro Orlando Silva confirma que a turma é capaz de 

vender a alma e dar a mãe de brinde em respeito às cláusulas do contrato. Mas o rebanho alugado não é mais desprezível que os jornalistas chapa-branca que não se filiam formalmente ao PT para, invocando a independência inexistente, prestar serviços ao chefe da seita e a seus comparsas com a sabujice incomparável do escravo por opção.
Como acreditar no que diz um bandido?, andam balindo os cronistas da potência imaginária, ecoando a pergunta soprada pelo turista compulsivo surpreendido pela má notícia durante o passeio em Guadalajara. Num trecho do texto reproduzido na seção Feira Livre, o jornalista Juca Kfouri liquida a conversa fiada com três interrogações: “E quem poderia contar as sujeiras promovidas no Ministério do Esporte se não um ex-militante do PCdoB, dono de ONG parceira? O cardeal de Brasília? O presidente da OAB?”
Promotores e juízes de Roma e Nova York acreditaram no que disse o mafioso Tommaso Buscetta, preso no Brasil em 1983 e extraditado para a Itália (e depois para os Estados Unidos), sobre as ramificações siciliana e americana da organização criminosa. Fizeram muito bem: era tudo verdade. E todos os chefões denunciados pela ovelha desgarrada acabaram na cadeia. No fim de 2009, em troca dos benefícios da delação premiada, o vigarista Durval Barbosa entregou à Polícia Federal a coleção de vídeos que mostram em ação a quadrilha liderada por José Roberto Arruda. O governador do Distrito Federal teve de deixar o emprego. O bando só não está na gaiola porque isto aqui é o Brasil.
Embora Durval Barbosa seja outro caso de polícia, nenhum jornalista federal duvidou da veracidade das cenas. A regra vale para o escândalo denunciado por João Dias Ferreira. A folha corrida do acusador não invalida as provas que tem ─ e que exigem aos berros a imediata punição do acusado.



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Enviado por Edgar Flexa Ribeiro -
17.10.2011
| 15h14m
Geral
Descrição: http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2011/09/129_458-129-1613-129-1438-edgar.jpgÉ grande pena que não se possa transcrever aqui dois documentos da lavra de El-Rei Dom José I, um de 1756 e outro de 1772, sobre o ensino e a educação de seus povos.
O mais antigo trata especificamente do ensino da gramática latina. O mais recente aprova um documento equivalente ao que hoje chamamos aqui de Plano Nacional de Educação.
Diz Sua Majestade que as então chamadas Escolas Menores, em que “se formam os primeiros elementos de todas as artes e ciências” tinham sido “destruídas” por temerários mestres e direções, que em vez de “ensinarem e promoverem o ensino de seus alunos procuraram distraí-los e impossibilitar-lhes os progressos desde seus primeiros tirocínios”.
Pega daí Sua Majestade e reforma o ensino em Portugal, Algarves, e em suas terras d’aquém e d’alem mar. Com riqueza de detalhes fala da formação e seleção dos mestres, dos documentos que devem expressar os resultados de cada aluno, dos princípios gerais que deve reger o ensino e de algumas disciplinas que não poderiam estar ausentes.
Honramos nossa herança e tradições.
Quem hoje ocupa o lugar que outrora foi de Sua Majestade age de forma parecida. Como El-Rei, o Ministro de Educação, de seu palácio na Esplanada dos Ministérios em Brasília, olha em torno e vê todo o Brasil com a mesma simplicidade com que D. José I via seus reinos.
E assim somos agora informados em proclamas de que um único exame nacional é a forma mais “democrática” de acesso ao ensino superior: o ENEM, concebido e gerenciado nas entranhas da burocracia educacional. Há certamente confusão entre democracia e dominação, entre e igualdade e uniformidade, ou tentam fazer uma passar por outra.
Nesse andar teremos “democraticamente” todos os jovens brasileiros sabendo as mesmas coisas, do mesmo jeito. Bem preparados serão aqueles que responderem às perguntas que o Ministro fizer da forma que o Ministro quiser. Será democrático mesmo?
E tem um troquinho: dessa forma enterra-se de vez a famosa autonomia da Universidade, que fica impedida de selecionar os alunos que apresentem melhor condição e vocação para o trabalho que desenvolve. Também as universidades serão apenas, sob o tacão oficial, centros de preparação profissional - e não centros de estudos, pensamento e pesquisa.
Em suma: nada contra o Enem, como avaliação do que se está fazendo. Mas esse exame não dá conta de ser a base do que se vai fazer do futuro – se o queremos realmente democrático.
Mudando de assunto, sábado passado, dia 15, foi dia do professor. Você viu alguma autoridade, algum ministro, fazer menção a isso? Nem que fosse por interesse eleitoral? Pois é.

Edgar Flexa Ribeiro é educador, radialista e presidente da Associação Brasileira de Educação




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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A FIFA impõe isenção de impostos. Determina cobrança de ingresso integral. Libera a venda de bebidas alcoólicas em locais com presença de menores. Tem o direito de mudar nomes de estádios, de parques e de ruas. Decreta, inclusive, a criação de um tribunal de exceção, um STF 2, uma corte especializada para julgar casos referentes à Copa 2014. Cria uma zona de exclusão de dois quilômetros em volta dos estádios, onde só ela pode autorizar o que será comercializado. Tudo isso a um custo estimado em R$ 120 bilhões para o país, quatro vezes mais o que o governo federal conta para o povo que vai gastar. Dilma Rousseff está entregando a soberania do país para a FIFA,  uma instituição privada cercada de acusações de corrupção por onde anda, tendo à frente das negociações um ministro dos Esportes que nada e chafurda na lama, há anos. O Legislativo do Brasil está sendo colocado de joelhos diante da FIFA. Onde está a vergonha na cara para dizer um basta a tudo isso?


Em 21 de abril de 2009, este blog publicava um post intitulado Comunista não come criancinha: explora,  mostrando que somente em Santa Catarina um funcionário do Ministério dos Esportes, João Ghizoni, tinha recebido R$ 79 milhões desde o início do Programa Segundo Tempo. E que o CNPJ do Instituto Contato, como era chamada a ONG não aparecia no Portal da Transparência. Em 2010, João Ghizoni virou candidato a senador por Santa Catarina. Pelo PCdoB, é óbvio.

Em março de 2008, a Veja publicava uma matéria intitulada " A caixa-preta dos comunistas", noticiando relatório da CPI das ONGS que mostrava o escândalo de desvio de dinheiro que era o Programa Segundo Tempo, começado pelo petista Agnelo Queiroz, hoje o milionário governador do Distrito Federal, substituído pela comunista Orlando Silva,hoje envolvido diretamente nos escândalos, acusado de receber dinheiro de propina em garagem, em caixa de papelão.

Hoje lemos nos jornais que o ministro Orlando Silva foi chamado de Guadalajara para dar explicações a Gilberto Carvalho e Gleisi Hoffmann, pois Dilma viajou. Não há explicação a ser dada. O escândalo é antigo e a cada dia que passa aparecem mais falcatruas. A Copa do Mundo e as Olimpíadas não podem ter como ministro dos Esportes um sujeito sob suspeita de receber dinheiro de propina, acusado diretamente por um correligionário de partido. A não ser que ele seja o operador oficial do governo federal como um todo. O operador do Gilberto Carvalho, da Gleisi Hoffmann e da Dilma Rousseff, assim como foi o operador do Lula. Se este senhor continuar no cargo, esta é a única conclusão, afinal de contas a Erenice Guerra também foi abafada e ninguém mais fala no assunto.



COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

17/10/2011 | 00:00
Avião espião
era também para
vigiar a oposição
A oposição recebeu informação inquietante de alta fonte policial: o avião não-tripulado que entrou em operação semana passada, após muito tempo e muitos micos, foi comprado durante o governo Lula não apenas com o objetivo de policiar as fronteiras, mas também de vigiar alvos políticos definidos pelo Planalto. A dúvida é se no atual governo o plano de voo original foi mantido ou se a presidenta corrigiu a rota.


17/10/2011 | 00:00
Big brother
De fabricação israelense, o avião não tripulado é dotado de potentes câmeras, capazes de fotografar e filmar com nitidez e grande precisão.


17/10/2011 | 00:00
Bisbilhoteiros
Petistas bem situados no governo tinham a intenção de monitorar propriedades e até a movimentação de opositores.


17/10/2011 | 00:00
Ambiciosos
O projeto era adquirir 14 aviões não tripulados (Vant), ao custo unitário de R$ 8 milhões. Agora, cada um pode sair até por US$ 20 milhões.


17/10/2011 | 00:00
Monitoramento
A Polícia Federal queria os aviões não tripulados para monitorar as fronteiras, por onde entram drogas e armas contrabandeadas.
17/10/2011 | 00:00
Apuração rigorosa
A PF investiga a vinculação do vereador Zé do Carmo (PSL) com gangues que controlam o tráfico de drogas num bairro de Fortaleza.
17/10/2011 | 00:00
OktoberFest
Dois deputados estaduais cearenses e cinco vereadores de Fortaleza se divertem na Alemanha, com o pretexto de conhecerem a estrutura da Copa. Assembleia e a Câmara pagaram primeira classe e hotel de luxo.

Enviado por Ricardo Noblat -
17.10.2011
| 6h52m
Política
Presidente manda Orlando Silva interromper viagem para apresentar defesa
Ministro é chamado às pressas para reunião com Gleisi; PC do B traça estratégia para esvaziar acusações
Andréia Sadi e Natuza Neri, Folha de S. Paulo
O ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), antecipou sua volta do México ao Brasil após ser convocado pelo Palácio do Planalto a dar explicações sobre as acusações de corrupção na pasta, que chefia desde 2006.
Ele foi chamado às pressas para reunião que ocorreu ontem à noite com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), na casa de Gleisi, em Brasília.
No encontro, Silva disse que "vai às últimas consequências" para provar que não compactou com nenhuma irregularidade. O ministro ouviu dos colegas que é importante para o governo que ele "se prepare e se antecipe" prestando todos os esclarecimentos. Silva é acusado de participação num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que dá verba a ONGs para incentivar jovens a praticar esportes.
A acusação foi feita à revista "Veja" pelo policial João Dias Ferreira. Segundo ele, o ministro teria recebido dinheiro vivo na garagem da pasta, o que Silva nega.
À Folha, o ministro disse que está sendo alvejado porque a pasta "cresceu demais" em recursos por causa da Copa-2014 e da Olimpíada-2016.
Ele repetiu o mesmo argumento para Gilberto Carvalho e Gleisi Hoffmann. O titular do Esporte foi para o encontro munido de documentos. Não chegou a mostrá-los porque os ministros destacados por Dilma não acharam necessário.
Eles apenas pediram ao colega que se prepare, porque a Polícia Federal "não vai maneirar". Silva disse que pretende acionar também o Ministério Público Federal.

Enviado por Ricardo Noblat -
17.10.2011
| 6h02m
Política
Relatório sobre Liberdade de Imprensa no Brasil apresentado neste domingo na 67ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em Lima, no Peru, revela que nos últimos seis meses deste ano foram detectados 25 crimes e violações à liberdade de imprensa e informação no país, sendo quatro assassinatos de jornalistas, dois atentados, duas prisões, oito agressões físicas, seis casos de censura judicial e três de abuso de poder.

O Globo
Um dia após chegar às bancas uma entrevista sua, em que acusa o ministro do Esporte, Orlando Silva, de comandar um esquema criminoso no Ministério, o PM João Dias Ferreira parece não estar disposto a uma trégua. Neste domingo, Ferreira publicou em seu blog uma mensagem em que chama o ministro Orlando Silva de bandido.
A mensagem veio junto com um aviso ao PCdoB e uma carta endereçada ao ministro. Num tom autoritário e sem meias palavras, o soldado sugere ao partido ficar calado antes de sair em defesa de Orlando Silva.
Já a carta ao ministro, endereçada ao "ministro do desesporte", Ferreira diz que Orlando Silva tem o direito de se defender e falar o que quiser e ironicamente pergunta por que o secretário nacional do Ministério, Ricardo Leyser, foi procurá-lo na sexta-feira, quando soube que a matéria sairia na revista, além de insinuar que outras denúncias vão surgir.
Ao final da mensagem, um recado direto ao ministro:
"Eu não sou bandido, bandido é você e sua quadrilha que faz e refaz qualquer processo do ministério de acordo com sua conveniência e você sabe muito bem disso!".


Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
)


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