É UM MENOSPREZO POR TODOS NÓS.
ACRESCENTANDO:
O PAULO BERNARDO – MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES É MARIDO DA
SENADORA GLEISI HOFFMANN – CHEFE DA CASA CIVIL.
O GILBERTO CARVALHO – SECRETÁRIO GERAL
O GILBERTO CARVALHO – SECRETÁRIO GERAL
DA PRESIDÊNCIA É
IRMÃO DA MIRIAN BELCHIOR, MINISTRA DO
PLANEJAMENTO.
ESSA MIRIAN
BELCHIOR JÁ FOI CASADA COM O CELSO DANIEL?
VOCÊ SABIA?
A doutora Elizabete Sato, delegada que
foi escalada para investigar o processo sobre o
assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Daniel, é
tia de Marcelo Sato, marido da Lurian, que, apenas por
coincidência, é filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Exatamente: Marcelo Sato, o genro do presidente da República, é sobrinho da Delegada Elisabete Sato, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso Celso Daniel foi um "crime comum", sem motivação política. Também apenas por coincidência, Marcelo Sato é dono de uma empresa de assessoriaque presta serviços ao BESC - Banco de Santa Catarina - BESC (federalizado), no qual é dirigente Jorge Lorenzetti (churrasqueiro oficial do presidente Lula e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de dossiês). E ainda, por outra incrível coincidência, o marido da senadora Ideli Salvatti (PT) é o Presidente do BESC. CONCLUSÃO: Os cumpanhêro são, realmente, muito unidos. |
Mas nós sabemos
cantar o hino da Independência. Eles não!
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Enviado por Ricardo Noblat -
Política
O estilo de Dilma Rousseff é um choque com o jeito
Luiz Inácio Lula da Silva de ser; mas o conteúdo é parecido
Clóvis Rossi, Folha de S. Paulo
Em 36 anos de cobertura de viagens presidenciais ao
exterior, jamais havia visto o que ocorreu anteontem, quando Dilma Rousseff se
instalou no hotel Sheraton de Bruxelas, para uma estada de três dias: não havia
uma única mísera câmera/microfone de televisão para registrar o momento. Mesmo
jornalistas de texto éramos três ou quatro.
Descontada a improvável hipótese de um erro
coletivo das redes de TV, esse microinstantâneo mostra que a diplomacia
presidencial brasileira mudou o jeito de ser.
Sai o "pop star" Luiz Inácio Lula da
Silva, designação que lhe tascou outro dia o "Monde", mesmo já como
ex-presidente, entra a sóbria gerente Dilma Rousseff.
Explico melhor: com Lula e com os seus
antecessores, especialmente Fernando Henrique Cardoso, os jornalistas éramos
obrigados a ficar permanentemente de plantão porque sempre havia a
possibilidade de que o governante falasse algo inesperadamente.
Ou, no caso de Lula em especial, sempre havia um
grupo de petistas a procurá-lo, bandeiras à mão e gritos de "Lula/lá"
na garganta -imagem imperdível. Para Dilma, aqui em Bruxelas, nada, apesar de
ser a capital europeia em que, proporcionalmente, existe o maior número de
brasileiros residentes -parte da diáspora.
Dilma não fala com os jornalistas de maneira
improvisada. Nem mesmo para comentários banais, como "o dia está
lindo" ou "gostei do museu que visitei" (como o Magritte em que
esteve no domingo). Passa batida e vai direto para o carro oficial.
Fala apenas quando decide que é a hora, e sua
equipe organiza as coisas para evitar o que costumo chamar de cenas de
jornalismo explícito -aquele monte de microfones e gravadores quase no céu da
boca do presidente que se submete a essa tortura. É importante deixar claro que
prefiro esse modelo, muito mais profissional, do que o caos anterior.
Cansei de dizer aos diplomatas incumbidos da
comunicação presidencial em viagens que jamais um presidente francês, a
chanceler alemã ou o presidente dos EUA aparecem cercado dos logotipos de
emissoras, ao contrário do que acontecia regularmente com os brasileiros.
Feita essa ressalva fundamental, fica evidente
outra diferença: Lula divertia-se no exercício do cargo. O que, de resto, é
compreensível. Para quem veio de pau de arara de Pernambuco para São Paulo,
trocar o velho caminhão pela carruagem de luxo com que presidentes são
recebidos em Londres, por exemplo, é para aquecer o coração. Sinal exterior de
um homem vitorioso. Já Dilma comporta-se como se desempenhasse uma função, o
que não parece incomodá-la, mas tampouco é uma farra.
A mudança de estilo não significa mudança também de
conteúdo. Lula diria sobre a crise exatamente o que Dilma disse ontem: não é
pela via de ajustes fiscais recessivos que se resolve o problema. Mas Lula
subiria num banquinho hipotético para gritar o seu ponto, recheando-o,
preferencialmente, com histórias de seu tempo de negociador sindical. Dilma o
faz sem alterar o tom de voz, professoralmente.
Que são diferentes na forma está evidente. Se uma
forma é mais eficiente que a outra, só o tempo dirá.
Tribuna da Internet, quarta-feira, 05 de outubro de
2011 | 03:39
Sebastião Nery
Em 1944, os inimigos da ditadura já estavam
cansados de esperar que Getúlio Vargas cumprisse o compromisso de convocar
eleições. Decidiram partir para a ofensiva e lançar um candidato. Procuraram um
militar: general Heitor Borges (que, havia dito, em discurso, que os pracinhas
da FEB iam defender lá fora a democracia que queriam aqui dentro), o general
Estilac Leal e o brigadeiro Eduardo Gomes.
Procurado por Pedro Aleixo, Eduardo Gomes insistiu
que o candidato devia ser um civil e, de preferência, o próprio Pedro Aleixo.
Mas acabou aceitando não propriamente a candidatura, porque não havia eleições
convocadas, mas o lançamento de seu nome para pressionar Getulio
***
VARGAS
VARGAS
Vargas foi surpreendido e foram presos Adauto
Cardoso, Dario Magalhães, Virgílio Melo Franco e Austregésilo Athayde.
Coriolano de Góis, chefe de Polícia, disse que a ordem era do ministro da
Guerra. Dutra desmentiu: o Exército não tinha nada com as prisões. Getúlio
lulou:
- Não sei de nada. Soube apenas que o Virgílio de
Melo Franco foi preso porque anda perturbando o esforço de guerra, articulando
eleições.
Acabaram soltos, a candidatura do Brigadeiro
cresceu e Getúlio foi obrigado, em 22 de fevereiro de45, a convocar eleições
para dezembro.
***
PEDRO ALEIXO
PEDRO ALEIXO
O deputado e vice-presidente barrrado Pedro Aleixo
concluía:
1) “Em política não se deve ficar perguntando o que
fazer. Cada qual faça o que acha que deve fazer e deixe o resto por conta
dos acontecimentos
2) “Em 44, em plena ditadura, lançamos um candidato
à Presidência da República sem que tivessem sido convocadas eleições. O
lançamento é que forçou a convocação d as eleições e apressou a derrubada do
ditador.
3) “É um erro ficar-se muito atento à música
oficial para ver como se dança. Cada qual que dance com a música de suas
convicções.”
***
JOSÉ FERNANDO
JOSÉ FERNANDO
Em Minas, um jovem e competente discípulo de Pedro
Aleixo, José Fernando Aparecido de Oliveira, filho do ex-ministro da Cultura,
duas vezes prefeito de Conceição do Mato Dentro desde os 25 anos, deputado
federal aos 36, cansou de esperar Lula mudar o pais e Aécio mudar Minas.
Aliou-se a Marina Silva e, com o vice Leonardo Mattos, em 2010 foi candidato a
governador pelo Partido Verde, defendendo uma Nova Inconfidência mineira e
revelando uma notável e forte liderança no Estado. Ele
dizia:
1- “Minas pagou, nesses últimos anos, o pior
salário do Sudeste para os professores. Por quê? Sobretudo porque Minas tem
perdido muito com a falta de uma política mineral para o Brasil, que prejudica
nosso país e arrebenta Minas Gerais. Nós não temos um sistema de concessões de
jazidas como temos para o petróleo. Durante meu mandato, tentei em vão aumentar
os royalties do minério, equiparando-os aos do petróleo”.
***
MINERIOS
MINERIOS
2 – “Nós não temos um sistema de concessões de
jazidas como temos para o petróleo. Depois, há a questão de royalties que no
ano passado chegaram apenas a R$ 63 milhões no Estado, com toda a atividade
mineral. Só a prefeitura de Campos, no Rio de Janeiro, arrecadou R$ 1,250
bilhão no ano, e o Estado do Rio mais de R$ 10 bilhões com o petróleo”.
3. – “Você acha que nós podemos aceitar isso,
continuar calados diante desses números? Depois, você não tem uma cadeia
produtiva em cima da extração. Falta uma visão estratégica para agregarmos
valor ao produto que exportamos in natura. Essa é uma questão que precisa ser
colocada como ponto central, fundamental, decisivo, no debate da sucessão em
Minas”.
***
CAFÉ E LEITE
CAFÉ E LEITE
4. - “Outra questão é o café. Minas produz
mais de 20% de todo o café do mundo. Ao contrário da Colombia, não temos uma
política internacional para o café. A falta dessa política prejudica o Brasil,
mas sobretudo Minas. Nosso café é reconhecido mundialmente e exportamos
sem ser beneficiado.
A Alemanha compra nosso café in natura e nos vende
10 vezes mais caro como café solúvel, agregando valor ao produto. E nós pagamos
mais caro por um produto que é nosso, que nós
produzimos”.
5. – “Minas também tem a maior bacia leiteira da
América Latina. Não há mobilização do Governo do Estado em torno de políticas
nacionais para esse setor. Como pode um produtor rural vender um litro de leite
por R$ 0,59? Isso é menos que uma garrafa de água mineral. Nossa candidatura é
um ato de defesa dessas riquezas, um grito de basta, de consciência cívica e
moral. Por isso nossa coligação se chamou A Nova
Inconfidência”.
***
ROYALTIES
ROYALTIES
6. – “Temos que colocar os royalties do minério no
mesmo patamar do petróleo. Serão mais de R$ 5 bilhões. Mais uma coisa:
isentar todo o ICMS para a exportação mineral é muito grave. O cidadão paga 30%
de ICMS na conta de energia elétrica, 18% para o produtor de feijão. Por que
isentar um bem natural não renovável para as grandes
multinacionais?”
7. – “As mineradoras estão em todo o mundo. Na
Austrália, os royalties são 7,5% do faturamento bruto. Aqui, é 2% do líquido.
No Chile, as concessões de cobre são no sistema de concessão pública e
partilha. O dinheiro para reconstruir hoje grande parte do Chile é oriundo do
fundo do cobre.Por que aqui tem que ser no sistema de concessões gratuitas,
royalties miseráveis e isenção de ICMS para exportação? Minas não
pode continuar de joelhos e os governos estadual e federal cegos, surdos e
mudos”.
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