quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PÉROLAS DO ESTÊNIO


É UM MENOSPREZO POR TODOS NÓS.

 ACRESCENTANDO: O PAULO BERNARDO – MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES É MARIDO  DA SENADORA GLEISI HOFFMANN – CHEFE DA CASA CIVIL.
GILBERTO CARVALHO – SECRETÁRIO GERAL
DA PRESIDÊNCIA É IRMÃO DA MIRIAN BELCHIOR, MINISTRA DO 

PLANEJAMENTO.  
ESSA MIRIAN BELCHIOR JÁ FOI CASADA COM O CELSO DANIEL?
VOCÊ SABIA?
A doutora Elizabete Satodelegada que foi escalada para investigar o processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, Celso Danielé tia de Marcelo Satomarido da Lurian, que, apenas por coincidência, é filha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Exatamente:
Marcelo Satoo genro do presidente da Repúblicaé sobrinho da Delegada Elisabete Sato, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso Celso Daniel foi um "crime comum", sem motivação política.

Também apenas por coincidência, Marcelo Sato é dono de uma empresa de assessoriaque presta serviços ao BESC - Banco de Santa Catarina - BESC (federalizado), no qual é dirigente Jorge Lorenzetti (churrasqueiro oficial do presidente Lula e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de dossiês).

E ainda, por outra incrível coincidênciao marido da senadora Ideli Salvatti (PT) é o Presidente do BESC. 
CONCLUSÃO: Os cumpanhêro são, realmente, muito unidos.

 Mas nós sabemos cantar o hino da Independência. Eles não!





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Enviado por Ricardo Noblat -
Política
O estilo de Dilma Rousseff é um choque com o jeito Luiz Inácio Lula da Silva de ser; mas o conteúdo é parecido
Clóvis Rossi, Folha de S. Paulo
Em 36 anos de cobertura de viagens presidenciais ao exterior, jamais havia visto o que ocorreu anteontem, quando Dilma Rousseff se instalou no hotel Sheraton de Bruxelas, para uma estada de três dias: não havia uma única mísera câmera/microfone de televisão para registrar o momento. Mesmo jornalistas de texto éramos três ou quatro.
Descontada a improvável hipótese de um erro coletivo das redes de TV, esse microinstantâneo mostra que a diplomacia presidencial brasileira mudou o jeito de ser.
Sai o "pop star" Luiz Inácio Lula da Silva, designação que lhe tascou outro dia o "Monde", mesmo já como ex-presidente, entra a sóbria gerente Dilma Rousseff.
Explico melhor: com Lula e com os seus antecessores, especialmente Fernando Henrique Cardoso, os jornalistas éramos obrigados a ficar permanentemente de plantão porque sempre havia a possibilidade de que o governante falasse algo inesperadamente.
Ou, no caso de Lula em especial, sempre havia um grupo de petistas a procurá-lo, bandeiras à mão e gritos de "Lula/lá" na garganta -imagem imperdível. Para Dilma, aqui em Bruxelas, nada, apesar de ser a capital europeia em que, proporcionalmente, existe o maior número de brasileiros residentes -parte da diáspora.
Dilma não fala com os jornalistas de maneira improvisada. Nem mesmo para comentários banais, como "o dia está lindo" ou "gostei do museu que visitei" (como o Magritte em que esteve no domingo). Passa batida e vai direto para o carro oficial.
Fala apenas quando decide que é a hora, e sua equipe organiza as coisas para evitar o que costumo chamar de cenas de jornalismo explícito -aquele monte de microfones e gravadores quase no céu da boca do presidente que se submete a essa tortura. É importante deixar claro que prefiro esse modelo, muito mais profissional, do que o caos anterior.
Cansei de dizer aos diplomatas incumbidos da comunicação presidencial em viagens que jamais um presidente francês, a chanceler alemã ou o presidente dos EUA aparecem cercado dos logotipos de emissoras, ao contrário do que acontecia regularmente com os brasileiros.
Feita essa ressalva fundamental, fica evidente outra diferença: Lula divertia-se no exercício do cargo. O que, de resto, é compreensível. Para quem veio de pau de arara de Pernambuco para São Paulo, trocar o velho caminhão pela carruagem de luxo com que presidentes são recebidos em Londres, por exemplo, é para aquecer o coração. Sinal exterior de um homem vitorioso. Já Dilma comporta-se como se desempenhasse uma função, o que não parece incomodá-la, mas tampouco é uma farra.
A mudança de estilo não significa mudança também de conteúdo. Lula diria sobre a crise exatamente o que Dilma disse ontem: não é pela via de ajustes fiscais recessivos que se resolve o problema. Mas Lula subiria num banquinho hipotético para gritar o seu ponto, recheando-o, preferencialmente, com histórias de seu tempo de negociador sindical. Dilma o faz sem alterar o tom de voz, professoralmente.
Que são diferentes na forma está evidente. Se uma forma é mais eficiente que a outra, só o tempo dirá.

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Tribuna da Internet, quarta-feira, 05 de outubro de 2011 | 03:39
Sebastião Nery
Em 1944, os inimigos da ditadura já estavam cansados de esperar que Getúlio Vargas cumprisse o compromisso de convocar eleições. Decidiram partir para a ofensiva e lançar um candidato. Procuraram um militar: general Heitor Borges (que, havia dito, em discurso, que os pracinhas da FEB iam defender lá fora a democracia que queriam aqui dentro), o general Estilac Leal e o brigadeiro Eduardo Gomes.
Procurado por Pedro Aleixo, Eduardo Gomes insistiu que o candidato devia ser um civil e, de preferência, o próprio Pedro Aleixo. Mas acabou aceitando não propriamente a candidatura, porque não havia eleições convocadas, mas o lançamento de seu nome para pressionar Getulio
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VARGAS
Vargas foi surpreendido e foram presos Adauto Cardoso, Dario Magalhães, Virgílio Melo Franco e Austregésilo Athayde. Coriolano de Góis, chefe de Polícia, disse que a ordem era do ministro da Guerra. Dutra desmentiu: o Exército não tinha nada com as prisões. Getúlio lulou:
- Não sei de nada. Soube apenas que o Virgílio de Melo Franco foi preso porque anda perturbando o esforço de guerra, articulando eleições.
Acabaram soltos, a candidatura do Brigadeiro cresceu e Getúlio foi obrigado, em 22 de fevereiro de45, a convocar eleições para dezembro.
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PEDRO ALEIXO
O deputado e vice-presidente barrrado Pedro Aleixo concluía:
1) “Em política não se deve ficar perguntando o que fazer. Cada qual  faça o que acha que deve fazer e deixe o resto por conta dos acontecimentos
2) “Em 44, em plena ditadura, lançamos um candidato à Presidência da República sem que tivessem sido convocadas eleições. O lançamento é que forçou a convocação d as eleições e apressou a derrubada do ditador.
3) “É um erro ficar-se muito atento à música oficial para ver como se dança. Cada qual que dance com a música de suas convicções.”
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JOSÉ FERNANDO
Em Minas, um jovem e competente discípulo de Pedro Aleixo, José Fernando Aparecido de Oliveira, filho do ex-ministro da Cultura, duas vezes prefeito de Conceição do Mato Dentro desde os 25 anos, deputado federal aos 36, cansou de esperar Lula mudar o pais e Aécio mudar Minas. Aliou-se a Marina Silva e, com o vice Leonardo Mattos, em 2010 foi candidato a governador pelo Partido Verde, defendendo uma Nova Inconfidência mineira e revelando uma notável e forte liderança no Estado. Ele dizia:        
1- “Minas pagou, nesses últimos anos, o pior salário do Sudeste para os professores. Por quê? Sobretudo porque Minas tem perdido muito com a falta de uma política mineral para o Brasil, que prejudica nosso país e arrebenta Minas Gerais. Nós não temos um sistema de concessões de jazidas como temos para o petróleo. Durante meu mandato, tentei em vão aumentar os royalties do minério, equiparando-os aos do petróleo”.
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MINERIOS
2 – “Nós não temos um sistema de concessões de jazidas como temos para o petróleo. Depois, há a questão de royalties que no ano passado chegaram apenas a R$ 63 milhões no Estado, com toda a atividade mineral. Só a prefeitura de Campos, no Rio de Janeiro, arrecadou R$ 1,250 bilhão no ano, e o Estado do Rio mais de R$ 10 bilhões com o petróleo”.                     
3. – “Você acha que nós podemos aceitar isso, continuar calados diante desses números? Depois, você não tem uma cadeia produtiva em cima da extração. Falta uma visão estratégica para agregarmos valor ao produto que exportamos in natura. Essa é uma questão que precisa ser colocada como ponto central, fundamental, decisivo, no debate da sucessão em Minas”.                  
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CAFÉ E LEITE
4. - “Outra questão é o café. Minas produz mais de 20% de todo o café do mundo. Ao contrário da Colombia, não temos uma política internacional para o café. A falta dessa política prejudica o Brasil, mas sobretudo Minas.  Nosso café é reconhecido mundialmente e exportamos sem ser beneficiado.                                    
A Alemanha compra nosso café in natura e nos vende 10 vezes mais caro como café solúvel, agregando valor ao produto. E nós pagamos mais caro por um produto que é nosso, que nós produzimos”.                                 
5. – “Minas também tem a maior bacia leiteira da América Latina. Não há mobilização do Governo do Estado em torno de políticas nacionais para esse setor. Como pode um produtor rural vender um litro de leite por R$ 0,59? Isso é menos que uma garrafa de água mineral. Nossa candidatura é um ato de defesa dessas riquezas, um grito de basta, de consciência cívica e moral. Por isso nossa coligação se chamou A Nova Inconfidência”.                    
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ROYALTIES        
6. – “Temos que colocar os royalties do minério no mesmo patamar  do petróleo. Serão mais de R$ 5 bilhões. Mais uma coisa: isentar todo o ICMS para a exportação mineral é muito grave. O cidadão paga 30% de ICMS na conta de energia elétrica, 18% para o produtor de feijão. Por que isentar um bem natural não renovável para as grandes multinacionais?”                                        
7. – “As mineradoras estão em todo o mundo. Na Austrália, os royalties são 7,5% do faturamento bruto. Aqui, é 2% do líquido. No Chile, as concessões de cobre são no sistema de concessão pública e partilha. O dinheiro para reconstruir hoje grande parte do Chile é oriundo do fundo do cobre.Por que aqui tem que ser no sistema de concessões gratuitas, royalties miseráveis e isenção de ICMS para exportação?  Minas não pode continuar de joelhos e os governos estadual e federal cegos, surdos e mudos”.

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Estênio Negreiros
Fortaleza,CE


"As leis são como as teias de aranha; os pequenos insetos prendem-se nelas, e os grandes rasgam-nas sem custo”. (Anacaris, sábio grego, da Antiguidade
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