NOBRES:
Segmentos da sociedade por tradição é deveras acomodada sobre o cotidiano da
política do país. Distraídas não vem apoiando as ações de partida promovidas
por entidades de representação da sociedade brasileira. As vezes mobilizada
“entram na festa” por puro modismo. Por outro lado as entidades de maior
representação da sociedade se engajam para poder dar força as propostas que
estão sendo adotadas pela representação política de nossa
sociedade como
eternos vigilantes das corporações tidas como de costume e peculiar. Também devemos incluir as forças sindicais
apesar de urgir um influente papel de agente movimentado para as categorias do
trabalho, quando naturalmente se expressa mais o específico interesse do
trabalhador. Referimos-nos a tão programada reforma política. Ao se verificar
no mundo dessas propostas é uma atenção dos parlamentares no sentido de
continuar com as mesmas ações potencializadas a seus interesses. A manutenção e
poder de caciques eleitorais são a centralização de seus interesses. A única alternativa, mesmo que a indiferença
da sociedade é acionar o poder de mobilização das instituições junto a esse
povo, seria o ponto de partida para a reforma política que ora tramita no Congresso
Nacional onde a cidadania política “passeia” aparentemente indiferente diante
de uma reforma que poderia mudar os destinos da política brasileira. O
Congresso, mais uma vez passa a receber naturalmente como “depositário
confiante da sociedade!”, para que venha promover um intento na vida política
brasileira, mesmo contrariando o contradito da população em termos de
confiabilidade constatada isoladamente por várias fontes de pesquisas onde se
põe em dúvida o descrédito na maioria de nossos representantes políticos e
obviamente na instituição. Consolidada a confiança da sociedade, esperamos que viesse
acontecer: ‘com a maior concentração de pensamento do cidadão’ para esta
questão de relevância magnífica se daria maior ênfase, também, a promoção das
reformas institucionais, mais bem direcionadas aos brasileiros. Diante dessa
expectativa de reforma que está aí, constitui um remonte de interesses sempre
adaptado para o dia a dia. Aí está o ponto que transcende as demais: Mesmo assim
se faz sentir que a população está extremamente cansada e conseqüentemente
desinteressada. Mesmo assim, aponta soluções paliativas, sugerem medidas
drásticas, mas poucos vão ao fundo da questão para identificar as verdadeiras
raízes dos problemas que estão pendentes de solução do Estado Brasileiro. Diante
dessa situação se explica os porquês dos fatos que no dia a dia são divulgados
nos meios de comunicação do nosso país. O governo que é preponderante à plebe e
a multidão nada mais são do que o subproduto resultante da “corrosão” da
democracia. A confusão de segmentos é latente, com a assunção democrática no
país, eles entenderam que o verdadeiro Estado de Direito é uma democracia aplicada
nos Direitos e, nunca nos deveres. Reiteramos o caso atinge diretamente a
fragilidade de nossas instituições. – Aí por conta das razões de sua formatação
constitucional vem dando figura a vários questionamentos: O somatório de
indefinições dá resultado ao falso entendimento de que tudo é possível para se
completar com seus direitos. Em síntese vivenciamos aos múltiplos escândalos em
que o povo assiste indiferentemente e sua larga maioria não é efetivamente punida,
se estabelecendo uma conjuntura do agravamento e do seu enfraquecimento. Ainda
vale tudo para ascender e continuar na política por todas suas instituições,
principalmente o que nos faz transparecer a conduta pelo vil financeiro, não
raro, por meios escusos. Obviamente os valores relativos à ética e até mesmo à
formação intelectual estão definitivamente fora do padrão. Isto faz se notar que
segmentos “usam da premissa, a cada dia”. As causas e efeitos se generalizam. Quem
quer se “dar bem” não pode ficar perdendo tempo com assuntos filosóficos. No
atual “estágio” – o dinheiro abre as portas prá tudo, sendo relevante a sua
procedência. Tem muita gente vivendo à custa de atividades ilícitas. Seguir ao
pé da letra tem um provérbio popular “deixa estar pra ver como é que fica” o
resultado é este que estamos vivenciando. Corrupção (o mau dos males), tráfico
de drogas, assassinatos, roubo, furto não saem dos noticiários. Nesse “estágio”
– o cidadão: - é obrigado a cumprir com os seus deveres; e o marginal: - cobra e
sempre é, atendido com seus “direitos”!- Mudar este quadro em curto prazo não
será tarefa fácil. Infelizmente carecemos de cidadãos dispostos a servir de
exemplo. Os poucos que se arriscam a tentar fazer alguma coisa, - contra essa sujeira-, são convidados a
entrar no esquema ou então devem partir em retirada. Cada um está preocupado
apenas com o seu próprio bem-estar embora que seja efêmero: Os exemplos estão
diante de nossos olhos. O Estado Nacional reflete o modo de pensar do povo que
o habita. Não é a mais pura realidade? E visível a necessidade de mudarmos o
comportamento. Teremos que adotar medidas para revitalizar incrementar e
divulgar a importância do engajamento de toda a população para solução dos
problemas sociais que estão a colocar sobre suspeitas a nossa proclamada
sociedade democrática do direito. Momento melhor do que este dificilmente irá
ocorrer novamente. Sua consolidação se efetivará a nossa consciência. Aí não teremos
que confundir como essência de “democracia plena”, com “democracia anárquica”.
Estamos vivenciando essa situação comprometedora das nossas instituições. O
verdadeiro Estado Democrático foi criado para devolver o Brasil o direito e o
dever de seus cidadãos, através de agentes políticos sem a maquiagem transcendente
do “jeitinho brasileiro”. Diante dessas esquisitices que parecem normais pelos
maiores segmentos da sociedade de políticos, não seja projetada de maneira
utópica e irracional para o futuro do país. Precisamos acordar para encontrar a
solução política em promover as vastas e profundas reformas.
Antônio
Scarcela Jorge
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