sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O QUE NOS RESTA ESPERAR - jornalista Scarcela Jorge


NOBRES: Segmentos da sociedade por tradição é deveras acomodada sobre o cotidiano da política do país. Distraídas não vem apoiando as ações de partida promovidas por entidades de representação da sociedade brasileira. As vezes mobilizada “entram na festa” por puro modismo. Por outro lado as entidades de maior representação da sociedade se engajam para poder dar força as propostas que estão sendo adotadas pela representação política de nossa

sociedade como eternos vigilantes das corporações tidas como de costume e peculiar.  Também devemos incluir as forças sindicais apesar de urgir um influente papel de agente movimentado para as categorias do trabalho, quando naturalmente se expressa mais o específico interesse do trabalhador. Referimos-nos a tão programada reforma política. Ao se verificar no mundo dessas propostas é uma atenção dos parlamentares no sentido de continuar com as mesmas ações potencializadas a seus interesses. A manutenção e poder de caciques eleitorais são a centralização de seus interesses.  A única alternativa, mesmo que a indiferença da sociedade é acionar o poder de mobilização das instituições junto a esse povo, seria o ponto de partida para a reforma política que ora tramita no Congresso Nacional onde a cidadania política “passeia” aparentemente indiferente diante de uma reforma que poderia mudar os destinos da política brasileira. O Congresso, mais uma vez passa a receber naturalmente como “depositário confiante da sociedade!”, para que venha promover um intento na vida política brasileira, mesmo contrariando o contradito da população em termos de confiabilidade constatada isoladamente por várias fontes de pesquisas onde se põe em dúvida o descrédito na maioria de nossos representantes políticos e obviamente na instituição. Consolidada a confiança da sociedade, esperamos que viesse acontecer: ‘com a maior concentração de pensamento do cidadão’ para esta questão de relevância magnífica se daria maior ênfase, também, a promoção das reformas institucionais, mais bem direcionadas aos brasileiros. Diante dessa expectativa de reforma que está aí, constitui um remonte de interesses sempre adaptado para o dia a dia. Aí está o ponto que transcende as demais: Mesmo assim se faz sentir que a população está extremamente cansada e conseqüentemente desinteressada. Mesmo assim, aponta soluções paliativas, sugerem medidas drásticas, mas poucos vão ao fundo da questão para identificar as verdadeiras raízes dos problemas que estão pendentes de solução do Estado Brasileiro. Diante dessa situação se explica os porquês dos fatos que no dia a dia são divulgados nos meios de comunicação do nosso país. O governo que é preponderante à plebe e a multidão nada mais são do que o subproduto resultante da “corrosão” da democracia. A confusão de segmentos é latente, com a assunção democrática no país, eles entenderam que o verdadeiro Estado de Direito é uma democracia aplicada nos Direitos e, nunca nos deveres. Reiteramos o caso atinge diretamente a fragilidade de nossas instituições. – Aí por conta das razões de sua formatação constitucional vem dando figura a vários questionamentos: O somatório de indefinições dá resultado ao falso entendimento de que tudo é possível para se completar com seus direitos. Em síntese vivenciamos aos múltiplos escândalos em que o povo assiste indiferentemente e sua larga maioria não é efetivamente punida, se estabelecendo uma conjuntura do agravamento e do seu enfraquecimento. Ainda vale tudo para ascender e continuar na política por todas suas instituições, principalmente o que nos faz transparecer a conduta pelo vil financeiro, não raro, por meios escusos. Obviamente os valores relativos à ética e até mesmo à formação intelectual estão definitivamente fora do padrão. Isto faz se notar que segmentos “usam da premissa, a cada dia”. As causas e efeitos se generalizam. Quem quer se “dar bem” não pode ficar perdendo tempo com assuntos filosóficos. No atual “estágio” – o dinheiro abre as portas prá tudo, sendo relevante a sua procedência. Tem muita gente vivendo à custa de atividades ilícitas. Seguir ao pé da letra tem um provérbio popular “deixa estar pra ver como é que fica” o resultado é este que estamos vivenciando. Corrupção (o mau dos males), tráfico de drogas, assassinatos, roubo, furto não saem dos noticiários. Nesse “estágio” – o cidadão: - é obrigado a cumprir com os seus deveres; e o marginal: - cobra e sempre é, atendido com seus “direitos”!- Mudar este quadro em curto prazo não será tarefa fácil. Infelizmente carecemos de cidadãos dispostos a servir de exemplo. Os poucos que se arriscam a tentar fazer alguma coisa, - contra essa sujeira-, são convidados a entrar no esquema ou então devem partir em retirada. Cada um está preocupado apenas com o seu próprio bem-estar embora que seja efêmero: Os exemplos estão diante de nossos olhos. O Estado Nacional reflete o modo de pensar do povo que o habita. Não é a mais pura realidade? E visível a necessidade de mudarmos o comportamento. Teremos que adotar medidas para revitalizar incrementar e divulgar a importância do engajamento de toda a população para solução dos problemas sociais que estão a colocar sobre suspeitas a nossa proclamada sociedade democrática do direito. Momento melhor do que este dificilmente irá ocorrer novamente. Sua consolidação se efetivará a nossa consciência. Aí não teremos que confundir como essência de “democracia plena”, com “democracia anárquica”. Estamos vivenciando essa situação comprometedora das nossas instituições. O verdadeiro Estado Democrático foi criado para devolver o Brasil o direito e o dever de seus cidadãos, através de agentes políticos sem a maquiagem transcendente do “jeitinho brasileiro”. Diante dessas esquisitices que parecem normais pelos maiores segmentos da sociedade de políticos, não seja projetada de maneira utópica e irracional para o futuro do país. Precisamos acordar para encontrar a solução política em promover as vastas e profundas reformas.  
Antônio Scarcela Jorge

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