sábado, 22 de outubro de 2011

O QUARTO PODER E A DEMOCRACIA - Jornalista Scarcela Jorge


A essência da democracia tem dimensões gigantescas quanto que o nosso país trás uma cultura impar para desembarcar em ações desabonadoras da política. Desde o princípio que a sociedade acompanha o desenvolvimento dos tempos em toda extensão desde a era espacial quando imaginamos ser o limite para o progresso tecnológico. Ao contrário; a sistemática progressista predomina: ‘o poder estancou: ’ Velhas manias são próprias do político mais preciso que

encastela no poder o maior segmento de mando da nação, estão comprometidos por um corporativismo natural que sempre deságua em ações corruptas. A sociedade comum é fiel pagadora recaindo em nossos ombros todo ônus do “descalabro político” que se acentua. Para o governo sobra dinheiro em profusão, quando aplicado quase sempre resulta em desvios. Porém a sociedade ver faltar investimentos para saúde e a educação. Infraestrutura! – o governo está passando para atividade privada quase tudo – uma contradição! Os “lulopetista”, antes de ascender o poder, condenavam toda espécie, este método, a sociedade o avalizou, mais uma vez foi enganada. O governo que se acostumou com atos escusos e se tornou natural.  Ficando os trilhos da sociedade nas encostas do antagonismo. Por força do povo está em pauta no parlamento à reforma política, (que poderá entra em vigor para as eleições de 2014 ou 2016, ninguém sabe) essa ação futura ensaia o resgate ético e moral diante da sociedade que no momento impera momentos de incertezas, em posto, de normas aplicadas essencialmente questionáveis do nosso ordenamento jurídico. Por outro lado, se coloca como ordem: - assentar as questões políticas de relevo que formatariam o anseio de nossa sociedade, jamais, excluí-los desses projetos. Pois bem, vêm aí as eleições municipais de 2012, que certamente, a expressão de democracia ganha excelente destaque. Iríamos aperfeiçoar elementos de nossas instituições, voltadas para o processo eleitoral em sentido universal. A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal em eleições regulares. Esses são conceitos filosóficos e que na prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso. Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro instrumento poderosíssimo, que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização - é a imprensa-, por meio da “condução” da opinião pública: - “tendo um papel fundamental em busca do poder de passar para sociedade os conhecimentos provocados pela ciência da notícia.” A imprensa tem o poder de mobilizar a sociedade principalmente levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Por outro lado a imprensa também pode ser nociva, quando detém o monopólio da informação, se coloca de forma parcial diante de um fato, distorce ou camufla pontos de vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma elite minoritária. No plano nacional tivemos a “Era do sensacionalismo” constituía-se desta forma, na manipulação e na condução em prol de um projeto ou programa que certo meio de comunicação julga melhor para toda sociedade. Em uma campanha política, a escolha maior está no projeto de sociedade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. É aí que reside o nó democrático. Infelizmente, nem sempre uma eleição vai ser a garantia de que a saúde e a educação vão melhorar, porque muitos políticos teimam em “gerenciar” e não “governar”. E de certa forma, a democracia é inimiga número um do gerenciamento e das leis de mercado. Por tudo isso, é uma visão um tanto mesquinha e simplista do que seja a educação, como se pudéssemos resumi-la à empregabilidade. A educação é condição fundamental ao desenvolvimento social e intelectual de um povo. A educação, refém do mercado faz o cidadão também refém da opinião pública, muitas vezes contrária ao interesse da sociedade. A educação deve ser libertadora. A cidadania deve ser aquela de participação, do poder de decisão, de fazer escolhas sociais e políticas e não somente econômicas. Uma boa formação proporciona aos sujeitos autonomia e disposição.                        Antônio Scarcela Jorge

Um comentário:

  1. A real democracia é memso impossível de existir, imagina todo povo brasileiro participando diretamente de todas as decições da federação. O que existe é uma real demagogia, um povo manipulado e governado por uma minoria detentora de todo aparato administrativo do Estado. Elíte minoritária maquiavélica, detentora de maior parte do Capital, da imprensa, dos meios de produções, das terras do Estado e lógico possuidora de escravos (operários) assalariádos. Deste últimos que tentar força a barra contra o SISTEMA, com certeza virá as chicotadas (cadéia) apenas mais um aparelho repressivo do Estado brasileiro reservada para os pretos e pobres rebeldes(escravos). "Uma esmola, para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão." (Luiz Gonzaga)

    "Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias. Quando os homens são corruptos , as leis são inúteis."

    Cris5

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